Apontadas como um dos principais problemas para o agricultor no Brasil, as plantas daninhas podem causar prejuízos de até 70% nas lavouras. Além de afetar a qualidade do grão e facilitar a hospedagem de pragas e doenças, essas infestações também dificultam a colheita. Por isso mesmo, devem receber atenção especial para não comprometer a lavoura de soja.
Capazes de se adaptar a lugares e condições climáticas adversas, as plantas daninhas se tornam grandes competidoras em meio às culturas por disputarem espaço, luz, água e nutrientes com a lavoura.
Por serem de difícil controle, por conta de sua resistência cada vez maior aos mecanismos de ação de alguns produtos, seu manejo se torna indispensável já que as perdas que essas infestações provocam se acentuam ano a ano.
Compreender a dinâmica das plantas invasoras, junto a estratégias de manejo no controle de daninhas, está entre as medidas mais indicadas para combatê-las.
As plantas daninhas mais comuns na lavoura de soja
Entras as plantas daninhas mais comuns nas lavouras de soja estão o Capim amargoso (Digitaria insularis) e o Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica). Ambas têm grande capacidade de crescer e se desenvolver em lavouras de grãos, comprometendo a produtividade.
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Capim-amargoso:
Com capacidade de se reproduzir praticamente o ano inteiro e em todas as regiões do Brasil, o capim-amargoso tem um ciclo perene, podendo durar mais de 2 anos.
De crescimento rápido e altamente adaptável ao ambiente, chega a produzir cerca de 200 mil sementes por planta, que são facilmente disseminadas pelo vento e têm germinação indiferente à luz, ou seja, podem germinar no escuro ou no claro.
Pertencente a uma espécie cada vez mais resistente ao glifosato, esse tipo de daninha produz estruturas de rizomas curtos, responsáveis pelo acúmulo de grandes quantidades de amido. Tais estruturas são formadas a partir dos 45 dias após emergência, o que confere à planta uma grande capacidade de recuperação da parte aérea após danos causados por corte mecânico ou ação de herbicidas.
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Capim-pé-de-galinha:
O capim-pé-de-galinha é apontado como uma das 5 daninhas mais problemáticas do mundo. Pode se desenvolver em qualquer área, sobretudo em locais com solos compactados.
Assim como o capim-amargoso, essa daninha está presente em todo o território, sendo mais comum no Sul, Sudeste e Cerrado.
Essa espécie tem ciclo entre 120 e 180 dias, de acordo com a região, e suas sementes disseminam facilmente pelo vento.
Além de comprometer o desenvolvimento da cultura, possui grande histórico de infestação e resistência a herbicidas e pode agir como hospedeira, disseminando doenças na lavoura.
Capim-pé-de-galinha: herbicida potente para o combate das plantas daninhas
A resistência das plantas daninhas é um problema sério, que obriga o produtor a repensar suas ações de manejo, essencial para permitir o sucesso da lavoura.
A Syngenta está ciente de seu papel no desenvolvimento de tecnologias que auxiliem o produtor rural nessa e em outras etapas e apresenta, entre as soluções de seu portfólio, o pré-emergente Dual Gold para que o agricultor extraia o máximo de sua lavoura.
Extremamente flexível e seletivo, podendo ser aplicado antes ou após o plantio, tem alta eficácia na pré-emergência, controle de um grande número de daninhas e efeito residual prolongado. Além disso, reduz a matocompetição e banco de sementes.
O pré-emergente tem, ainda, papel fundamental na estratégia de manejo de resistência, em conformidade com as boas práticas de manejo recomendadas.
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