A soja é uma cultura de grande importância econômica para o Brasil, com uma produção que ultrapassou 135 milhões de toneladas na safra 20/21. Entretanto, a cultura sofre com o ataque de doenças – como a ferrugem asiática e a mancha-alvo – durante todo o ciclo, o que pode prejudicar a produtividade e a qualidade dos grãos.
Nesse cenário, os desafios estão relacionados à complexidade do manejo das doenças, o que exige do agricultor um nível cada vez maior de conhecimento. Assim, para estabelecer um plano de controle eficaz, é preciso compreender como esses patógenos se manifestam na lavoura, os sintomas que eles causam e as condições favoráveis ao desenvolvimento dessas doenças.
Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi)
Os primeiros sintomas ocorrem nas folhas do terço inferior da planta, onde podem ser notadas minúsculas pontuações escuras. Depois, as folhas infectadas tornam-se amarelas, ficam secas e caem.
Os sintomas podem aparecer em qualquer estádio de desenvolvimento da cultura, mas são mais comuns a partir do fechamento do dossel por conta da formação de um microclima favorável à infecção, devido à maior umidade. Além disso, o sombreamento protege os esporos do patógeno contra a radiação UV e a radiação solar direta.
Quando há grande quantidade de inóculo no momento da semeadura – principalmente quando há sucessão ou semeadura próxima de áreas que estão em fase mais adiantada de desenvolvimento –, a ferrugem asiática também pode ocorrer antes do fechamento do dossel.
O principal dano causado pela doença é a desfolha precoce, que impede a completa formação dos grãos, o que resulta em redução da produtividade.
A intensidade com que a doença se manifesta na lavoura é diretamente influenciada pela frequência de chuvas ao longo do ciclo. Além disso, temperaturas entre 15 e 25°C são consideradas ótimas para o processo de infecção do patógeno na planta.
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola)
A mancha-alvo é comumente encontrada em lavouras de soja de todo o Brasil e pode incidir sobre a cultura durante todo o ciclo, ocasionando perdas de produtividade que chegam a 40% em condições ambientais favoráveis.
A fase crítica para o aparecimento da mancha-alvo vai do florescimento (R1) até o enchimento de grãos (R5), e os sintomas comuns da doença são pontuações pardas e com halo amarelado nas folhas, que evoluem para manchas circulares de coloração castanha.
Geralmente, essas manchas apresentam pontilhados no centro e anéis concêntricos de coloração mais escura, que remetem a um alvo. A doença também pode afetar hastes e raízes, causando podridões às flores e vagens da planta.
Ao afetar as folhas, o patógeno pode ocasionar a redução da área fotossintética e a desfolha precoce, o que compromete o enchimento de grãos. Também é capaz de provocar o apodrecimento de vagens e hastes, impactando o rendimento da cultura.
O fungo causador da mancha-alvo é necrotrófico, ou seja, pode sobreviver em restos culturais e sementes infectadas. Condições de temperaturas amenas, entre 18 e 21°C, bem como períodos chuvosos, com elevado molhamento foliar e alta umidade relativa, favorecem a infecção nas folhas. A formação de microclima por conta de pequenos espaçamentos e alta população de plantas também pode contribuir para a incidência da doença.
O Manejo Consciente deve ser a base de qualquer estratégia de controle
Mitrion™: tenha uma soja blindada contra a ferrugem e a mancha-alvo
Em casos mais severos de doenças, o uso de fungicidas eficientes e com alta performance é fundamental. Pensando nisso e visando atender às necessidades dos produtores para o controle de ferrugem e mancha-alvo na soja, a Syngenta desenvolveu Mitrion™, fungicida composto pelos dois ativos mais potentes do mercado.
A sua formulação moderna proporciona maior retenção, espalhamento e translocação, resultando em uma ação imediata. Assim, Mitrion™ oferece diversos benefícios para a lavoura e para o sojicultor:
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Combinação inovadora: composto pelos dois ativos mais eficientes do mercado;
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Máxima potência: controle superior em manchas e ferrugem;
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Segurança: melhor efeito preventivo e curativo (desde que utilizado no início da infecção);
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Conveniência: formulação com tecnologia moderna, que eleva o controle.
A solução combina potência e versatilidade com o Solatenol, que é a carboxamida com o melhor efeito preventivo, e o Protioconazol, triazol de melhor efeito curativo, culminando em uma performance superior em relação aos demais produtos disponíveis no mercado.
O triazol fica responsável por penetrar rapidamente na folha e proteger seu interior, alcançando as infecções já estabelecidas. Em contrapartida, a carboxamida adere às folhas da planta, impedindo a entrada do fungo e garantindo maior efeito residual.
O produto ainda conta com uma tecnologia exclusiva, denominada Empowered Control, que atua nas três principais fases da interação produto-planta e proporciona maior retenção, espalhamento e translocação, gerando uma ação imediata e uma elevação no controle.
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