Confira, no vídeo a seguir, as considerações da pesquisadora e consultora técnica Carolina Deuner sobre o uso e a eficiência do solatenol no manejo de doenças da soja:

Que uma safra de soja produtiva inicia antes mesmo da semeadura, todos sabemos. Com condições climáticas altamente favoráveis para a ocorrência de doenças em 2023/24, produtores de soja terão um novo desafio a ser superado: o manejo assertivo e estratégico de doenças.

As expectativas de produção da oleaginosa no país, na safra 2023/24 de soja, são expressivas. Espera-se que sejam colhidas mais de 155 milhões de toneladas, o que representa aumento de 24% em comparação à safra anterior.

Se por um lado espera-se boas produção e produtividade, muito em função das condições climáticas favoráveis para a cultura no país, por outro, produtores devem estar atentos ao cenário das doenças. 

Com temperaturas mais elevadas, combinadas à ocorrência de maior volume de chuvas, principalmente na região Sul do Brasil, e períodos mais secos na região central, formam-se condições altamente favoráveis para que os patógenos causadores de doenças, presentes nos restos culturais no solo, se manifestem de forma antecipada

Nesse sentido, as doenças são um problema desde as fases iniciais de desenvolvimento da cultura, o que certamente exigirá dos produtores planejamento e antecipação quanto ao seu controle.

Quando o assunto podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) entra em jogo, esse planejamento deve ir além do óbvio, uma vez que produtores terão de contar com fungicidas eficientes não somente para o complexo de doenças, como a ferrugem-asiática, manchas foliares (mancha-alvo, cercosporiose, septoriose, antracnose e oídio), por exemplo, mas também para essa nova problemática.

Dinâmica da ocorrência da ferrugem-asiática nas últimas safras e relação com os fenômenos climáticos El Niño e La Niña

Segundo dados disponíveis no Consórcio Antiferrugem, plataforma que monitora os focos da ferrugem-asiática da soja em lavouras comerciais de todo o país, na safra 2022/23, embalada pelo fenômeno La Niña, o primeiro foco foi detectado no dia 29/11/2022, em uma lavoura do Estado do Paraná. A partir disso, outras regiões produtoras do país passaram a detectar a presença da doença.

Porém, como vimos, sse fato ocorreu em ano de La Niña, caracterizado principalmente pela redução de chuvas e temperaturas mais amenas (em comparação com o El Niño, que deve predominar durante toda a safra de 2023/24).

Mas e em anos de El Niño, como a ferrugem-asiática e demais doenças podem se comportar? É possível que ocorra antecipação dos focos nas lavouras de soja do país?

O que pode responder a essa pergunta é a análise dos dados disponíveis na mesma plataforma (Consórcio Antiferrugem). Se observarmos, o fenômeno El Niño havia ocorrido pela última vez com maior intensidade, conforme informações do CPTEC/INPE, na safra 2015/16 e 2018/19, e foram registrados 399 e 401 focos da doença, respectivamente. 

O que chama atenção é que em anos de La Niña os focos eram registrados entre o fim do mês de novembro e ao longo do mês de dezembro, enquanto em anos de El Niño a doença foi detectada ao fim do mês de outubro e início de novembro. Dessa maneira, a resposta à pergunta anterior, se poderá ocorrer antecipação quanto à ocorrência de doenças nas lavouras é positiva. Esses dados podem ser observados na tabela compilada a seguir:

ferrugem asiática

Fonte: Adaptado de Consórcio Antiferrugem, 2023. *Cabe destacar que, embora os fenômenos tenham ocorrido nos anos apontados, para o fenômeno El Niño, a maior intensidade foi registrada na safra 2015/2016. Já para La Niña, na safra 2017/18.

As doenças nas lavouras de soja podem surgir mais cedo na safra 2023/24

O motivo para a possível ocorrência antecipada das doenças e a maior necessidade de monitoramento das lavouras ainda no início do desenvolvimento da cultura está relacionado diretamente com o fenômeno El Niño, que, desde já, causa maior volume de chuvas e aumento considerável da temperatura nas diversas regiões do país – condições que serão evidenciadas durante a safra, resultando em maior umidade relativa do ar e temperaturas mais elevadas – cenários perfeitos para desenvolvimento e estabelecimento de doenças. 

previsao fenômeno el nino

Segundo dados do INMET, atualizados no dia 10/07/2023, as regiões Sul e Centro-Oeste devem registrar maiores volumes de chuvas, acompanhadas de elevação das temperaturas, enquanto a região Norte/Nordeste e parte Central do Brasil, períodos mais secos (que requerem atenção para a ocorrência do oídio). Fonte: INMET, 2023.

No Sul, por exemplo, enquanto em anos anteriores era possível observar geadas de forte intensidade e até mesmo neve (nas serras catarinense e gaúcha), neste último inverno, foram registradas temperaturas próximas aos 30 ºC. Para outros Estados do país, especialmente na região central e Norte, a realidade não foi diferente, já foram registradas temperaturas elevadas, consideradas acima da média histórica para o período.

