Pragas e doenças demandam atenção com clima incerto nas lavouras brasileiras
O período que sucede a florada no cafeeiro demanda um manejo específico. E as principais ações que devem ser realizadas nesse momento, estão relacionadas à proteção das plantas, com a aplicação de pulverizações antes e depois das flores.
“Essas pulverizações são essenciais, pois garantem um maior pegamento e a proteção dos chumbinhos. Com maior pegamento, há um aumento da produtividade”, ressalta Felipe Borges, Desenvolvimento Técnico de Mercado.
O mês de outubro também marca o início das aplicações via drench nas lavouras, que são cruciais para o controle de ferrugem, bicho-mineiro, além de cigarras e cochonilhas, que atacam as raízes das plantas.
“Com essa aplicação via drench, conseguimos fornecer mais robustez para o controle futuro de doenças e pragas do solo”, explica Felipe.
As aplicações de drench são, em sua maioria, compostas por produtos à base de inseticidas e fungicidas. Nesse contexto, o produtor pode aproveitar para adicionar nematicidas, já que os nematoides continuam sendo um alvo importante, podendo causar sérios danos à lavoura.
Impactos climáticos no manejo de pós-florada
O tempo seco e quente tem favorecido a incidência de diversas pragas no cafeeiro, especialmente o bicho-mineiro, a principal praga da cafeicultura. Segundo Felipe Borges, os relatos sobre o aumento dessa praga entre as propriedades são significativos, o que ressalta a necessidade de um planejamento para a realização de todo o manejo preventivo no momento adequado.
Manejo com clima incerto e utilizando Drench de modo preventivo
As pulverizações podem ocorrer no início do novo ciclo, pós-florada, contudo, utilizando inseticidas para o controle de pragas, para realizar a sépsia, e o drench como ferramenta preventiva.
“Tenho observado muitos produtores que foram obrigados a realizar pulverizações fora do planejamento inicial. Essas aplicações ainda contribuirão para o controle do ácaro vermelho“, destaca Felipe.
É importante ressaltar que o clima seco e quente não deve alterar o manejo do produtor, mas a maior preocupação está no mês de outubro, quando as chuvas devem retornar.
“Com a chuva, o produtor não consegue pulverizar, afinal, no clima seco e quente, ele terá que personalizar essa operação”, pontua Borges.
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As chuvas constantes podem ser um fator de preocupação, pois dificultam o manejo e podem fazer com que o produtor venha perder o tempo ideal para as aplicações pós-florada.
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