Entre os principais desafios que se apresentam a cada safra de soja, as plantas daninhas despontam como um dos maiores fatores de perda para os agricultores. Segundo dados da Embrapa, os custos totais relacionados ao controle de plantas daninhas atingem cerca de R$ 9 bilhões de reais anualmente somente na cultura da soja.
A concorrência por recursos, como água, luz e nutrientes entre as plantas daninhas e a cultura de interesse – conhecida como matocompetição – pode ser responsável por uma queda substancial na produtividade, uma vez que pode afetar todos os componentes de produção das plantas de soja, como a formação dos trifólios e o acúmulo de biomassa seca, além de reduzir o número de vagens, a quantidade e o peso dos grãos por vagem.
A cada safra, esse cenário se torna mais agravante com o aumento dos relatos de resistência de plantas daninhas a herbicidas, levantando preocupações dos sojicultores sobre a manutenção da viabilidade do controle dessas espécies invasoras em suas lavouras.
Somado a isso, a recente conjuntura climática, representada pela forte incidência do fenômeno El Niño na safra 2023/24, acarretou irregularidade na ocorrência das chuvas e temperaturas elevadas, desestabilizando o clima em todas as regiões produtoras e agregando mais um fator de fragilidade ao sistema produtivo.
Nessas circunstâncias, um dos fatores-chave para assegurar e maximizar a produtividade e a qualidade da produção dos grãos é proporcionar que cresçam num ambiente livre dessas invasoras. Assim, uma estratégia de controle preventivo pode ser o fator diferencial, responsável por proporcionar viabilidade e maximizar a produtividade das lavouras de soja. Nesse sentido, o manejo pré-emergente de plantas daninhas com herbicida seletivo para a soja é a resposta.
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O que é o manejo pré-emergente de plantas daninhas?
Ao contrário do manejo pós-emergente, em que as ações são tomadas após o surgimento das plantas daninhas, o manejo pré-emergente é realizado antes dessas plantas emergirem do solo.
As moléculas empregadas nesse tipo de manejo estão inseridas nos herbicidas pré-emergentes, que podem ser aplicados pouco antes – sistema popularmente conhecido como “aplique-plante” – ou logo após – “plante-aplique” – a semeadura da cultura da soja.
O objetivo dos herbicidas pré-emergentes na soja é atuar no solo – ao contrário dos pós-emergentes, que são aplicados nas folhas – cobrindo toda a área para controlar as plantas daninhas antes de emergirem, enquanto a cultura ainda não está estabelecida na lavoura.
É muito importante que, para melhorar a eficácia do controle, o herbicida pré-emergente tenha características como longo período residual, seletividade à cultura e alta solubilidade, além de composição e formulação avançadas, conjunto de características que proporcionarão os benefícios mais desejáveis a esse manejo.
Quais são os principais benefícios do manejo pré-emergente na soja?
Controle do banco de sementes das plantas daninhas
Os herbicidas pré-emergentes atuam diretamente no banco de sementes de plantas daninhas presente no solo, o que resulta na diminuição dos fluxos de emergência dessas plantas invasoras dentro das lavouras de interesse econômico.
Além disso, as plantas daninhas que eventualmente germinarem, tendem a emergir de forma mais uniforme, permitindo que o sojicultor realize um controle pós-emergente mais preciso e, consequentemente, mais eficaz.
Lavoura limpa desde o início do ciclo
Quanto mais cedo o controle for realizado, melhor. Isso permite o estabelecimento da cultura de interesse “no limpo”.
O estabelecimento da soja numa área livre de espécies invasoras, por meio do emprego de herbicidas pré-emergentes, permite prolongar o Período Anterior à Interferência (PAI), quando a convivência das plantas daninhas com a cultura ainda não representa prejuízo à produção.
O aumento do PAI confere uma vantagem competitiva às culturas no início do seu desenvolvimento. Além disso, também facilita a rotação de mecanismos de ação de herbicidas e o controle de plantas daninhas resistentes ao glifosato ainda no banco de sementes do solo, devido ao seu maior espectro de ação, auxiliando no manejo antirresistência.
Redução do número de aplicações em pós-emergência
A inibição do banco de sementes, associada ao estabelecimento “no limpo”, permite que controle das plantas daninhas seja efetuado pela própria cultura estabelecida na área, fenômeno conhecido como “controle cultural”.
O controle cultural é exercido no momento do fechamento das entrelinhas, quando a cultura sombreia completamente o solo das lavouras e acaba controlando as espécies invasoras que, impedidas de acessarem a luz do sol, têm sua fotossíntese inibida e não sobrevivem.
Essa abordagem permite que a cultura da soja tenha vantagem competitiva em relação às plantas daninhas e isso ocasiona, por conseguinte, uma redução no número de aplicações em pós-emergência, uma vez que, por meio do controle cultural, é possível mitigar ou até anular a necessidade de controle de plantas daninhas nas lavouras.
