Uma nova molécula também foi apresentada em congresso científico.
Os avanços tecnológicos proporcionados pela pesquisa científica estiveram em evidência durante o 33º Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas. Na ocasião, pautas importantes sobre o tema foram debatidas por cientistas, pesquisadores e especialistas do setor.
O time de pesquisadores da Syngenta participou do evento com o lançamento do programa “Manejo Limpo” e a apresentação de uma molécula inédita e inovadora: Biciclopirona.
O que é um “Manejo Limpo?”
A nova proposta da Syngenta consiste em um manejo integrado com a inclusão de boas práticas no controle das plantas daninhas, além do uso do glifosato. Durante a apresentação, Murilo Borges, Gerente de Marketing da linha de herbicidas, destacou a necessidade de uma linguagem única em campo, que valorize as moléculas e as inovações de modo mais assertivo.
“Controlar plantas daninhas não é simplesmente usar glifosato; controlar tornou-se manejar. A nossa proposta é conhecer o nosso inimigo e as melhores ferramentas que devemos utilizar, que não são só os herbicidas”, afirmou Murilo.
As boas práticas incluem técnicas e tecnologias agrícolas que, quando integradas, podem contribuir para o melhor controle e a diminuição da velocidade com que a resistência das plantas daninhas evolui no Brasil.
“O agricultor ganha muito ao adotar essas técnicas agrícolas para esse manejo”, destaca Murilo.
Um dos exemplos citados durante o lançamento foi na cultura do milho, onde o controle de daninhas começa após a colheita. Normalmente, o produtor tem o hábito de realizar a dessecação simples, entrar com glifosato e, em seguida, com uma pós emergência simples. No entanto, essa técnica de manejo já contribuiu para o surgimento de 58 espécies resistentes na agricultura brasileira.
A nova proposta da Syngenta considera as melhores estratégias para cada sistema de produção e personaliza o controle de plantas daninhas.
“Essa é uma proposta nova, que visa utilizar melhor essas ferramentas, que não são somente os herbicidas, mas sim as boas práticas nas mais variadas técnicas agrícolas”, finaliza Murilo.
Como funciona a Biciclopirona para o controle de plantas daninhas?
A mais recente molécula apresentada pela Syngenta durante o congresso traz um amplo espectro e características importantes para o controle de daninhas em várias culturas, inclusive para as mais desafiadoras no cultivo de cana-de-açúcar.
Lupérsio Garcia, Desenvolvimento Técnico de Mercado em cana-de-açúcar da Syngenta, explica que a inovação permite tratar também grupos diferenciados de daninhas com excelência.
“Um exemplo são as gramíneas de difícil controle e folhas largas. Estamos falando de um produto completo que pode ser usado durante todo o ano na cana-de-açúcar e com segurança”, pontua.
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A novidade também poderá ser combinada com outras moléculas e traz uma mudança significativa no controle de daninhas na cana-de-açúcar. O grande desafio do colchão de palha nessa cultura destacou a atuação da molécula, que possui condições físicas e químicas para atravessá-lo. “Estamos chegando com uma tecnologia que vai atender a esse desafio, preservando a produtividade e sem causar danos.”
Qual o impacto de uma nova molécula no mercado?
Há muito tempo o mercado não registrava o lançamento de tantas novidades no controle de plantas daninhas. O congresso foi uma oportunidade para dar evidência a essas tecnologias, e para o Presidente do Congresso Brasileiro de Ciência das Plantas Daninhas, Caio Carbonari, a molécula Biciclopirona chega com versatilidade e grande relevância no mercado.
“Ela será valiosa em vários mercados para a agricultura brasileira, principalmente em um cenário com aumento na complexidade de daninhas e avanço na resistência delas”, afirma.
Segundo ele, a necessidade de tecnologias que auxiliem nesse controle é extremamente importante para o atual momento da agricultura brasileira, onde essas plantas têm se adaptado com muita facilidade.
“Sem dúvida, trazer novas ferramentas que possam agregar nesse manejo tem uma contribuição muito importante, agregando competitividade para nossa agricultura, reduzindo custos e proporcionando mais eficiência produtiva”, finalizou.
Pelo estande da Syngenta, pesquisadores e palestrantes renomados também passaram ao longo do evento.
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