O milho é a segunda maior cultura na produção agrícola do Brasil, sendo superado apenas pela soja. A sua importância econômica é caracterizada pelas diversas formas com que pode ser utilizado, seja na alimentação animal – que corresponde a cerca de 70% do consumo do grão no mundo –, até na indústria de alta tecnologia.

A produção nacional de milho, em sua maior parte, ocorre em duas épocas distintas. O plantio de verão, ou primeira safra, é realizado no período chuvoso, que ocorre entre o fim de agosto (na região Sul) e outubro/novembro (no Sudeste e Centro-Oeste). Já o milho segunda safra, também denominado safrinha, ocorre logo após a colheita da safra de verão – principalmente de soja – e é praticado em diversos Estados.

No entanto, alguns fatores podem fazer com que a produção sofra perdas, causando prejuízos que afetam diretamente a rentabilidade da safra. A ocorrência de doenças é um dos diversos fatores que contribuem para que a cultura não expresse o seu máximo potencial produtivo. Fora isso, o manejo inadequado do solo, as mudanças climáticas e os plantios sucessivos sem a rotação de culturas criam condições favoráveis para o surgimento de várias doenças.

Conheça algumas das principais doenças

Antes mesmo do início do plantio do milho, o produtor precisa ficar atento ao monitoramento da lavoura e integrar, com equilíbrio, várias medidas de controle. Doenças como ferrugem e manchas foliares fazem parte de um complexo de doenças que, se não for manejado corretamente, causa grandes perdas à cultura.

Confira a seguir algumas das doenças do milho que mais preocupam os produtores.

Ferrugem polissora (Puccinia polysora)

Causada por fungo, é uma das doenças mais agressivas e destrutivas do milho na região central do Brasil. No Sul, é mais frequente nos plantios feitos após dezembro.

O principal sintoma é a apresentação de pústulas de coloração marrom, densamente distribuídas, principalmente na face superior das folhas. A doença ocasiona diversos danos às plantas, como a redução da área foliar, diminuição do vigor e do peso dos grãos, acamamento e, em cultivares suscetíveis, pode ocorrer a morte prematura da planta.

Ferrugem polissora

Mancha-de-Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis)

Também conhecida como mancha-branca-do-milho, é uma das principais doenças foliares da cultura no Brasil. Inicialmente, os sintomas se manifestam na ponta da folha e se espalham até a base, atingindo as folhas inferiores primeiro.

As lesões iniciais são sutis, clareando o verde da planta com manchas circulares e aquosas. Em seu desenvolvimento, as folhas tornam-se necróticas. A doença apresenta ampla distribuição nas áreas de produção de milho e pode causar perdas de produtividade de até 60%.

Mancha-de-phaeosphaeria

Helmintosporiose (Exserohilum turcicum)

É uma das mais importantes doenças que atingem o milho no mundo. As manchas que origina são de coloração verde ou marrom e acometem mais as folhas, principalmente nos plantios de safrinha. Alta umidade e temperaturas acima dos 18°C favorecem a ocorrência do patógeno, que pode causar um dano econômico significativo, com perdas de rendimento acima dos 50%.

Helminstoporiose

Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis)

Está presente em praticamente todas as áreas de cultivo de milho no Centro-Sul do Brasil. Seus sintomas caracterizam-se por manchas de coloração cinza, predominantemente retangulares, com as lesões desenvolvendo-se paralelamente às nervuras.

Com o desenvolvimento da doença, pode ocorrer necrose de todo o tecido foliar ou, em situações mais severas, as plantas tornam-se mais predispostas às infecções por patógenos no colmo, resultando em maior incidência de acamamento de plantas. A doença ocorre com alta severidade em cultivares suscetíveis, e as perdas podem ser superiores a 80%.

Para que essas doenças sejam previamente impedidas de atacar a lavoura, é essencial que o produtor adote práticas de manejo, tais como utilização de cultivares resistentes, plantio em épocas adequadas, uso de sementes de boa qualidade e tratadas, rotação de culturas e pulverizações preventivas com fungicidas, que sejam eficientes e que ofereçam performance superior e amplo espectro, com rápida ação de controle sobre os patógenos.

Cercosporiose

Combinação tecnológica para o fim das doenças do milho

Pensando no produtor, a Syngenta conta com dois fungicidasPriori Xtra® e Priori Top® – que trazem tecnologias complementares e que inovam quando o assunto é o combate às doenças severas na lavoura de milho.

Priori Xtra® é um fungicida altamente eficiente no controle das principais doenças da cultura, pois é composto pela combinação de Azoxistrobina – a estrobilurina mais sistêmica do mercado e de amplo espectro de ação – e Ciproconazol – um triazol sistêmico, com ação preventiva e curativa, altamente eficaz no controle de ferrugens.

Além de eficácia superior, sua formulação favorece efeitos fisiológicos benéficos às plantas, potencializando incrementos em produtividade que contribuem com um melhor retorno de investimento ao produtor.

Priori Xtra® conta com outros três grandes diferenciais:

  • Eficiência: apresenta sistemicidade e rapidez na translocação, que proporciona uma proteção completa da planta contra o ataque dos fungos;

  • Amplo espectro: eficiente no controle das principais doenças do milho;

  • Controle superior: os dois modos de ação protegem as folhas e as espigas, gerando um controle residual prolongado, que deixa a lavoura protegida por mais tempo.

Priori Top® é um fungicida inovador e de excelente performance, composto por dois ingredientes ativos eficientes e complementares: Azoxistrobina e Difenoconazol. Essa solução protege as folhas por inteiro em razão da absorção e translocação otimizada de seus dois ativos, conferindo eficiência superior contra todas as doenças do milho, com destaque para manchas devido ao efeito preventivo e ao amplo espectro de ação da Azoxistrobina combinado ao poder preventivo e curativo do Difenoconazol, um triazol sistêmico e especialista no controle de manchas.

Os benefícios de usar Priori Top® são:

  • Eficiência superior contra mancha branca;

  • Controle superior do complexo de doenças;

  • Efeito fisiológico benéfico às plantas.

A combinação dessas duas tecnologias é a melhor solução para o manejo do complexo de doenças na cultura do milho. Vale lembrar que um manejo de sucesso deve sempre levar em consideração as diversas boas práticas mencionadas. No caso dos fungicidas, é importante conciliar uma boa tecnologia de aplicação aos diversos momentos fisiológicos da planta.

Conte com a Syngenta e o seu completo portfólio de produtos, desenvolvidos com alta tecnologia e eficiência para solucionar os problemas que surgem no campo – e acabar com as doenças na sua lavoura.