Diminuição dos custos para o controle de plantas daninhas
Como destacada na introdução deste artigo, é reconhecida a onerosidade que o controle de plantas daninhas representa dentro dos sistemas produtivos.
O custo operacional – composto pela necessidade de combustível, mão-de-obra e implementos agrícolas – associado ao custo dos insumos – representado pela aquisição de defensivos químicos, por exemplo – comporá um aumento dos custos por hectare a ponto de colocar em cheque a viabilidade da produção da cultura de interesse.
Por isso, a diminuição da necessidade de aplicação de herbicidas em pós-emergência reduzirá potencialmente os custos totais de manejo, propiciando ao sojicultor um impacto positivo na manutenção da sustentabilidade econômica do seu sistema produtivo.
O infográfico abaixo elenca os motivos para se utilizar um herbicida pré-emergente seletivo na cultura da soja:
Mas, para alcançar todos esses benefícios, o sojicultor não pode errar na escolha do herbicida seletivo pré-emergente.
Importância da seletividade do herbicida no manejo pré-emergente
É extremamente importante que os herbicidas sejam seletivos à soja. A definição de seletividade é a capacidade de um determinado herbicida em controlar as plantas daninhas de uma cultura sem reduzir a produtividade e a qualidade do produto de interesse econômico.
Quando um herbicida não é seletivo para a cultura, esta pode apresentar fitotoxicidade. A fitotoxicidade é a capacidade que alguns herbicidas têm de causar danos – em sua maioria, permanentes – na parte aérea da planta, podendo induzir também a respostas fisiológicas e/ou bioquímicas desses organismos.
A aplicação de herbicidas não seletivos, em níveis superiores aos capazes de serem metabolizados pela planta, causa excesso de estresse oxidativo nas células vegetais, gerando um distúrbio fisiológico na planta e, consequentemente, provocando danos.
Esses danos, dependendo da gravidade, podem causar prejuízos econômicos irreversíveis, até o ponto de perda total da produção.
Por essa razão, é absolutamente imprescindível contar com herbicidas pré-emergentes seletivos, uma vez que, só assim, essas moléculas, podem controlar as principais plantas daninhas que competem com a cultura da soja, sem prejudicar de nenhuma forma seu desenvolvimento e os componentes de produção.
Também é importante recordar que as moléculas utilizadas na pré-emergência geralmente são diferentes daquelas usadas na pós-emergência, colaborando, inclusive, com o controle de populações resistentes ou tolerantes a determinados grupos químicos herbicidas.
Além disso, é imprescindível que os herbicidas seletivos utilizados em pré-emergência tenham um excelente efeito de controle residual, para oferecerem um período prolongado de proteção, conforme vimos anteriormente.
Agora que você já conhece os benefícios do controle pré-emergente de daninhas e da importância de contar com uma solução altamente seletiva para a cultura da soja, é hora de escolher a solução que controla o mal pela raiz.
Para obter sucesso, é preciso contar com as melhores ferramentas do mercado.
EDDUS®: nenhuma daninha, muito mais soja
EDDUS® representa uma inovação no manejo seletivo pré-emergente de plantas daninhas na cultura da soja, resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento conduzidos por especialistas da Syngenta.
Enquanto muitos herbicidas utilizam apenas um mecanismo de ação contra as plantas daninhas, EDDUS® combina dois modos de ação, oferecendo um controle mais abrangente.
Sua formulação inclui dois ingredientes ativos complementares: fomesafem e s-metolacloro. O fomesafem inibe a fotossíntese das plantas daninhas, enquanto o s-metolacloro interfere no processo de divisão celular. Essa combinação garante um controle efetivo e duradouro.
EDDUS® é um herbicida seletivo para soja, o que permite que ele atue exclusivamente nas plantas daninhas, sem causar fitotoxicidade à soja, garantindo um tratamento eficaz sem comprometer a lavoura.
Com um amplo espectro de ação, EDDUS® é eficaz contra diversas espécies de plantas daninhas, incluindo gramíneas e folhas largas, como caruru, capim-amargoso e capim-pé-de-galinha, que frequentemente representam os maiores problemas à cultura da soja.
Os sojicultores que escolhem EDDUS® podem contar com os seguintes benefícios:
- amplo espectro, combatendo tanto gramíneas quanto folhas largas;
- alta seletividade, evitando fitotoxicidade para a cultura da soja;
- alta performance, controlando plantas daninhas resistentes ao glifosato, como capim-amargoso, capim-pé-de-galinha e caruru;
- dessecação acelerada, com ação inicial pós-emergente nas plantas daninhas;
- formulação de alta tecnologia garantindo estabilidade em condições adversas;
- manejo antirresistência: dois ingredientes ativos com mecanismos de ação diferentes e complementares.
O infográfico abaixo elenca as sete características mais importantes na escolha de um herbicida pré-emergente. EDDUS® possui todas:
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