Devido às suas características, o milho é uma das culturas com maior potencial de arranque inicial. A cultura define, logo nas fases iniciais do seu ciclo, o potencial produtivo e qualquer interferência que possa ocorrer, causada por estresses climáticos, como déficit hídrico e de temperatura, e estresses bióticos, como o ataque de pragas e doenças, que podem comprometer de forma irreversível os resultados futuros da lavoura.

Nesse sentido, não basta apenas que sejam disponibilizados nutrientes para a cultura, que a janela de semeadura seja seguida à risca em função do material genético utilizado, ou que as plantas daninhas sejam devidamente controladas.

Há ainda de se preocupar com a proteção das sementes, uma vez que, diferentemente da soja, o milho não possui capacidade de compensar reduções de estande, ajustando em partes a produtividade em função de maior ramificação. No caso do milho, a cada semente que não emergir em função do ataque de pragas e doenças, quedas significativas da produtividade da cultura serão observadas.

Desse modo, para uma produtividade satisfatória da lavoura de milho, é fundamental que o primeiro  e mais importante dos insumos – as sementes, sejam devidamente protegidas no interior do solo e no início da germinação, fases críticas em que a cultura se encontra suscetível, além da proteção das plantas recém emergidas.

Desafios para a obtenção de altas produtividades para a cultura do milho

Algumas condições essenciais devem ser supridas, mas, diferentemente das citadas anteriormente, elas podem ser facilmente manejadas, como:

  • correção da acidez superficial e subsuperficial por meio do uso de corretivos;
  • adubações que permitam a construção da fertilidade do solo, especialmente fósforo e micronutrientes, disponibilizados na zona de crescimento radicular, que se encontra entre 0 e 20 cm de profundidade;
  • rotação de culturas com leguminosas e utilização de plantas de cobertura, para alcançar incrementos em palhada e matéria orgânica, melhorando as características químicas e físicas do solo, permitindo maior infiltração de água e retenção de umidade, favorecendo ainda a atividade microbiana no solo;
  • tratamento de sementes para proteção contra patógenos habitantes de solo, especialmente os necrotróficos (que sobrevivem em restos de cultura. Cabe lembrar que, de uma estação de cultivo até a outra, os restos culturais do milho ainda não foram totalmente decompostos, servindo como inóculo inicial das doenças). No caso das pragas, há ainda o agravante de que essas também atacam outras culturas cultivadas antes ou após o milho, como soja, trigo e algodão.

Diferentemente dos desafios relacionados às pragas e doenças, os desafios climáticos não podem ser controlados, mas sim manejados, por meio da irrigação, por exemplo, no caso de déficit hídrico. Além disso, por meio de um manejo adequado, as condições adversas podem ser mitigadas, aumentando a tolerância da cultura.

Desafios climáticos

Para o milho, durante todo o ciclo de desenvolvimento, é necessário que determinadas condições ambientais ocorram, entre elas, temperatura, disponibilidade hídrica e luminosidade são indispensáveis.

Entre esses parâmetros, para um bom desenvolvimento, são necessários entre 400 e 700 mm acumulados de precipitação pluviométrica durante todo o ciclo. As fases mais críticas quanto à disponibilidade hídrica incluem a germinação, em que as sementes necessitam de pelo menos 50% do seu peso em água para que o processo germinativo tenha início, e a fase denominada embonecamento (polinização), e posterior formação e enchimento de grãos.

Vale ressaltar que outro ponto importante para, inclusive, manter as plantas mais tolerantes a estresses climáticos é a proteção contra o ataque de pragas e a incidência de doenças, visto que, dessa forma, com um desenvolvimento inicial mais vigoroso e uniforme, as plantas serão menos afetadas, desenvolvendo raízes mais longas, capazes de absorver a água em camadas mais profundas do solo, resistindo a períodos mais longos com ausência de chuvas.

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Desafios bióticos: pragas e doenças

Outro desafio não menos importante para a cultura é o ataque de pragas e doenças, uma vez que o milho pode ser acometido por inúmeras enfermidades. Dessas, aproximadamente 20 são as mais comuns, e as principais relacionadas ao início do desenvolvimento da cultura, causadas por patógenos que infectam a lavoura antes da germinação, quando as sementes são depositadas no solo. Alguns exemplos são:

  • fusariose (Fusarium moniliforme);
  • tombamento (Pythium spp.);
  • antracnose (Colletotrichum graminicola);
  • podridão-branca-da-espiga (Stenocarpella maydis).

Ainda no desenvolvimento da cultura, as pragas presentes no solo, como corós e lagartas cortadeiras, entre outras, podem afetar o desenvolvimento das plântulas em formação, reduzindo consideravelmente o estande inicial.

Patógenos, principalmente fungos e pragas, afetam não somente o estande inicial, mas também o vigor das plantas que eventualmente conseguirem se manter na área, tornando-as menos produtivas e sendo fonte de inóculo secundário (novas infestações na área).

Vale ressaltar que as pragas que afetam a cultura do milho também causam danos em outras culturas de interesse agrícola, como soja, trigo e algodão. Dessa maneira, elas acabam por se manter presentes na área de cultivo e, quando o controle ou proteção das sementes não é realizado, aumentam rapidamente a sua população, causando danos irreversíveis à cultura.

Entre as principais pragas iniciais da cultura, encontram-se:

  • cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis): uma das principais pragas e desafios da cultura do milho da atualidade;
  • cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta);
  • percevejo-barriga-verde (Dichelops furcatus);
  • coró (Liogenys fuscus);
  • tripes (Frankliniella williamsi);
  • lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus);
  • lagarta-rosca (Agrotis ipsilon);
  • lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda).

Além disso, se tratando de pragas, um problema que têm ocorrido cada vez mais cedo em semeaduras de milho e preocupado produtores é o ataque da cigarrinha-do-milho, inseto vetor de importantes viroses. Ao passo que as viroses são transmitidas para uma planta de milho, não existem métodos que possam remediar a doença, sendo, portanto, o controle das viroses centrado no controle do inseto, evitando assim a disseminação às demais plantas.

Como o tratamento de sementes pode proteger o estabelecimento inicial da lavoura de milho?

Com base no conteúdo prévio, fica mais do que evidente que o tratamento de sementes é um investimento necessário para proteção do potencial produtivo do milho, e pode conferir inúmeros benefícios, como:

  • estande inicial forte e bem estabelecido;
  • uniformidade do estande, com plantas em estádio de desenvolvimento sincronizado;
  • germinação rápida e desenvolvimento rápido das raízes, fornecendo condições de crescimento vigoroso às plântulas;
  • proteção das plântulas em um dos estádios em que a cultura se encontra mais suscetível ao ataque de pragas e doenças presentes na área de cultivo. É importante lembrar ainda que, mesmo que as pragas e doenças não estejam aparentes (muitas delas são microscópicas e não visíveis a olho nu), elas podem ser disseminadas pelo vento, por isso, em regiões produtoras, essa etapa é fundamental.

O que considerar na escolha do tratamento de sementes mais adequado para a sua lavoura?

Dada a importância de um bom tratamento de sementes, esse deve ser devidamente planejado de acordo com as necessidades da cultura do milho. Para isso, alguns pontos são importantes na escolha:

  • características do tratamento de sementes quanto à sua seletividade à cultura,  evitando assim que esse cause alguma fitotoxidade;
  • solubilidade, sistemicidade e residual prolongado: embora as sementes não possuam sistema vascular, que é utilizado para translocar o tratamento de sementes, esse deve se manter aderido a elas, protegendo a superfície do ataque das pragas e dos patógenos assim que as sementes iniciarem a emergência. Ele deve conferir proteção também às novas estruturas formadas – as raízes adventícias e o coleóptilo (início do desenvolvimento da parte aérea);
  • amplo espectro de controle: além de otimizar a aplicação em função da necessidade de utilização de apenas um tratamento de sementes, também reduz os custos e otimiza o controle, dada a complexidade e grande ocorrência de pragas e doenças.

Pensando em unir todas as características necessárias de um tratamento de sementes eficiente e que otimize não somente o manejo dos produtores de milho, mas que também eleve o patamar de controle para a cultura, a Syngenta, após anos de desenvolvimento, apresenta ao mercado o que há de mais eficiente para o controle de pragas e doenças iniciais do milho.

Syngenta apresenta um novo patamar em tratamento de sementes de milho: Fortenza® Vip Turbo

Fortenza® Vip Turbo é a nova solução Syngenta para o tratamento de sementes de milho. Une quatro ingredientes ativos fungicidas sistêmicos (Maxim® Quattro) que proporcionam um excelente controle de doenças iniciais e de fungos presentes no solo, permitindo um desenvolvimento uniforme, vigoroso e livre de doenças.

Mas Fortenza® Vip Turbo não para por aí! Essa inovadora solução contém, ainda, em sua formulação, dois inseticidas: Fortenza 600 FS® e Cruiser® 600 FS, permitindo assim o controle de diversas pragas iniciais importantes para a cultura, incluindo a cigarrinha-do-milho, percevejos, corós, tripes e lagartas de difícil controle, que afetam consideravelmente o estabelecimento da cultura e podem disseminar doenças importantes nas lavouras de milho.

Pra fechar com chave de ouro, Fortenza® Vip Turbo  conta ainda com Epivio® Vigor, um bioestimulante poderoso e exclusivo para o tratamento de sementes, promotor fisiológico que auxilia as plantas a expressarem todo o seu potencial produtivo.

Os benefícios de Fortenza® Vip Turbo:

  • estande de plantas bem estabelecido e protegido com a melhor biotecnologia Viptera;
  • alta performance no controle de doenças iniciais e pragas abaixo e acima do solo;
  • máximo arranque inicial.

Veja a seguir como driblar os desafios na produção de milho e como Fortenza® Vip Turbo pode te ajudar nessa:

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