Atualizado em 24/09/2024.

A soja é uma das culturas mais importantes do Brasil, sendo uma das principais commodities de exportação. Ocupando a maior área de produção de grãos, a leguminosa contribui para a economia e desenvolvimento do país. No entanto, a produtividade dessa cultura enfrenta desafios constantes, como a competição com plantas daninhas.

O cenário das plantas daninhas na cultura da soja é preocupante, com um aumento significativo de espécies resistentes a herbicidas dificultando o controle e resultando em desafios para os produtores. A resistência de algumas espécies tem levado a maiores custos de produção, exigindo adoção de estratégias de manejo integradas para minimizar os impactos na produtividade.

Nesse cenário, a dessecação pré-plantio é uma prática fundamental para garantir o sucesso da cultura da soja. Essa técnica permite a eliminação das plantas daninhas antes da semeadura, garantindo um ambiente mais limpo e propício para o desenvolvimento da cultura.

A realização adequada da dessecação pré-plantio tem várias vantagens, como a redução da infestação ao longo do ciclo da cultura, a diminuição da necessidade de aplicações de herbicidas durante a safra e a contribuição para a longevidade da eficiência das moléculas herbicidas.

Por isso é importante desmistificar alguns mitos e reafirmar as verdades para que o produtor tome as melhores decisões no manejo das plantas daninhas.

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A importância da dessecação pré-plantio da soja

As plantas daninhas são uma ameaça significativa à produtividade da soja, competindo por recursos essenciais, como luz, água e nutrientes, e podendo levar à redução do rendimento da lavoura. A germinação, a emergência e o desenvolvimento inicial da soja são fases críticas, e a presença de plantas daninhas pode diminuir a população de plantas de soja e reduzir o potencial produtivo. 

Além disso, dificultam o manejo agrícola, elevando os custos de produção devido ao maior uso de herbicidas, especialmente em casos de resistência, como ocorre com a buva (Conyza bonariensis) e o caruru (Amaranthus spp.) que apresentam resistência ao glifosato.

Além dessas espécies, a trapoeraba, o leiteiro, a corda-de-viola e outras, são comumente encontradas na entressafra, além das plantas tigueras – restos de culturas anteriores – que ajudam a manter a “ponte verde”, contribuindo para a incidência de pragas e doenças.

As plantas daninhas também podem produzir efeitos alelopáticos liberando substâncias que afetam o desenvolvimento inicial da soja. Por isso deve existir a preocupação em se fazer o manejo no momento certo, ainda no pré-plantio. 

Entendendo a importância dessa prática, é necessário analisar mitos e verdades comuns sobre o uso de herbicidas, para que as medidas corretas sejam tomadas na execução de uma dessecação pré-plantio eficiente.

Mito ou verdade: a resistência às moléculas herbicidas é uma realidade?

Verdade. O uso recorrente de um único princípio ativo ou do mesmo grupo químico em uma mesma área, ao longo de várias safras e em diferentes estágios da cultura, levou ao surgimento de plantas daninhas resistentes aos principais herbicidas do mercado. 

Nesse cenário, com o tempo, apenas as variedades resistentes ao princípio ativo específico sobrevivem, reduzindo a eficácia do controle.

Diante disso, uma dessecação pré-plantio bem-feita possibilita uma menor infestação ao longo da safra, diminuindo a necessidade de aplicações sequenciais e criando uma reação em cadeia positiva, reduzindo a quantidade de herbicida aplicado e dificultando a seleção de resistência.

Assim, a rotação de ativos é fundamental para um programa eficaz de manejo antirresistência de plantas daninhas, reduzindo o uso sequencial e prolongando a vida útil dos herbicidas. Isso implica em alternar ativos de diferentes grupos químicos dentro de um mesmo ciclo agrícola e nos ciclos subsequentes, garantindo que o manejo da safra atual contribua para o controle da safra seguinte.

Mito ou verdade: apenas herbicidas seletivos e sistêmicos são eficientes?

Mito. Ao contrário do que muitos pensam, a seletividade não é uma característica fundamental para todos os herbicidas. Isso depende do objetivo e do contexto da aplicação.

Na dessecação pré-plantio da soja, o uso de herbicidas não seletivos oferece alguns benefícios. Esses produtos possuem um amplo espectro de controle, aumentando a eficácia da eliminação das plantas daninhas, permitindo o plantio em solo limpo.

Quando o controle das plantas daninhas é realizado sem a cultura na área, o herbicida de contato é bem recomendado, pois ele age rapidamente na planta sem interferência no solo, sendo possível a obtenção de palhada e a realização da semeadura em poucos dias, conferindo agilidade a essa etapa do cultivo.

Mito ou verdade: não há produtos capazes de realizar uma boa dessecação?

Mito. O cenário de resistência de plantas daninhas na soja, aliado à presença de espécies de difícil controle ao longo do ciclo, tem gerado ceticismo quanto à eficácia dos herbicidas disponíveis no mercado.

Esse manejo é um desafio, mas existem sim produtos eficazes no controle dessas plantas indesejadas, porém, é preciso praticar o manejo de forma adequada, conhecer bem a fisiologia das plantas daninhas da área e tomar as melhores decisões na hora da escolha do herbicida.

Como fazer uma dessecação pré-plantio bem-feita na soja?

Em primeiro lugar, é preciso analisar o histórico da área, escolher um produto que não esteja relacionado aos registros de plantas daninhas resistentes e cujo princípio ativo controle as plantas invasoras presentes no local.

Vale lembrar que a dessecação deve ser realizada quando essas plantas ainda estiverem no início do desenvolvimento, aumentando a eficácia do herbicida com doses mínimas.

Dessecação bem feita é com REGLONE®

Nesse contexto, a Syngenta oferece um herbicida de ação rápida, ideal para o controle de plantas daninhas resistentes ao glifosato. REGLONE® é um herbicida não seletivo e de contato que proporciona o controle rápido e de amplo espectro para plantas daninhas na dessecação pré-plantio e sequencial.

Composto pelo ativo diquat, seu modo de ação é como aceptor de elétrons no Fotossistema I (FSI), interrompendo o fluxo de elétrons na cadeia respiratória e levando a um efeito em cadeia que resulta na morte rápida das plantas daninhas.

A composição, a formulação e o posicionamento foram pensados para se adequar ao contexto de produção de soja no Brasil, conferindo um controle de plantas daninhas assertivo, o que faz de REGLONE® a melhor opção para a dessecação.

REGLONE® permite a realização da semeadura dois dias após a aplicação, o que confere rapidez às operações e conveniência ao produtor, que tem mais facilidade de planejamento.

Para saber mais sobre esse produto e conhecer outros que controlam daninhas com eficiência em situações diversas de infestação e de fases da cultura, basta acessar o portfólio completo de herbicidas.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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