A safra 2023/24 foi marcante para os produtores rurais brasileiros. A forte incidência do fenômeno El Niño, que gerou eventos climáticos extremos, resultou em desafios significativos de manejo para as principais culturas agrícolas produzidas no país.
Esses desafios foram causados não apenas pelas mudanças nos padrões climáticos, que alteraram o regime hídrico e de temperatura, mas também pela influência nas janelas de plantio e colheita e na dinâmica de ocorrência de pragas e doenças nas principais regiões produtoras do Brasil.
O atraso no início das chuvas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e MATOPIBAPA foi seguido por períodos de chuvas irregulares e mal distribuídas, que contaram com a presença de altas temperaturas e registros de longos veranicos. Enquanto isso, na contramão, a região Sul enfrentava um excesso de chuvas, dificultando as operações agrícolas.
Na expectativa de atender às janelas de oportunidade, houve muitos replantios, elevando os custos produtivos com sementes, combustível, defensivos e mão-de-obra. Quando as chuvas chegaram, foram em maior volume do que o esperado em algumas regiões, afetando também a colheita.
Tal cenário prejudicou a produtividade das lavouras, com quebras de produção, reduzindo as expectativas de colheita e esse fator, frente à especulação financeira do mercado internacional, derrubou os preços das principais commodities como soja, milho, algodão e trigo.
Portanto, devido aos desafios enfrentados, a safra 2023/24 nos deixa como herança resultados que precisam servir de aprendizado para a próxima safra, a de 2024/25. Leia até o final para entender porque, mais do que nunca, o produtor rural brasileiro precisa compreender o conjunto de fatores que o permitirão permanecer nessa atividade com viabilidade econômica e sustentabilidade ambiental.
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Dados de produção: divergências e percepções
Do início ao final da safra, muitas vezes atribuído às condições climáticas que se apresentaram, os resultados de 2023/24, tais como: os dados de produção e produtividade, bem como a real situação dos estoques e os preços das commodities – principalmente da soja – praticados pelo mercado internacional, foram motivo de muita especulação.
Mesmo com a colheita se encaminhando para o final, as estimativas em relação aos números da safra do Brasil ainda divergiam em muitas fontes domésticas ou internacionais.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) muitas vezes surpreendeu ao indicar estoques estadunidenses acima do esperado e também por manter suas expectativas para a safra do Brasil, o que estabilizou os preços da saca de soja em baixa.
Em seu último relatório mensal de oferta e demanda, emitido no mês de junho de 2024, o USDA estimou a safra brasileira de soja 2023/24 em 153 milhões de toneladas.
Internamente, houve uma certa tensão no setor quanto aos dados divulgados pela CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) que, por muitas vezes, apresentaram certa divergência da percepção da realidade dos sojicultores para essa safra.
Para a APROSOJA/MS, os dados preliminares indicavam uma redução de 13,89% na produção de soja somente no Estado do Mato Grosso do Sul, representando uma queda de produtividade média de 19,12% quando em comparação com a safra anterior.
A APROSOJA (Associação Brasileira dos Produtores de Soja) chegou a utilizar a alcunha de “2023/24: uma safra para esquecer”, ao reafirmar que sua projeção nacional era de cerca de 135 milhões de toneladas, baseada nos relatos dos produtores que refletiam as condições reais observadas no campo, as quais divergiam significativamente das estimativas das entidades privadas e públicas.
Quais foram os resultados da safra 2023/24, segundo a CONAB?
Em 11 de julho de 2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), liberou o 10º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24.
Nesse acompanhamento, consta que a previsão mais atualizada para a produção nacional de grãos é de 299,27 milhões de toneladas, representando uma redução de 6,4% (ou 20,54 milhões de toneladas) em comparação à safra 2022/23.
No período analisado, as culturas de primeira safra, como a soja, estavam quase totalmente colhidas, restando apenas 6,4% da área de milho de primeira safra. Nas culturas de segunda safra, como o milho “safrinha”, a colheita atingiu 47,9% e 46,2% das lavouras que estavam em fase de maturação; já no algodão, com a colheita atingindo 9,5% das áreas, prevalecia a fase de maturação. As culturas de terceira safra, juntamente com as de inverno, como o trigo, estavam variando desde a fase de semeadura até a colheita.
Para a área cultivada, obteve-se um crescimento de 1,5% (ou 1,21 milhão de hectares) em relação à safra 2022/23, totalizando 79,79 milhões de hectares. Os destaques incluem a soja, com um aumento de 1,94 milhão de hectares, seguida por gergelim, algodão, sorgo, feijão e arroz; e o milho, que em sua totalidade sofreu uma redução de 1,41 milhão de hectares cultivados, seguido pelo trigo e as demais culturas de inverno.
