Com o fim da colheita da safra 2022/23, é possível mensurar os desafios de produção, e as manchas foliares no milho estão em destaque no radar dos especialistas. A mudança nos padrões climáticos associada à utilização de híbridos cada vez mais produtivos faz com que a atenção para o manejo de doenças na cultura seja redobrada.

A safra de milho 2022/23 tem perspectivas de alcançar um recorde histórico de produção. O Boletim de Grãos da Conab de setembro de 2023 indica uma produção de 131.865,9 mil t toneladas, uma produção de 5.922 quilos por hectare e uma área de 22.267,4 hectares, com acréscimos de 16,6%, 13% e 3,2%, respectivamente, em comparação com a safra 2021/2022.

manchas foliares no milho

Estimativas de resultados da safra de milho 2022/23. Fonte: Conab, 06 de setembro de 2023.

Isso se deve principalmente ao clima, visto que desde abril se percebe alguma influência do fenômeno El Niño, que tende a ser mais intenso entre o final de 2023 e os primeiros meses de 2024. Chuvas em abundância e temperaturas elevadas é o que se verifica em algumas regiões produtoras de milho, em especial no centro-sul do país.

Tais condições interferem também no comportamento de patógenos causadores de doenças do milho, com destaque para os fungos relacionados às manchas foliares, que afetam a produção e a qualidade dos grãos. 

Assim, o tema merece atenção, considerando os desafios de produção esperados para os próximos ciclos, que serão tema deste artigo, com foco em identificação e controle de doenças na cultura do milho.

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Panorama da safra 2022/23 e os desafios da produção de milho

Diferentemente do cenário do ano anterior, a safra de milho 2022/23, segundo a Conab, foi permeada por excesso de chuvas na fase reprodutiva da cultura de verão em algumas regiões de Minas Gerais. Enquanto isso, a região central do Estado de Goiás e boa parte do Paraná apresentaram a mesma condição nas fases vegetativas do cultivo.

Quanto à safrinha, que corresponde a mais de 70% do total da produção brasileira de milho, foi a principal responsável pelos incrementos alcançados na safra 2022/23, com boa produtividade em todo o país, devido às boas condições climáticas e à crescente tecnificação do agricultor.

Por conta da excelente distribuição das chuvas durante a segunda safra, produtores também têm que lidar com dificuldades no controle de doenças nas lavouras, uma vez que os patógenos são favorecidos pela alta umidade. Assim, os desafios relacionados às doenças no milho podem ser ainda maiores para 2023/24, especialmente em se tratando de manchas foliares no milho, como helmintosporiose, bipolaris, cercosporiose e mancha-branca.

Por que as manchas foliares no milho são um desafio à produção?

Para além das condições climáticas, o próprio sistema de produção adotado no Brasil contribui para a permanência dos patógenos no campo. O milho é cultivado em três safras anuais – aliás, somos o único país com essa capacidade –, o que resulta em:

  • ampla extensão de área com a cultura instalada;
  • cultivo durante o ano todo;
  • estabelecimento de ponte verde entre as safras;
  • aumento da pressão de doenças a cada novo ciclo.

A onipresença das manchas foliares no milho é preocupante, diante dos potenciais danos que causam à produtividade, que, de acordo com a Embrapa, alcançam os seguintes patamares: helmintosporiose – redução de até 50%; bipolaris – perdas podem ser superiores a 70%; cercosporiose – redução de até 80%; mancha-branca – perdas podem ser superiores a 60%.

Por serem doenças de difícil controle, um manejo simples e poderoso e com medidas integradas proporciona a mitigação dos danos causados por patógenos, mantendo as doenças abaixo do limiar de dano econômico e possibilitando elevar a produção sem necessariamente abrir novas áreas para cultivo. Para isso, a Syngenta tem a solução, que será detalhada mais adiante.

Os 3 fatores que dificultam o controle de doenças no milho

Desde 1990, doenças no milho têm crescido, de acordo com um estudo da Embrapa Milho e Sorgo, gerando grandes prejuízos às lavouras. Esse problema persiste e está relacionado a três grandes desafios: identificar corretamente as doenças, impedir a evolução dos danos e melhorar o manejo das lavouras.

