Entre os cereais cultivados no país, o milho é o mais versátil, colocando o Brasil como terceiro maior produtor mundial, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.

Rico em nutrientes, é usado tanto como alimento aos animais, quanto para humanos, sendo consumido de várias formas. E não para por aí, pois o grão também é aplicado na produção de etanol e seu amido é aproveitado na fabricação de cosméticos, medicamentos, tintas etc.

Aqui, o milho é produzido em duas épocas diferentes durante o ano, dividindo a safra entre milho verão (primeira safra) e milho safrinha (segunda safra). Apesar do nome no diminutivo, este vem ganhando cada vez mais notoriedade devido ao seu potencial produtivo, pois com o uso de tecnologia, a safrinha vem promovendo uma alta  importante devido à época.

Semeadura do milho avança nas principais regiões produtoras

O Brasil é um país tropical, portanto o agricultor leva em consideração dois fatores que são determinantes à melhor época de semeadura: a menor variação de temperatura e a distribuição de chuvas.

No Sul, o período para o plantio de milho verão vai de agosto a setembro, no Centro-Oeste e Sudeste, de outubro a novembro e no Nordeste concentra-se no final de novembro até dezembro.  Assim, a cultura se desenvolve durante o verão, quando as condições climáticas são mais favoráveis ao seu crescimento.

De acordo com o mais recente boletim divulgado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) em 08/11, dos nove Estados produtores de milho, oito já iniciaram o plantio do milho verão. São eles: Paraná, com 98% de área plantada,  Santa Catarina com 91,6%, Rio Grande do Sul com 79%, São Paulo com 70%, Goiás com 65%, Minas Gerais com 50%, Bahia com 16% e Maranhão com 5%.

Com isso, cerca de 54,4% de área já está em andamento, pouca diferença em relação ao mesmo período do ano passado (53,1%).

Projeções para a temporada 2021/22

De acordo com o 1° Levantamento Safra de Grãos publicado recentemente pela Conab, estima-se uma produção total de 116,3 milhões de toneladas para a safra 2021/22, apresentando um crescimento de 28% da produtividade das lavouras de milho. Além disso, a Companhia ajusta suas previsões em relação à importação e exportação do grão: 900 mil toneladas e 39 milhões de toneladas, respectivamente.

As projeções em relação ao milho verão 2021/22 esperam produção de 28,3 milhões de toneladas, um incremento de 14,5% em relação à safra anterior. Já as projeções para o milho safrinha em 2021/22 estão em 86,3 milhões de toneladas, um crescimento expressivo de 42,2% em comparação à safra anterior.

Ainda, segundo a Conab, o estoque esperado para o fim da safra 2020/21 é de 6,9 milhões de toneladas, devido a intercorrências climáticas durante todo esse período. Em contrapartida, para a safra 2021/22, espera-se que o estoque final alcance a marca de 11,5 milhões de toneladas, quase o dobro. Isso impacta de forma positiva na vida do agricultor e o motiva a acreditar no processo de recuperação da produção do cereal.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

Acesse o

Redação Mais Agro