Soja
A colheita da safra 2023/24 de soja verão foi finalizada no país.
Os resultados indicam uma produção total de 147,33 milhões de toneladas, representando uma redução de 4,7% em comparação à safra 2022/23 – que foi a maior já registrada no Brasil.
O levantamento registrou um aumento na área cultivada de 244,8 mil hectares, enquanto a produtividade média caiu, agora estimada em 3.202 kg/ha, influenciada pelas chuvas volumosas que ocorreram no Rio Grande do Sul.
Esses resultados ainda são considerados satisfatórios apesar das condições climáticas adversas que afetaram muitas regiões e, mesmo assim, os produtores brasileiros demonstraram capacidade técnica e preparação eficaz para variadas situações de cultivo.
Milho
A colheita do milho de primeira safra atingiu 93,6% da área semeada e deve ser concluída até o final de julho. Para a safra 2023/24, a área cultivada está estimada em 4 milhões de hectares, 9,9% menor que a registrada na safra passada. A produção esperada é de 23,62 milhões de toneladas, uma queda de 14,7% em relação ao último ciclo de cultivo.
Já a colheita do milho de segunda safra começou em maio e já alcançou 48% da área semeada nos principais Estados produtores. Os resultados mostram uma disparidade nas condições climáticas entre as diversas regiões produtoras. Para a safra 2023/24, a área cultivada está estimada em 16,15 milhões de hectares, 5,8% menor que na última safra. A produção esperada é de 90,00 milhões de toneladas, uma redução de 12,1% em relação ao último ciclo de cultivo.
E o plantio do milho de terceira safra foi finalizado em todas as regiões que a praticam. As condições climáticas têm sido favoráveis ao estabelecimento e ao desenvolvimento das lavouras, com precipitações bem distribuídas na maioria das áreas. Para a safra 2023/24, a área cultivada está estimada em 657,8 mil hectares.
Em números totais, a CONAB projeta uma produção total de 115,9 milhões de toneladas de milho, uma queda de 12,2% em comparação com a safra anterior. Essa redução na produção total é resultado da diminuição da área de milho, especialmente na segunda safra, juntamente com uma menor produtividade projetada, estimando uma queda de 6,3% na área plantada e de 6,2% na produtividade.
Algodão
A boa rentabilidade da cotonicultura e problemas climáticos no final de 2023 e início de 2024 levaram alguns produtores a aumentar a área plantada de algodão.
Com o avanço da colheita de algodão em alguns Estados, a do Mato Grosso foi acompanhada por condições desfavoráveis que acometeram as lavouras do maior produtor da fibra no país. Também chama atenção a redução da produtividade nas lavouras do Mato Grosso do Sul no início da colheita. O Estado mais avançado na colheita é São Paulo, que espera a maturação das lavouras semeadas mais tardiamente para finalizar o ciclo.
A produção de 3,63 milhões de toneladas de algodão em pluma representa um aumento em relação à safra anterior, impulsionado pelo aumento da área cultivada nos principais produtores do país, Mato Grosso e Bahia, mesmo com a redução na produtividade.
O 10º levantamento de safra 2023/24 indica que a atual safra de algodão deverá produzir 3,64 milhões de toneladas de pluma, um crescimento de 15,2% em comparação à safra 2022/23. Apesar de a produtividade ser 1,4% menor em relação à safra anterior, esse aumento na produção se deve ao crescimento de 16,9% na área destinada à cultura, que atingiu 1,94 milhão de hectares.
Trigo
Neste levantamento, a CONAB relata que, à medida que a semeadura de trigo no país se aproxima do fim, o Rio Grande do Sul, maior produtor do país, já plantou mais da metade da área destinada ao cultivo. No Paraná, restam poucas lavouras a serem semeadas.
Quando comparada à safra anterior, a previsão de aumento na produção de trigo continua, apesar das quebras de safra nos Estados do Sul no último período. No entanto, a produtividade e a área plantada diminuíram em relação ao levantamento anterior, reduzindo a produção nacional para 8,95 milhões de toneladas.
O que aconteceu nas lavouras na safra 2023/24?
Soja
O plantio da safra de soja começou com dificuldades em Estados, como Mato Grosso, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul, devido à demora na regularização das chuvas, e terminou com problemas graves de excesso de precipitações no Rio Grande do Sul, o que prejudicou a colheita.
No Rio Grande do Sul, as lavouras apresentavam bom desenvolvimento, mas, na reta final da colheita, foram atingidas por grandes volumes de chuva, causando grandes prejuízos nas áreas remanescentes.
