A safra 2021/22 de soja ficará marcada pelos contrastes climáticos nas diversas regiões produtoras brasileiras. Na maior parte do país, o volume de chuvas superou o estimado para a época, ao contrário da região Sul, que vem sofrendo com a estiagem e a seca. Essa condição de escassez hídrica gera uma preocupação aos produtores pelos impactos diretos na produção, porém, chuvas intensas criam condições favoráveis para o surgimento de diversas doenças na lavoura, podendo reduzir a produtividade da soja.

O alto índice pluviométrico observado de janeiro até março em diversas regiões, somado às condições de temperatura, cria um ambiente favorável à ocorrência de doenças como mancha-alvo (Corynespora cassiicola), cercosporiose (Cercospora spp.) e outras. O manejo de doenças na cultura da soja, por si só, não é uma tarefa simples, mas requer estratégias ainda mais eficientes em contextos agravados pelo clima.

A condição perfeita para as inimigas

A soja é uma cultura de enorme importância para o Brasil, sobretudo na região Centro-Oeste. No entanto, são diversas as doenças que afetam e inviabilizam a conquista de níveis mais elevados de produtividade.

Entre as 40 doenças existentes que já foram identificadas aqui no país, a cercosporiose e a mancha-alvo estão entre as mais frequentes e danosas à cultura, principalmente quando as condições de umidade e de temperatura são favoráveis. Em função do crescimento das áreas de cultivo de soja, esse número continua aumentando.

Tanto a cercosporiose como a mancha-alvo podem gerar perdas significativas na produção, sendo que condições de alta umidade favorecem a ocorrência das doenças. Chuvas frequentes também facilitam a dispersão dos esporos, assim, tal condição cria um ambiente ideal para a disseminação e propagação desses patógenos.

Cercosporiose (Cercospora spp.)

É causada por espécies de fungos do gênero Cercospora spp., seus sintomas são manifestados nas folhas e em estruturas reprodutivas, podendo atingir os grãos.

Cercosporiose

O impacto causado pela cercosporiose sobre o rendimento de grãos da soja, caso a doença não seja efetivamente controlada, pode atingir 20% da lavoura, além de reduzir a qualidade dos grãos e das sementes.

Mancha-alvo (Corynespora cassiicola)

A mancha-alvo é causada pelo fungo Corynespora cassiicola, encontrado em praticamente todas as regiões produtoras do país, podendo sobreviver em restos de cultura e sementes infectadas, o que potencializa a disseminação da doença.

Mancha-alvo

Geralmente, os sintomas são manchas nas folhas, com halo amarelado e pontuação escura no centro, que causam severa desfolha. Também ocorrem manchas na haste e na vagem.

Além disso, o fungo pode infectar raízes, causando podridão radicular e intensa esporulação. Essa doença pode gerar perdas de até 25% na lavoura, dependendo do período do ataque e das condições climáticas.

Embora as doenças que atingem a lavoura de soja se propaguem com rapidez, podem ser controladas de modo preventivo, e o enfrentamento seguro requer a adoção de estratégias eficientes de controle.

Para isso, a Syngenta oferece o Manejo Consciente, um programa focado em garantir o manejo adequado e sustentável, que tem como principal objetivo auxiliar o sojicultor a combater as doenças da soja com o uso de medidas distintas em diferentes frentes e momentos do ciclo da cultura.

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Um controle mais eficiente e sustentável

O programa Manejo Consciente aborda um conjunto de 10 princípios para o controle de doenças, com atenção às características químicas dos produtos e também às características agronômicas do cenário em que o produtor está inserido.

Seguir os princípios é a melhor maneira de reduzir a margem de risco de forma segura. Dentre as diversas ações para proteção da lavoura contra as principais doenças, algumas devem ser observadas do ponto de vista do controle químico, tais quais:

  • Iniciar as aplicações de fungicidas preventivamente.

  • Usar os quatro modos de ação dos fungicidas nos programas: rotacionar entre carboxamidas, triazóis, estrobilurinas e multissítios. Essa variação permite uma melhor eficiência dos fungicidas e um menor risco de desenvolvimento de resistência.

  • Aumentar a eficácia dos programas com multissítios e triazóis: usar mais de um produto potencializa a ação do fungicida principal e elimina os fungos que poderiam manifestar resistência.

  • Utilizar uma tecnologia eficiente de aplicação: auxilia na economia de insumos e nos ganhos operacionais.

O manejo com os fungicidas adequados e no período correto é um grande aliado do produtor no controle de doenças. Para definir o tipo de solução que deve ser aplicada, é importante compreender as características da cultura, do clima, da região e do complexo de doenças.

Entre os motivos para a prevalência de alguns patógenos está a maior resistência dos fungos aos produtos utilizados para seu combate. Assim, a utilização de multissítios desde a primeira aplicação, no pré-fechamento de linhas da cultura, é extremamente importante, tanto para proteção do cultivo quanto para a eficácia das tecnologias que serão aplicadas em seguida.

Vale destacar que a escolha correta do multissítio pode, ainda, elevar a performance do manejo, proporcionando amplo espectro de controle e conveniência para ser utilizado mesmo em condições climáticas adversas.

Multissítio tem marca e performance superior comprovada

Para proporcionar uma lavoura de soja protegida do complexo de doenças e de outras ameaças, a Syngenta conta com o fungicida multissítio de verdade: Bravonil® 720!

Diante das situações climáticas da safra 2021/22, foram observadas condições favoráveis para o desenvolvimento das doenças citadas. Além disso, o contexto do clima dificultou o manejo, tornando o controle aplicado ineficiente.

Ensaios realizados em Primavera do Leste (MT) mostram o diferencial de controle nas situações em que o programa de manejo contou com um multissítio eficiente de verdade:

Para entender melhor, confira o comparativo abaixo:

Infográfico 1

Seja em situação de maior pressão de mancha-alvo ou de maior incidência de cercospora, o multissítio da Syngenta se mostrou superior nos resultados, com maior manutenção da sanidade foliar e promovendo performance superior no manejo.

Com amplo espectro de ação, atribui maior eficácia no controle do complexo de doenças, como manchas e DFCs (Doenças de Final de Ciclo). Assim, Bravonil® 720 tornou-se uma ferramenta essencial para o manejo de resistência.

Isso acontece principalmente por contar em sua formulação com a tecnologia Bravo, que torna o produto resistente às lavagens da chuva – algo mais que necessário para este início de ano, devido ao excesso de chuvas em diversas partes do país. Promove também maior cobertura foliar e fixação, potencializando ainda mais a proteção da planta.

Veja outros diferenciais presentes em Bravonil® 720:

Infográfico 2

Por isso, quando o assunto é complexo de doenças da soja, a Syngenta oferece inovações tecnológicas que auxiliam o produtor a manter a sanidade da lavoura.

Atenta às necessidades do produtor rural, a empresa disponibiliza uma série de soluções para proteger sua lavoura com máxima performance, por meio de seu extenso portfólio de produtos para o manejo de doenças.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro