Plantas daninhas na soja é um daqueles problemas que todo produtor tem que lidar no campo, pois falhas no controle podem acarretar grandes prejuízos para a produtividade. Além disso, plantas resistentes a alguns mecanismos de ação elevam o custo de produção. Felizmente, o manejo pré-emergente foi aperfeiçoado, oferecendo uma alternativa eficaz para a aplicação de herbicida com amplo espectro de controle e longo residual.

A cada nova safra, os desafios frente às plantas daninhas, principalmente as resistentes, têm-se tornado mais difíceis e preocupantes, criando a necessidade de desenvolver tecnologias únicas, que ajam de uma só vez em diferentes espécies.

A ampliação da produção de soja coloca o Brasil no topo do ranking como o principal país produtor e exportador da oleaginosa no mundo. A safra 2022/23 encerrou com recorde histórico de resultados, e o ciclo 2023/24 promete superar o anterior. A produção cresce, apesar das adversidades climáticas que vêm dificultando a eficiência operacional do setor.

Se é possível aumentar a produção mesmo em condição de estresse hídrico, certamente não vale a pena admitir perdas por conta de plantas daninhas na soja. Um estudo realizado pela Embrapa Soja aponta que não realizar o controle de daninhas pode gerar perdas de até 90% de produtividade, uma vez que as espécies invasoras são capazes de se adaptar a diferentes ambientes, sob os mais diversos tipos de limitações ao crescimento e ao desenvolvimento.

As daninhas avançam juntamente com a expansão da fronteira agrícola, tornando-se cada vez mais resistentes aos herbicidas disponíveis no mercado. Um problema que exige inovação e conhecimento para ser manejado, sendo o controle pré-emergente uma opção acessível e vantajosa para o sojicultor.

Quais os danos causados por plantas daninhas na soja?

As plantas daninhas são capazes de limitar o potencial produtivo da cultura por conta da matocompetição, condição em que há uma disputa por água, nutrientes, espaço e luz solar entre as plantas voluntárias e a cultura instalada, podendo impedir o desenvolvimento saudável da lavoura.

A matocompetição pode acontecer em qualquer estádio da cultura, mas é importante evitá-la especialmente na pré-emergência, fase em que a concorrência entre a soja e as daninhas pode prejudicar o desenvolvimento radicular da cultura, reduzindo o rendimento da lavoura de maneira irreversível.

Além disso, as invasoras podem causar outros prejuízos, como:

  • favorece a sobrevivência/reprodução e a disseminação de pragas e doenças, permitindo sua permanência nas áreas de produção de uma safra para outra;
  • dificulta o manejo, devido ao crescimento mais acelerado que o da cultura;
  • causa problemas na colheita mecanizada, bloqueando as colheitadeiras e atrasando a operação por conta de problemas mecânicos nos maquinários.

Outro problema que preocupa os sojicultores a cada safra é o aumento de casos registrados de plantas daninhas resistentes ao glifosato e a outros mecanismos de ação, exigindo estratégias que permitam rotacionar os ingredientes ativos aplicados na área, a fim de obter eficiência no manejo e proteger a longevidade dos herbicidas.

Nesse quesito, o controle pré-emergente tem papel fundamental, pois diminui a necessidade de aplicações posteriores e confere maior flexibilidade na escolha dos produtos a serem posicionados.

Principais espécies de plantas daninhas

Há inúmeras espécies de plantas daninhas que podem competir com a cultura, classificadas em gramíneas e folhas largas. Para um melhor controle dessas espécies, o ideal é conhecer as características das principais invasoras.

Vale ressaltar um ponto em comum entre capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), capim-amargoso (Digitaria insularis) e caruru (Amaranthus spp.): todas essas espécies de plantas daninhas apresentam casos registrados de resistência ao glifosato ou a outros mecanismos de ação.

Justamente por isso, são consideradas invasoras de difícil controle, incentivando a comunidade científica a desenvolver soluções cada vez mais eficazes para o controle dessas daninhas resistentes.

Diante de todo esse cenário, uma das estratégias mais eficazes para controlar o problema de plantas daninhas na soja, é o manejo pré-emergente com a aplicação de um herbicida de alta performance, que proporciona uma lavoura limpa e com boas condições de desenvolvimento para as plantas.

Confira no infográfico a seguir as principais espécies e quais as suas características:

Infográfico 1

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Syngenta e os casos registrados de resistência

A Syngenta está sempre atenta às dificuldades do produtor no campo e, no segmento de herbicidas, conta com uma equipe de especialistas dedicada aos estudos sobre o manejo de resistência dessas plantas.

Nessas pesquisas, a Syngenta já detectou casos de resistência registrados no Brasil em comunicado publicado no site da HRAC (Comitê de Ação a Resistência aos Herbicidas), tais como:

  • 2018: caruru-roxo (Amaranthus hybridus) – resistência ao glifosato e ao clorimuron;
  • 2021: capim-arroz (Echinochloa crusgalli) – primeiro caso de resistência ao glifosato.

Os profissionais altamente capacitados trabalham em parceria com pesquisadores, universidades, instituições e órgãos importantes da comunidade científica agrícola, entre eles, o HRAC, a SBCPD (Sociedade Brasileira da Ciência de Plantas Daninhas) e a WSSA (Weed Science Society of America).

A partir dessas parcerias, conseguimos criar inovações como a que será apresentada a seguir: um herbicida residual pensado para o controle pré-emergente e que atende às atuais necessidades do produtor rural.

Nova tecnologia para manejo pré-emergente de daninhas elimina o mal pela raiz

Quando falamos de manejo de plantas daninhas, a Syngenta acompanha o produtor no campo e conhece as dificuldades que elas geram. Por isso, lançou no mercado um herbicida pré-emergente com tecnologia inovadora e alta performance no controle de gramíneas e folhas largas, fazendo com que a soja se desenvolva no limpo.

Eddus® foi lançado na Show Rural, feira agro que aconteceu em fevereiro de 2022. O produto chamou a atenção por apresentar um novo patamar de controle de plantas daninhas, sendo uma excelente ferramenta no manejo antirresistência.

Durante o evento, Edson Sawada, pesquisador e especialista em manejo de plantas daninhas, ministrou uma palestra sobre os principais pontos que devem ser levados em conta na hora de escolher produtos e tecnologias herbicidas para a lavoura.

Assista ao vídeo completo:

O novo herbicida da Syngenta chega ao mercado com uma fórmula inovadora, a partir da combinação inteligente de dois potentes ativos:

  • s-metolacloro: sistêmico e inibidor da divisão celular.
  • fomesafen: sistêmico e inibidor da protox.

Juntos, oferecem resultados superiores no controle de plantas daninhas na soja. O vídeo abaixo mostra como esse efeito sinérgico entre s-metolacloro e fomesafen favorece o desenvolvimento da cultura no limpo, pela visão de especialistas do setor.

Nenhuma daninha, muito mais soja

Eddus® foi desenvolvido a partir da combinação completa de dois ativos com modos de ação diferentes, que entregam amplo espectro de controle com longo residual e seletividade, o que faz toda a diferença no manejo pré-emergente de plantas daninhas, inclusive as de difícil controle.

No infográfico abaixo, é possível verificar os benefícios que Eddus® apresenta para a lavoura, sendo um herbicida diferenciado no mercado:

Infográfico 2

Vale ressaltar que Eddus® deve ser aplicado apenas uma vez na lavoura, logo após a semeadura, na pré-emergência total da cultura e das plantas infestantes. É fundamental seguir as recomendações e doses indicadas na bula e ter o acompanhamento de um engenheiro-agrônomo, para melhor performance do produto na lavoura.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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