Em relação às problemáticas enfrentadas pelos sojicultores na maioria das regiões produtoras, a infestação de pragas, especialmente de lagartas do gênero Spodoptera, emergiu como um sério problema para as lavouras.
Os profissionais do setor têm chamado essa situação de “Era das Spodopteras”, devido à crescente presença de lagartas desse gênero não apenas nas lavouras de soja, mas também nas de milho e algodão no Brasil.
Já em relação à dinâmica de doenças, a podridão de vagens e grãos (anomalia da soja), se expandiu para outras regiões, sendo detectada no Rio Grande do Sul, no Paraná, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, o que representou um avanço significativo da doença para novas áreas produtoras, para além do Mato Grosso.
A ferrugem-asiática da soja surgiu mais cedo nas principais regiões produtoras do país. Foi observado um aumento na pressão da doença em comparação com a safra anterior, de 2022/23. Esse aumento era esperado devido ao excesso de chuvas causado pelo El Niño, especialmente na região Sul do país, onde a alta umidade combinada com altas temperaturas favoreceu a progressão da doença.
O clima também criou condições favoráveis para a incidência das Doenças de Final de Ciclo (DFC’s), especialmente de cercóspora e mancha-alvo, na região do Cerrado. Essa situação também levou a um cenário de alta incidência de crestamento foliar e mancha-púrpura, causadas por fungos do gênero Cercospora spp., principalmente no Estado do Mato Grosso.
O infográfico abaixo resume as principais doenças e suas áreas de ocorrência na safra de soja 2023/24:
Apesar das adversidades climáticas e das problemáticas enfrentadas em grande parte das regiões, os resultados ainda podem ser considerados satisfatórios, dada a ocorrência de extremos climáticos que afetaram diversos Estados produtores em diferentes estágios de desenvolvimento das culturas.
Milho
Para o milho de primeira safra, na maioria dos Estados, houve uma redução na produtividade em comparação com a safra anterior devido às instabilidades climáticas. O Rio Grande do Sul foi uma exceção, apresentando uma recuperação significativa na produtividade, que foi parcialmente reduzida pelos extremos climáticos das últimas semanas.
Já para o milho de segunda safra, em Mato Grosso, Pará, Tocantins e parte de Goiás, as precipitações bem distribuídas ao longo do desenvolvimento da cultura e a tecnologia utilizada pelos produtores resultaram em boas produtividades nos talhões colhidos e perspectivas positivas nas áreas ainda em maturação.
Por outro lado, em Mato Grosso do Sul, São Paulo e parte do Paraná, a redução ou a falta de precipitações durante longos períodos do ciclo da cultura provocaram quedas no potencial produtivo.
Em relação aos desafios enfrentados, dentre as pragas iniciais que têm causado preocupação nas últimas safras, a cigarrinha-do-milho, o percevejo-barriga-verde e a cigarrinha-das-pastagens se destacam, atacando desde as plantas recém-emergidas até aproximadamente o estádio V5.
Em relação às doenças, nos últimos anos, o perfil das que afetam a cultura tem mudado. Entre as manchas foliares, helmintosporiose e bipolaris têm ganhado maior relevância, destacando a importância de um conhecimento profundo sobre a dinâmica dessas doenças no campo.
Algodão
O estádio reprodutivo é o momento em que a interferência de pragas se torna uma ameaça direta à produtividade e à qualidade da fibra. Nesse período mais crítico, as lagartas, principalmente as do gênero Spodoptera, despontam como os principais problemas, devido à grande variedade de espécies presentes na cultura do algodão.
A situação é ainda mais complicada pelo fato de que o algodão é frequentemente cultivado após a soja, o que intensifica o problema. Isso ocorre porque as espécies que causam danos significativos à soja também afetam as lavouras de algodão.
O mesmo acontece com a dinâmica de doenças, sendo a mancha-alvo uma das doenças de grande importância na cultura da soja e que também pode afetar a cultura do algodão. A safra de algodão 2022/23 registrou altos índices de mancha-alvo e, como a soja é uma das espécies hospedeiras do fungo, seu cultivo contribui para o aumento da ocorrência da doença na cultura do algodão.
Novamente, a forte ocorrência do El Niño colaborou com condições favoráveis para a incidência dessa patologia, principalmente nas regiões do Cerrado, na safra 2023/24. Além disso, o fenômeno afetou a dinâmica das principais doenças que afetam a cultura, como ramulária, mancha-de-cercóspora e antracnose.
A ocorrência de nematoides também é um agravante para a cultura do algodão. Afora os problemas causados por esse Inimigo Oculto isoladamente, a incidência de nematoides também favorece a ocorrência de doenças causadas por fungos de solo. A associação entre nematoides e doenças – favorecidas por sua atividade – pode acentuar ainda mais os danos à cultura do algodão, correspondendo a perdas de até 90% de produtividade.