É claro que o foco em relação às doenças não deve ser direcionado apenas para a ferrugem-asiática, embora essa seja uma doença bastante devastadora para as lavouras de soja, em função da sua rápida disseminação e dos danos que causa. As manchas foliares também demandam atenção. E, nas últimas quatro safras, duas doenças também entraram no radar dos produtores.

Se antes a podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) e o quebramentos das hastes da soja eram desconhecidas quanto aos seus agentes causais e manejo, no ano de 2023, depois de inúmeros estudos realizados pela Syngenta, coletas de plantas doentes em diversas regiões produtoras, discussões com os principais pesquisadores do assunto no país, já se sabe os reais causadores dessas doenças.

Para além disso, as pesquisas avançaram em grandes proporções, ao ponto de, além dos agentes causais serem reconhecidos, no último mês, produtores passaram a contar com dois novos aliados, os primeiros fungicidas registrados no mercado para o controle de ambas as doenças e também de alta eficiência no controle de outras.  

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Planejamento quanto ao controle do complexo de doenças para a próxima safra deve incluir a podridão de vagens e grãos (anomalia da soja)

E como se planejar quanto a ocorrência de doenças? Como incluir a podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) nesse planejamento? Quais os motivos, benefícios e vantagens de um planejamento assertivo?

É o que veremos a seguir!

3 razões para planejar o manejo de doenças da soja e como fazer isso de forma estratégica e assertiva

1. O planejamento antecipado pode garantir preços mais interessantes

A compra antecipada de fungicidas para o controle de doenças da soja pode resultar em melhores negociações, isso porque, ao iniciar os focos das doenças nas lavouras, a alta demanda por fungicidas pode impactar os preços de comercialização, reduzindo assim as margens de lucratividade da cultura.

2. O planejamento deve levar em consideração o histórico de ocorrência de doenças nas safras anteriores, as previsões climáticas da safra vigente e o novo cenário da podridão de vagens e grãos e quebramento das hastes

Para entender quais as melhores opções de fungicidas, que otimizem o controle do maior número de alvos possíveis com eficiência, consistência e potência, é necessário entender quais são as doenças que podem ocorrer, quais as condições climáticas favoráveis a elas e apostar em escolhas estratégicas, especialmente em um cenário em que a podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) têm-se disseminado para além do Cerrado brasileiro.

3. As aplicações devem ser no momento correto pois atrasos representam perda de produtividade

Atrasos de aplicações pela indisponibilidade de fungicidas no momento correto em que são necessários podem reduzir significativamente a produtividade da cultura. Isso ocorre especialmente pela rápida disseminação das doenças em condições de umidade e temperaturas favoráveis, como a ferrugem-asiática, ou até mesmo as DFCs (Doenças de Final de Ciclo, como cercosporiose e septoriose). 

Essas últimas infectam a cultura em estádios iniciais de desenvolvimento, mas provocam danos significativos no período reprodutivo, por isso, o controle deve iniciar ainda na fase vegetativa da cultura.

Cabe lembrar ainda que o ataque dos patógenos antes do fechamento das entrelinhas da cultura da soja, além de reduzir a produtividade da cultura pela desfolha precoce, pode resultar em alta severidade no período reprodutivo, fase em que o maior crescimento da cultura propicia um microclima favorável, especialmente no baixeiro. Além disso, é nesse período de desenvolvimento que a cobertura das partes mais inferiores das plantas pela aplicação de fungicidas é dificultosa.

Como mencionado anteriormente, ao passo que as doenças avançam e colocam em risco a produção da principal commodity brasileira, a Syngenta busca e apresenta soluções incansavelmente. E para esse cenário não foi diferente.

ALADE® e MITRION®  registrados para o controle da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) e altamente eficientes no manejo do complexo de doenças da soja

No mês de junho de 2023, a Syngenta foi novamente protagonista no que diz respeito à proteção dos cultivos e à contribuição ao desenvolvimento do agro brasileiro. Isso ocorreu em função do registro de dois fungicidas consistentes e potentes no controle da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja).

anomalias da soja

Mas não é só no controle delas que ALADE® e MITRION® proporcionam alta eficácia. Ambos são fungicidas que contam com o solatenol, uma molécula altamente eficaz no manejo do complexo de doenças da soja, sendo, portanto, escolhas estratégicas e inteligentes em um planejamento de fungicidas para a soja, especialmente na safra 2023/24, que contará com condições climáticas altamente favoráveis a ocorrência de doenças.

ALADE® possui três ingredientes ativos: solatenol (uma carboxamida com eficácia comprovada no controle da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) + ciproconazol (triazol) + difenoconazol (triazol), consistentes no controle de doenças da soja em qualquer situação e no controle do complexo de doenças como antracnose, cercosporiose, oídio e septoriose. 

Já MITRION® é potência para uma soja blindada contra as doenças, contando com dois ativos potentes contra as principais doenças da soja como mancha-alvo e ferrugem, além da podridão de vagens e grãos (anomalia).

Com ALADE® e MITRION®  a sua lavoura de soja fica protegida contra o complexo de doenças, com consistência e potência!

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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