O controle da mosca-branca no feijão foi, por muitos anos, um desafio para os agricultores. Seu hábito de se alojar na parte inferior das plantas, somado a sua rápida reprodução e polifagia, fez com que a mosca-branca estivesse entre as pragas do feijão de mais difícil controle.

Na safra 2023/24, os produtores enfrentaram uma pressão histórica de mosca-branca, em função do El Niño. Na safra 2024/25, o mesmo cenário se repetiu no verão, devido às condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da praga, incluindo veranicos e chuvas que mantiveram plantas tigueras vivas, criando uma ponte verde entre as safras.

Entretanto, essa história está mudando com a chegada de produtos com novas tecnologias, como ELESTAL® Neo, um inseticida da Syngenta que redefinindo o controle da mosca-branca no campo.

Neste conteúdo, entenda sobre os principais desafios e estratégias para o manejo integrado da mosca-branca, incluindo ninfas e adultos, e como ELESTAL® Neo vem revolucionando o controle da mosca-branca. Leia mais a seguir!

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A mosca-branca e seus impactos na cultura do feijão

O feijoeiro sustenta-se como um dos pilares da agricultura brasileira, ocupando uma posição de destaque entre as principais culturas agrícolas cultivadas no país e sendo vital para a segurança alimentar. Essa relevância, contudo, enfrenta um inimigo: a mosca-branca.

Esse inseto minúsculo, de asas membranosas e coloração amarelo-pálida, é capaz de causar perdas de produtividade do feijão de até 100%, devido aos danos diretos e indiretos à cultura.

Adulto da mosca-branca (Bemisia tabaci) em folha.
O adulto da mosca-branca (Bemisia tabaci) apresenta um tamanho reduzido, com apenas 1 a 2 mm de comprimento.

Adultos e ninfas, uma fase juvenil da mosca-branca que é séssil, sugam a seiva das plantas e inoculam toxinas, alterando o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo das plantas e reduzindo a produtividade e a qualidade dos grãos. Os sintomas causados pelo ataque da mosca-branca no feijão, incluem:

  • nanismo acentuado e redução da área foliar;
  • abortamento de flores; 
  • vagens malformadas;
  • queda de botões florais e frutos jovens;
  • amarelecimento generalizado;
  • queda precoce de folhas.

Além disso, a excreção de honeydew (“mela”) pelas ninfas cria um ambiente ideal para fungos saprófitos, como a fumagina, que prejudicam a fotossíntese e as trocas gasosas das plantas e levam a perdas de produtividade e a redução da qualidade dos grãos.

Porém, um dos danos que mais preocupam os produtores de feijão é a transmissão de viroses. A mosca-branca é vetor de viroses, como o vírus do mosaico dourado (VMDF), que pode causar perdas de produtividade do feijão de até 85%, provocando:

  • redução no porte das plantas;
  • vagens deformadas;
  • sementes descoloridas, deformadas e de peso reduzido.

O vírus do mosaico dourado é transmitido pela fase adulta da mosca-branca, um inseto capaz de percorrer até 7km sob condições favoráveis e transmitir viroses para dezenas de plantas em poucas horas, especialmente em lavouras adensadas.

Sendo assim, o manejo adequado da mosca-branca no feijão é essencial para evitar os prejuízos que essa praga agrícola pode causar nas lavouras.

Estratégias para o manejo da mosca-branca no feijão

Apesar da mosca-branca ser uma praga agrícola que pode estar presente durante todo o desenvolvimento da cultura do feijão, são as plantas mais jovens as mais afetadas. O mesmo vale para o vírus do mosaico dourado, que provoca danos mais severos em plantas jovens.

Dessa maneira, estratégias do Manejo Integrado de Pragas (MIP) e monitoramento são essenciais para mitigar os danos causados pela mosca-branca no feijão, especialmente durante a fase vegetativa da cultura.

Quando pensamos no manejo da mosca-branca no campo, um dos primeiros fatores a serem considerados são os seus hábitos alimentares. Por se tratar de uma praga agrícola polífaga, capaz de se alimentar de mais de 900 espécies de plantas, é importante que o produtor:

  • faça o manejo adequado de plantas daninhas e tigueras na lavoura;
  • busque rotacionar o feijão com culturas não hospedeiras;
  • respeite o período de vazio sanitário, que é obrigatório nos Estados de Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais;

Outro pilar importante do MIP para o manejo dessa praga é o monitoramento, através de armadilhas adesivas e avaliação das folhas, especialmente do baixeiro, para contagem de ninfas e adultos.

Se verificada a presença de ninfas, o produtor deve adotar uma abordagem de manejo preventiva. O controle de ninfas no início da infestação é muito importante para interromper o ciclo de vida da praga, sendo o momento ideal para incluir o controle químico no manejo. 

O controle químico também é considerado um pilar importante do MIP, porque muitas pragas agrícolas, como a mosca-branca, apresentam um ciclo de vida muito curto, o que favorece explosões populacionais em um curto intervalo de tempo.

Diferentes fases da mosca-branca (Bemisia tabaci) em folha, incluindo ninfas e adultos.
O ciclo da vida da mosca-branca (Bemisia tabaci) é dividido em quatro estágios principais, ovo, ninfa, pseudo-pupa e adulto, e leva apenas 15 dias sob condições favoráveis.

Para fazer o controle químico da mosca-branca no feijão, é importante considerar que, apesar dos adultos se concentrarem no terço superior das plantas, a maior parte da população, que são as ninfas, ocupam o baixeiro das plantas.

Por isso, é importante contar com defensivos que proporcionem o seu controle por ação sistêmica, ou seja, que consigam chegar até o alvo independentemente do local de aplicação na planta, características essas que podem ser encontradas em ELESTAL® Neo, o inseticida da Syngenta.

Por que ELESTAL® Neo é eficaz no controle da mosca-branca?

Planta de feijão no centro, com destaque para a proteção do inseticida ELESTAL Neo na planta contra a mosca-branca.

Desenvolvido pela Syngenta, ELESTAL® Neo é um inseticida sistêmico que está redefinindo o controle da mosca-branca no campo, tendo seu uso consolidado em outras culturas, como soja e algodão

Diferente de soluções tradicionais, que atuam apenas por contato ou com mobilidade unidirecional, ELESTAL® Neo conta com a nova molécula exclusiva TINIVION™ technology, que traz ao mercado uma característica inédita e transformadora: a ambimobilidade.

A ambimobilidade é a propriedade de ELESTAL® Neo que permite sua translocação tanto para cima quanto para baixo no tecido vegetal. Assim, o produto acompanha o crescimento da planta e chega até as ninfas no baixeiro, oferecendo um controle que nunca para.

ELESTAL® Neo entrega uma lavoura protegida mesmo após novas brotações e, graças à sua ação imediata, neutraliza insetos adultos em poucas horas, reduzindo a transmissão de viroses.

Diagrama ilustrando o modo de ação de ELESTAL Neo  em todas as fases da mosca-branca.

Outro diferencial de ELESTAL® Neo está em sua formulação. Ele é composto por acetamiprido, já conhecido por sua ação sistêmica e eficiência sobre pragas sugadoras, e TINIVION™ technology, um ingrediente ativo inovador que, juntos, oferecem segurança e seletividade para o controle de todas as fases da mosca-branca e o controle eficaz dos biótipos B e Q da mosca-branca.

Assim, ELESTAL® Neo consolida-se como uma solução efetiva e um parceiro estratégico para o manejo sustentável da mosca-branca no feijão, oferecendo máxima proteção  para a sua lavoura.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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