Não é de hoje que o complexo de Spodopteras na soja causa estragos de proporções gigantescas e desafia a potência da sojicultura. A cada ano, essas pragas incidem sobre as lavouras apresentando hábitos diferentes do que verificado no ciclo anterior e com maior pressão. Assim, o controle de lagartas ainda é um desafio para a safra 2022/23 de soja.
Para superá-lo, é importante destacar as 4 práticas imbatíveis contra as lagartas na soja que fundamentam um MIP (Manejo Integrado de Pragas) adequado ao atual contexto das lavouras.
● redução da ponte verde;
● identificação das espécies;
● monitoramento permanente das lavouras;
● aplicação de inseticidas com modos de ação diferentes.
As lagartas desafiam as pesquisas e o desenvolvimento de tecnologias, mas é preciso aproveitar todo o aprendizado conquistado na safra 2021/22 de soja, para que o próximo ciclo não resulte em nenhuma saca a menos por causa do complexo de lagartas.
Como se tornar imbatível contra as lagartas na sojicultura?
As quatro práticas que serão destacadas neste artigo são baseadas em estudos realizados em campo ou em laboratório, por profissionais especializados e sojicultores experientes, que dedicam seus trabalhos para encontrar soluções eficientes contra o complexo de Spodopteras, a fim de promover a produtividade e a qualidade da soja brasileira.
Parte das estratégias foi documentada em uma websérie produzida pela Syngenta em parceria com o canal Terraviva, que retoma o cenário da produção de conhecimento e de tecnologia voltada para o manejo na sojicultura.
1. Redução da ponte verde
Na safra 2021/22 de soja o produtor vivenciou um regime de chuva que permitiu a semeadura antecipada e uniforme a nível regional. Essa estratégia depende das condições climáticas, mas é interessante para reduzir o deslocamento de pragas.
O fenômeno é conhecido como ponte verde, quando as lagartas migram de uma lavoura para outra, de maneira que há sempre disponibilidade de alimento para os insetos.
Com uma semeadura antecipada e realizada no mesmo período nas diferentes áreas produtoras de soja, a ponte verde é reduzida, pois o foco no manejo inicial controla as diferentes espécies de Spodopteras em pequeno ínstar uniformemente nas fazendas.
Assim, as plantas seguem seu desenvolvimento com homogeneidade nas regiões produtoras, sem renovar a oferta de alimento às lagartas que resistiram ao manejo, diminuindo a possibilidade de deslocamento de pragas entre as lavouras e evitando a dispersão das espécies mais resistentes pelas diferentes regiões do país.
O planejamento da semeadura depende da calendarização oficial e deve ser feito respeitando o vazio sanitário. Assim, para criar a estratégia de semeadura antecipada de modo a adotar práticas eficientes contra o complexo de Spodopteras desde o início, é preciso saber quando se inicia oficialmente o plantio da safra 2022/23 de soja em cada região, de acordo com o calendário do vazio sanitário.
2. Identificação das espécies
A cada safra, as pragas mudam os hábitos, e produtores as percebem chegando mais cedo nas lavouras. As lagartas do gênero Spodoptera são grandes causadoras de danos aos produtores brasileiros.
De maneira geral, as espécies de Spodoptera depositam até dois mil ovos por postura. Elas prejudicam as plantas em todos os estádios da cultura, raspando as folhas quando acabam de eclodir, causando desfolha e atacando as vagens quando atingem um ciclo de vida avançado.
De fato, os produtores percebem que na fase reprodutiva da soja, as Spodopteras tomam a lavoura por completo. Isso acontece porque elas se reproduzem ao longo do ciclo da cultura e, no momento de enchimento de grãos, a pressão populacional das pragas é alta, de maneira que o ataque às vagens é intenso, causando, enfim, danos diretos à produtividade.
