A safra 2023/24 de cana-de-açúcar promete ser mais favorável se comparada às duas anteriores, que sofreram impactos da estiagem causada pelo fenômeno La Niña nas principais regiões produtoras de cana do país.

As previsões de maior regularidade e uniformidade das chuvas para os Estados produtores da região Centro-Sul melhoram as expectativas, por outro lado, isso também favorece a incidência de plantas daninhas que limitam o potencial produtivo da cultura.

Se o cenário significa um alívio para os canavicultores que vinham driblando a seca, torna-se também um alerta para dobrar a atenção quando o assunto é manejo de plantas daninhas, cuja incidência aumenta nos canaviais em pleno desenvolvimento, prejudicando a produtividade e a qualidade no período pré-colheita.

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Plantas daninhas na pré-colheita da cana: danos e desafios

A versatilidade industrial da cana-de-açúcar exige práticas sofisticadas de cultivo, isso porque as lavouras não devem produzir somente em volume elevado, mais importante do que isso é o teor de ATR (Açúcar Total Recuperável), definidor da qualidade da colheita e do rendimento da produção dos principais derivados (açúcar e etanol).

A presença de plantas daninhas nas fases finais da cultura pode gerar um produto menos competitivo no mercado e aumentar o custo de produção (com consequente queda no lucro), visto que interfere no desenvolvimento da cana, prejudica as operações na lavoura e aumenta o volume de impurezas encontradas durante a moagem.

Estudos indicam que, mesmo aplicando o devido manejo pré-emergente, a permanência de daninhas no final do ciclo da cana pode causar danos, reduzindo em até 28% a produtividade. Esse prejuízo está relacionado a três fatores principais:

  • maior incidência de patógenos e pragas: sendo as daninhas também hospedeiras de organismos nocivos à cultura, sua presença favorece o desenvolvimento e a permanência deles nas lavouras;
  • dificuldade no processo de colheita: a presença de daninhas pode prejudicar a colheita, aumentando o tempo de operação e causando possíveis danos mecânicos na matéria-prima;
  • alterações morfofisiológicas: o estresse causado pela matocompetição pode afetar a estrutura da planta e a produção de sacarose, prejudicando a qualidade da matéria-prima e, por consequência, os resultados industriais quanto ao etanol e ao açúcar.

Assim como as gramíneas, as daninhas de folhas largas, em especial a corda-de-viola e as merremias também são muito prejudiciais à cultura em fase de pré-colheita. Isso significa que é preciso controlar todas as espécies de daninhas na cana para proteger as características que oferecem qualidade à matéria-prima (pureza, ATR, TCH etc.), que sofrem déficits quando a cultura convive com plantas invasoras.

Desafios

Cana-de-açúcar

Um dos grandes obstáculos para o sucesso da safra de cana é a alta variedade de daninhas que podem incidir na pré-colheita. Regiões que passam por longos períodos de estiagem e que, com o avançar do ciclo da cultura, recebem alguma quantidade de chuva, podem sofrer com a emergência tardia de daninhas diversas.

A corda-de-viola, por exemplo, que é considerada de importância primária pelo alto potencial de dano que causa à canavicultura, apresenta grande quantidade de reserva de sementes no solo, que emergem sob condições climáticas favoráveis.

Danos

Estudos agronômicos realizados em cultivos de cana-de-açúcar que visam compreender as interferências que as daninhas causam à cultura permitiram observar que:

  • há redução de cerca de 34% na densidade de colmos nas áreas de cana em fase final de desenvolvimento em convivência com as principais daninhas;
  • há redução na produtividade da cultura de 30% a 80%, considerando as mesmas condições;
  • há redução na quantidade de ATR, que é proporcional ao tempo de convivência da cultura com a daninha.

Esses danos agravam-se em períodos de alta umidade, pelo aumento da incidência das plantas invasoras.

Controle pós-emergente de daninhas na cana

Diante desse cenário, o melhor aliado do canavicultor é um herbicida pós-emergente, como Calipen® SC. A solução controla um amplo espectro de daninhas, tanto gramíneas quanto folhas largas, sem agredir a planta de cana-de-açúcar, que precisa ser mantida intacta em seu período final de desenvolvimento.

Calipen® SC é composto pelos ativos mesotriona e atrazina, que promovem um excelente controle das principais gramíneas e também das daninhas de folhas largas de difícil controle, além de ser altamente seletivo à cana-de-açúcar. A seguir, um exemplo da performance do produto em campo:

Esse herbicida para cana é estratégico em todas as situações do cultivo, por conta de sua flexibilidade de aplicação, adicionando performance de controle em pós-emergência das daninhas quando a pulverização não perdura até o fechamento das entrelinhas.

Segundo Renato Pirola, Gerente de Marketing Syngenta, “Calipen® SC é o pós-emergente essencial, porque pode ser aplicado em todas as situações, seja na pós-inicial, na pós-tardia e até mesmo em pré-colheita, com registro de aplicação aérea, controlando folha estreita e folha larga com ótima seletividade para a cultura da cana-de-açúcar.”

Em resumo, os principais benefícios que Calipen® SC entrega ao canavicultor são:

  • amplo espectro de controle para folhas largas e estreitas;
  • praticidade de uma mistura pronta;
  • alto nível de eficácia;
  • flexibilidade para ser usado em vários momentos;
  • seletividade.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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