A cultura do algodão está entre as mais tradicionais do agronegócio, com o país figurando entre os cinco maiores produtores mundiais, o que contribui para a competitividade do produtor brasileiro no cenário internacional. É uma cultura que abastece o setor têxtil, fornecendo a fibra como matéria-prima e o caroço, de onde se extrai o óleo que tem como subproduto a torta de filtro, usada na alimentação animal.

Como se trata de uma cultura muito sensível no manejo, o cuidado e a atenção com o controle das pragas deve ser reforçado para que sejam evitados prejuízos na lavoura.

A qualidade da pluma a ser produzida impacta na valorização do produto no mercado e, independente dos efeitos na produtividade, algumas pragas podem afetar seriamente a qualidade da fibra produzida.

Pragas do algodão: uma ameaça real

Por ser uma cultura extremamente sensível, é comum o algodão ser atacado por pragas durante todo o ciclo. Algumas pesquisas apontam que existem aproximadamente 162 espécies que podem causar grandes perdas na lavoura.

Esse alto número de insetos é justificado por conta do sistema produtivo intenso, ou seja, durante quase o ano todo há culturas na área, o que propicia a abundância de pragas no algodão.

Além disso, a presença de nectários nas folhas do algodoeiro atrai e favorece o desenvolvimento dos insetos.

Entre as espécies que mais preocupam os produtores destaca-se o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), que tem como características:

  • principal praga da cultura, o ataque aos botões leva à destruição de fibras e sementes;
  • é um besouro de tamanho pequeno e colocação cinza, com mandíbulas longas e afiadas;
  • Tem um ciclo de vida relativamente curto, mas sua oviposição pode chegar até 300 ovos por fêmea;
  • Em uma safra, é possível ter até seis gerações da praga coexistindo, dificultando o seu controle.

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Outras pragas secundárias também trazem prejuízos à lavoura se o controle não for feito no momento certo, pois o aumento populacional é relativamente rápido. Entre elas, destacam-se algumas espécies de ácaros e percevejos: 

  • ácaro-rajado (Tetranychus urticae): esse inseto perfura as células e se alimenta do líquido exsudado, além de apresentar resistência a inseticidas;
  • ácaro-branco (Polyphagotarso nemus latus): difícil de ser visto a olho nu, ataca preferencialmente as folhas novas, prejudicando o desenvolvimento da planta;
  • percevejo-rajado (Horcias nobilellus): se alimenta da seiva nutritiva, provocando a queda de botões florais, flores e maçã nova; 
  • curuquerê (Alabama argillacea): é uma lagarta que pode causar uma intensa desfolha na lavoura de algodão.

É importante ressaltar que, além do ataque de pragas, a cultura do algodão perde naturalmente entre 60 e 70% das suas estruturas reprodutivas, ou seja, nem todo botão floral ou maçã atacada resultará em prejuízos econômicos.

Por isso, o MIP (Manejo Integrado de Pragas) é tão importante para a sanidade da lavoura, pois é através do monitoramento periódico que o produtor vai verificar quando o ataque das pragas está ocasionando prejuízos ao campo.

A escolha do inseticida nesse processo é extremamente importante para o controle desses insetos, principalmente no manejo dos sugadores de média e alta pressão.

Polytrin: um limpa-trilhos no manejo antirresistência

Para um controle efetivo das pragas do algodão, a Syngenta desenvolveu Polytrin, inseticida e acaricida multipragas conhecido como o  “limpa-trilhos do algodão”, abrindo caminho para a melhor ação em cada etapa do manejo.

Sua formulação, composta por dois grupos químicos poderosos (Organofosforado e Piretroide), possui ação de contato, ingestão e profundidade, protegendo a lavoura contra os insetos sugadores de média e alta pressão.

A aplicação do inseticida é indicada assim que o aumento populacional das pragas for identificado no campo. No caso de reincidência, realizar uma reaplicação do produto para que haja o total controle até o final da infestação.

Polytrin apresenta, ainda, outros diferenciais em termos de performance no campo, como:

  • amplo espectro: a mistura de dois princípios ativos de sítios de ação distintos confere controle de várias espécies de insetos;
  • alto poder de choque: atua por contato e ingestão em uma ampla gama de pragas agrícolas — ácaros, lagartas, percevejos —  controlando de forma eficaz os insetos jovens e adultos;
  • ação translaminar: ao penetrar na planta, a solução tem uma tecnologia que redistribui rapidamente o inseticida no local tratado, o que possibilita um melhor controle dos insetos-alvo em ambos os lados da folha.

Atenta aos desafios diários do produtor no campo, a Syngenta desenvolve tecnologias que contribuem com o manejo assertivo de todo o ciclo da cultura, fortalecendo a agricultura nacional com lavouras cada vez mais saudáveis e produtivas.

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