  1. Identificação

É difícil diferenciar as doenças visualmente, já que muitos patógenos podem atacar ao mesmo tempo e os sintomas podem ser parecidos. Além disso, às vezes, os problemas são confundidos com outras questões, como falta de nutrientes, o que leva a decisões erradas de manejo.

  1. Mitigação dos danos

É complicado controlar a evolução das doenças, principalmente porque os patógenos se espalham facilmente em condições climáticas favoráveis. A previsão do clima para a próxima safra indica que essas doenças podem continuar sendo um problema.

  1. Manejo

Existem várias questões que tornam difícil controlar as doenças, como a escolha errada de fungicidas e o momento impróprio de aplicação. Para lidar com esses desafios, é necessário considerar todas as variáveis e usar estratégias integradas, incluindo a rotação de culturas e o manejo correto de pragas e doenças.

Para conquistar uma alta e duradoura performance de controle, é importante combinar ao manejo químico estratégias como pousio, rotação de culturas e uso de cultivares resistentes, que precisa ser realizado rotacionando ingredientes ativos e mecanismos de ação nas diferentes aplicações ao longo do ciclo e anteriormente à evolução dos sintomas. 

Assim, a cultura do milho estará prevenida contra os danos causados por patógenos em suas fases mais críticas à produtividade.

MIRAVIS® Duo: simplicidade e poder de controle contra as manchas foliares no milho

Todas as dificuldades que o produtor enfrenta no controle de manchas foliares no milho criam um cenário em que o acesso a um fungicida poderoso pode simplificar o manejo. Dessa forma, vale a pena conhecer o novo fungicida para milho MIRAVIS® Duo, que é simples para o produtor e poderoso contra as doenças.

Com amplo espectro de controle, MIRAVIS® Duo é eficiente contra as principais doenças do milho, tais como:

  • cercosporiose (Cercospora zeae maydis);
  • ferrugem-polissora (Puccinia polysora);
  • helmintosporiose (Exserohilum turcicum);
  • mancha-de-phaeosphaeria, ou mancha-branca (Phaeosphaeria maydis); 
  • podridão-do-colmo (Fusarium verticillioides).

Esse produto é o que tem de mais inovador quando se trata de controle de doenças agrícolas, pois sua composição é à base de ADEPIDYN® technology, uma molécula totalmente inédita que compõe um novo ingrediente ativo de um grupo químico nunca antes utilizado nas lavouras, proporcionando um controle sem precedentes.

Em combinação com difenoconazol, ADEPIDYN® technology revoluciona o manejo, contribuindo para a superação dos principais desafios da cultura do milho. Isso porque MIRAVIS® Duo combina dois modos de ação, a partir da combinação sinérgica entre os dois ativos: inibição da succinato desidrogenase (respiração dos fungos) e da biossíntese de ergosterol, que juntos conferem um excelente controle curativo e preventivo. 

Assim, ao mesmo tempo em que age impedindo a penetração dos patógenos nos tecidos foliares, também impede a colonização e a disseminação dos fungos que já penetraram na planta, com efeitos preventivo e curativo.

Por conta de ADEPIDYN® technology, MIRAVIS® Duo é o único fungicida que promove quatro benefícios indispensáveis para o atual cenário das manchas foliares no milho:

  • poder e alta atividade intrínseca de controle;
  • excelente residual e rápida absorção (o que resulta em resistência à chuva);
  • amplo espectro de ação 
  • alta performance multicultivos.

MIRAVIS® Duo deve ser aplicado a partir do estádio V8 e reaplicado em VT, um posicionamento que permite assegurar o poder e a simplicidade no controle das principais doenças do milho.

É desta forma que a Syngenta contribui para o produtor rural proteger sua rentabilidade e para que a cultura do milho continue crescendo no Brasil: entregando alta tecnologia para a proteção de cultivos, que ampara o agricultor seja qual for o desafio e o contexto climático a serem enfrentados.

manchas foliares no milho

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