Nesse início de novembro, as previsões apontam para a regularização das chuvas nas principais regiões produtoras de café. Mais um vez, o fenômeno La Niña está na mira das principais preocupações dos produtores.

“As chuvas se tornam mais frequentes, o que favorece o pegamento dos frutos e o desenvolvimento dos chumbinhos”, destaca Ludmila Camparotto, metereologista da Rural Clima. 

Em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, as precipitações podem não ser volumosas, mas devem ocorrer de forma constante, condição ideal para o desenvolvimento do pós-florada. Por outro lado, em Rondônia, a tendência é de altos volumes de chuva e umidade elevada durante o verão. Por isso, os produtores devem redobrar a atenção com os tratamentos fitossanitários, a fim de evitar perdas e manter a sanidade das lavouras.

Apesar de o risco de geadas tardias estar descartado, há possibilidade de quedas de temperatura, reflexo das massas de ar frio tardias associadas à La Niña.

La Niña: fenômeno exige atenção redobrada 

A chegada da La Niña marca uma nova fase no comportamento climático do Brasil. Segundo a agrometeorologista Ludmila Camparotto, as anomalias negativas nas temperaturas do mar e o índice de oscilação sul indicam que o fenômeno já está em atuação.

“Estamos em condições tanto atmosféricas quanto oceânicas de La Niña. A tendência é que o fenômeno seja fraco e perca força durante o primeiro trimestre de 2026”, explica Ludmila.

Embora o impacto seja menor que em anos anteriores, o fenômeno La Niña, ainda influencia a entrada de massas de ar frio e a distribuição das chuvas.
La Niña deve  impactar diretamente o clima nas regiões produtoras de café 

Embora o impacto seja menor que em anos anteriores, o fenômeno ainda influencia a entrada de massas de ar frio e a distribuição das chuvas. No Atlântico Tropical, especialmente na costa do Nordeste, as temperaturas abaixo da média contribuíram para o atraso da estação chuvosa. Já no Atlântico Sudeste, o cenário é mais favorável, com oscilações positivas que auxiliam o avanço das frentes frias e garantem chuvas mais regulares sobre o Sudeste.

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Manejo técnico e nutrição equilibrada diante de uma La Niña

Dessa forma, o comportamento climático atual reforça a importância de uma nutrição equilibrada e de um manejo adequado. No entanto, Ludmila ressalta que, mesmo com um regime de chuvas mais estável, ainda podem ocorrer semanas mais secas, especialmente no final da primavera.

“As lavouras precisam estar bem nutridas para enfrentar, portanto, os períodos curtos de estiagem. Além disso, um solo equilibrado é essencial para manter o vigor e a sanidade das plantas”, orienta.

A atenção redobrada com o clima nesse período, é porque o volume de chuvas deve impactar no pegamento da florada e desenvolvimento dos chumbinhos

Temperaturas mais amenas devem colaborar para o desenvolvimento das lavouras 

Além disso, a condição de temperaturas mais amenas deve favorecer o desenvolvimento das lavouras, pois contribui para reduzir o estresse térmico e, consequentemente, a evapotranspiração do solo. No entanto, o ambiente úmido pode aumentar a pressão de pragas e doenças, exigindo atenção redobrada dos produtores com o controle fitossanitário.

Barter: segurança e planejamento para o produtor

Diante de um clima ainda instável e de uma safra 2026 que começa a se desenhar, o planejamento financeiro torna-se, portanto, tão essencial quanto o técnico. Nesse contexto, o Barter, por sua vez, surge como uma ferramenta estratégica para o cafeicultor, já que garante previsibilidade e segurança nas operações.

Através da plataforma Nucoffee, a Syngenta atende o cafeicultor oferecendo recursos importantes, que, afinal, carregam toda a credibilidade do grupo para operações de compra em diferentes condições ao longo do ano, com prazo atrelado à safra e utilizando o café como moeda principal.

A modalidade, que se baseia na troca de produtos e serviços sem o uso direto de dinheiro, permite que o produtor negocie insumos e fixe valores da sua produção com antecedência. Além de reduzir custos, o Barter protege contra variações de preços e elimina a necessidade de refinanciamento de capital de giro. 

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Planejar é cultivar com inteligência

O equilíbrio entre clima, solo e gestão define o sucesso da próxima safra. Com a La Niña apresentando efeitos moderados, mas ainda exigindo cuidado, o produtor que combina manejo técnico eficiente e ferramentas financeiras inteligentes tende a enfrentar os desafios com mais estabilidade.

Como reforça Ludmila Camparotto, “a natureza segue o seu curso, mas quem planeja colhe melhor”.

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