Por isso, a realização de um manejo químico é encorajado pelos especialistas. Afinal, a semeadura antecipada até pode reduzir o deslocamento da praga, mas não impede sua proliferação in loco. Inicialmente, a ação das Spodopteras afeta o desenvolvimento das plantas de maneira tímida, mas, nos estágios finais da cultura, um manejo curativo não é suficiente para proteger a produtividade.
A aplicação de inseticida deve ser certeira, de maneira que é preciso identificar as espécies presentes na área, para escolher com consciência qual a melhor solução para o controle inicial das Spodopteras.
A identificação precoce das lagartas permite o controle mais assertivo, diminuindo a necessidade de aplicação de inseticidas, de maneira a reduzir os custos de produção e evitar riscos à formação de grãos.
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3. Monitoramento permanente das lavouras
Tanto para identificação inicial das espécies quanto para saber quando e como agir ao longo do ciclo de produção, o monitoramento permanente das lavouras é essencial. O complexo de Spodopteras está presente em todas as fases da cultura, portanto, o monitoramento precisa ser bem feito.
As pragas demandam cuidados com a lavoura desde o momento da emergência até a colheita. Elas atacam a fase inicial, o estabelecimento do plantio, as plântulas, a fase vegetativa, causando desfolha e problemas no desenvolvimento, e a parte reprodutiva, gerando danos diretos à produtividade.
Felizmente, o equilíbrio entre o monitoramento e a utilização de inseticidas se mostra uma prática eficiente no manejo de Spodopteras.
4. Aplicação de inseticidas com modos de ação diferentes
Com a mudança nos hábitos das lagartas do gênero Spodoptera ao longo dos anos, percebida pela prática de monitoramento, as estratégias de manejo também precisam se adequar, principalmente pelo registro de espécies resistentes aos inseticidas utilizados com frequência.
Contra as Spodopteras, alguns ativos demonstram eficiência em produtos que apresentam a combinação de diamidas – altamente seletivas – com avermectinas. Escolher soluções com diferentes modos de ação faz com que o produtor tenha em mãos uma tecnologia capaz de combater diferentes espécies de lagartas em uma mesma aplicação.
Isso porque, ao longo do tempo, as Spodopteras criam mecanismos de resistência para um determinado grupo químico, e produtos com dois modos de ação diferentes se mostram uma ferramenta de amplo espectro de controle muito poderosa.
Além disso, aplicar um produto que tem bom residual contribui para não elevar tanto os custos de produção ao aumentar o tempo de eficiência da solução na lavoura.
É fim de jogo para as lagartas
No portfólio da Syngenta, o produto com formulação ideal para o manejo antirresistência e que atende às necessidades das 4 práticas imbatíveis contra o complexo de Spodopteras na soja é Instivo®. Com uma combinação inteligente de ingredientes ativos, apresenta ainda alta eficácia no controle de ácaros nocivos à cultura da soja.
O inseticida é decisivo no controle de lagartas por conta de sua formulação que combina abamectina com clorantraniliprole. Além disso, a tecnologia OPT intensifica a eficácia e prolonga o controle, sendo o único inseticida que controla todas as lagartas do gênero Spodoptera.
Instivo® oferece os seguintes benefícios:
• longo período de controle;
• rápida velocidade de ação;
• além das Spodopteras, controla outras pragas como a lagarta Helicoverpa e ácaros;
• rápida absorção;
• flexível, pois pode ser aplicado em diferentes condições de clima, estádio da cultura e em mistura com fungicidas e herbicidas;
• diferente modo de ação para ajudar no manejo antirresistência .
Com a formulação de Instivo®, o sojicultor decreta fim de jogo para as lagartas, tornando sua lavoura imbatível contra as Spodopteras e alcançando os melhores índices de produtividade.
Nenhuma saca a menos na safra 2022/23 de soja
Com essas quatro práticas de manejo associadas ao uso de Instivo®, as lavouras de soja vão bater recordes de produtividade no próximo ciclo, mantendo o Brasil no topo da sojicultura mundial!
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