A lavoura parece saudável, mas algo silencioso avança. À primeira vista, tudo parece estar no lugar: folhas verdes, estande uniforme, crescimento equilibrado. Mas dentro do dossel, a pressão de patógenos começa a se infiltrar de forma quase imperceptível.
Basta umidade elevada, calor fora de hora ou falha de rotação para que pequenas lesões surjam. O produtor, muitas vezes, só percebe quando a planta já perdeu área fotossintética suficiente para comprometer o balanço energético. É nesse momento que os efeitos em cascata se instalam: menos fotossíntese, menor enchimento de grãos e queda na qualidade da produção.
São as manchas foliares, inimigos invisíveis da produtividade. Doenças como mancha-alvo, antracnose, mofo branco, cercospora, septoria e oídio se instalam silenciosamente, enfraquecendo a planta mesmo em áreas tecnificadas.
O novo cenário das doenças
A soja, base da agricultura brasileira, é também uma das culturas mais pressionadas por doenças fúngicas. Com a intensificação do cultivo e o uso repetido de fungicidas químicos com o mesmo modo de ação, o produtor enfrenta um manejo cada vez mais complexo.
Principais desafios hoje:
- Pressão crescente da mancha-alvo: uma das doenças mais agressivas da soja, com maior severidade nas últimas safras.
- Expansão do mofo-branco: favorecido por mudanças climáticas, avança em novas áreas e causa prejuízos severos.
- Avanço de cercosporiose, oídio e antracnose: comprometem o enchimento de grãos e a uniformidade da produção.
- Risco de resistência a fungicidas: o uso contínuo de ativos semelhantes ameaça a eficácia do controle químico.
- Impacto econômico direto: perdas de produtividade e qualidade reduzem a competitividade do produtor.

O ciclo de perdas
Quando essas doenças se manifestam com intensidade, os efeitos são expressivos:
- Redução da fotossíntese, limitando a energia da planta;
- Desfolha prematura, comprometendo o enchimento de grãos;
- Problemas estruturais, como quebramento de hastes e podridão de grãos (anomalia da soja);
- Desuniformidade da lavoura, dificultando colheita e logística;
- Menor retorno dos insumos aplicados, já que plantas debilitadas respondem menos a fertilizantes e defensivos.
Estudos de campo indicam que, em cenários de alta pressão, doenças foliares podem representar até 30% de perdas em soja, além de comprometer culturas como milho, algodão e cana. Isso significa não apenas menos sacas por hectare, mas também maior custo oculto, já que as aplicações se tornam menos eficazes e as margens de lucro ficam mais estreitas.
Segundo Rafael Oliveira, Gerente de Produtos e Biológicos da Syngenta, nesses casos as doenças foliares não ficam restritas à folha. “A perda de área fotossintética gera um efeito dominó. A planta passa a captar menos energia, produzir menos e direcionar mal os recursos. É um problema que começa pequeno, mas se espalha por todo o metabolismo”, comenta o especialista.
Rafael ainda complementa: “Quando a planta perde essa eficiência fisiológica, todo o sistema é impactado. A mancha é mais do que estética: é perda econômica real.”

O risco de não agir
A combinação de múltiplos fatores gera um efeito cumulativo: plantas mais frágeis, custos crescentes e menor retorno por hectare. Além disso, atrasar a resposta acelera a seleção de resistência, reduzindo opções futuras do produtor.
“A pressão de doenças na soja nunca foi tão complexa. O produtor precisa lidar com múltiplos patógenos sob condições ambientais favoráveis e com risco real de perda de eficácia das moléculas químicas. Ignorar esse cenário significa abrir mão de produtividade e competitividade”, destaca Rafael Oliveira, Gerente de Produtos Biológicos da Syngenta.
Essa complexidade crescente exige um manejo preventivo e estratégico. E é justamente aí que está o maior risco: quando a mancha é visível, a produtividade já foi impactada.
“As manchas são silenciosas. Quando o produtor percebe a desfolha, a produtividade já foi comprometida. O segredo está em agir antes — criando uma barreira preventiva que fortaleça a planta e reduza a pressão da doença”, comenta Rafael.
A resposta começa com REVERB®
Desenvolvido pela Syngenta Biologicals, REVERB® é um fungicida biológico formulado com três cepas exclusivas de Bacillus (subtilis, velezensis e pumilus). Sua ação múltipla garante proteção e vigor extra para a lavoura:
- Controle imediato: metabólitos fungicidas de ação rápida;
- Efeito prolongado: colonização foliar que ocupa o espaço antes do patógeno;
- Efeito preventivo: biofilme protetor que cria barreira natural;
- Efeito bioativador: resistência sistêmica induzida, promovendo vigor adicional.

Conveniência no campo
Além da eficácia, REVERB® oferece praticidade:
- Formulação líquida estável, com 2 anos de validade sem refrigeração;
- Compatibilidade total com fungicidas e inseticidas;
- Dose prática de 0,3 L/ha, aplicada via pulverização foliar.
Posicionado em momentos-chave, potencializa o manejo químico:
- V0: isolado ou em combinação com sítio-específicos;
- Pré-fechamento: combinado com químico + multissítio;
- R2 a R7: sempre associado a químicos, para máxima performance.
“REVERB® é um parceiro estratégico do manejo químico. Ele fortalece a performance das moléculas convencionais e ajuda a reduzir a pressão por resistência. Isso significa mais produtividade hoje e mais longevidade para o sistema amanhã”, afirma Rafael.

Aplicação estratégica para máxima eficiência
O controle das manchas exige um posicionamento preciso. REVERB® foi desenvolvido para se encaixar no calendário já existente, garantindo praticidade ao produtor.
| Cultura | Dose | Época recomendada |
| Soja | 0,3 L/ha | V0 (isolado ou combinado), Pré-fechamento (com químico + multissítio), R2 a R7 (sempre com químico + multissítio) |
| Milho | 0,3 L/ha | Aplicações foliares preventivas e pré-fechamento do dossel |
| Algodão | 0,3 L/ha | Aplicações em vegetativo e reprodutivo, associadas ao manejo químico |
| Cana | 0,3 L/ha | Fases de maior pressão de doenças |
| HF | 0,3 L/ha | Pré-fechamento do dossel ou início de sintomas |
REVERB® deve ser aplicado via pulverização foliar. Sua formulação líquida, resistente à luz UV e de longa validade, integra-se facilmente ao manejo já praticado, sem exigir ajustes logísticos. “Embora a soja seja o foco principal, REVERB® é registrado também para culturas como milho, trigo, algodão, café, citros, cana-de-açúcar, feijão e tomate, ampliando sua aplicação em diferentes sistemas produtivos”, ressalta Rafael.

Transformar ameaça invisível em produtividade real
As manchas foliares começam pequenas, mas o impacto se acumula silenciosamente até comprometer a safra. REVERB® surge como uma solução moderna: um biofungicida de múltiplos modos de ação que protege, ativa e fortalece a planta.
Com ele, o produtor não apenas combate doenças, mas garante mais vigor, mais segurança e produtividade sustentável, mesmo em condições de alta pressão.
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