Trigo
A cultura do trigo foi afetada no maior produtor brasileiro, o Rio Grande do Sul, que ainda não teve condições de dar início à safra devido às condições climáticas desfavoráveis à semeadura. Em contraste, a colheita já começou nas lavouras de sequeiro de Goiás, e a semeadura está quase na metade das áreas de trigo.
Em relação às problemáticas mais comuns enfrentadas pela cultura, o trigo enfrenta um grande desafio com a presença de plantas daninhas, especialmente azevém e aveia, cuja ocorrência e densidade têm aumentado, agravando os problemas na triticultura tanto no Brasil quanto no mundo.
As principais doenças que afetam o trigo incluem a giberela e a mancha-amarela, que são fortemente influenciadas pelas condições climáticas favoráveis durante a safra. Essas doenças têm o potencial de causar reduções significativas na produtividade da cultura.
Já em relação ao manejo integrado de nematoides, a rotação do trigo com outras culturas de interesse econômico, como soja e milho, pode desempenhar um papel favorável à redução da incidência desses vermes nas áreas produtivas.
Quais as lições que precisam ser aprendidas para a próxima safra?
Os desafios, do plantio a colheita, que se apresentaram para os produtores rurais na safra 2023/24, revelaram-se de maneira diferente.
Algumas doenças – como a podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) – se expandiram para regiões onde anteriormente não haviam sido registradas ou ocorriam com menor frequência; outras (como a ferrugem-asiática) apareceram mais cedo, de maneira mais concentrada e com maior intensidade do que nas safras anteriores; e outras (como as DFC’s, cercóspora e mancha-alvo) agravaram sua severidade na região do Cerrado.
A dinâmica de pragas (como lagartas, cigarrinhas e percevejos) e de emergência de plantas daninhas (como azevém e aveia) também foi fortemente afetada. Esses fatos deixam lições importantes que precisam ser assimiladas pelos produtores rurais, especialmente no momento do planejamento para a próxima safra, de 2024/25.
As circunstâncias da safra 2023/24 destacam que, para realizar um manejo integrado e realmente eficaz de pragas, doenças, daninhas e nematoides, é essencial estar atento à previsão climática, se preparar e agir preventivamente, para poder escolher as melhores ferramentas de controle e saber como posicioná-las corretamente.
A chave para enfrentar os novos e antigos desafios de manejo da agricultura no Brasil sempre se encontra no manejo preventivo, independente da região de localização das propriedades, da intensidade de ocorrência dos problemas, ou das condições climáticas que se apresentarem naquela safra. Um exemplo disso são as práticas de manejo de estruturação de perfil do solo.
Para reduzir os efeitos dos impactos das adversidades climáticas, é fundamental adotar estratégias de manejo que aumentem a resiliência das culturas. Técnicas de manejo que proporcionem um aumento da densidade e da profundidade das raízes, a adição de matéria orgânica ao solo, adubação verde e de plantio direto, são recomendadas.
Tais práticas ajudam a melhorar a absorção de água pelas plantas e a conservar a umidade do solo, bem como mitigar os processos de erosão e de lixiviação de nutrientes do solo, além de estabilizar o microclima, proporcionando condições mais favoráveis para o desenvolvimento das culturas.
Outro exemplo é a necessidade de se planejar pensando no manejo de proteção das culturas. É preciso fazer antecipadamente a escolha das ferramentas a serem utilizadas e como será feito seu posicionamento do início ao fim da safra. Pois a correta escolha e o posicionamento das melhores ferramentas é o que possibilitará aos agricultores estimular o alcance de melhores tetos produtivos e redução das perdas de produtividade das culturas.
O produtor que souber se planejar estará sempre à frente e melhor preparado para superar quaisquer dificuldades que possam surgir – e só assim poderá assegurar a viabilidade de sua produção agrícola, com sustentabilidade econômica e ambiental.
As tecnologias ofertadas pela Syngenta para o manejo integrado têm se provado, a cada safra, cada vez mais eficazes no combate às problemáticas apresentadas pelos ambientes produtivos brasileiros.
As melhores ferramentas Syngenta associadas a um bom planejamento, serão vitais para o sucesso da próxima safra. Contudo, esse planejamento deve começar agora: desde a seleção do tratamento de sementes para o plantio, até a escolha cuidadosa das moléculas de controle, seja químico e/ou biológico, mas sempre as mais ideais para cada situação, junto com uma aplicação realizada no momento correto, até a chegada da colheita.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
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