Atualizado em 08/04/2024.
No âmbito socioeconômico do Brasil, a cana-de-açúcar mantém seu destaque, por ocupar a posição de uma das principais culturas desde a colonização do país, e representa um mercado que está em constante expansão, por ser a base da produção de etanol, açúcar, bioenergia e uma grande variedade de subprodutos.
Embora a cultura tenha uma enorme importância para o agronegócio nacional, ainda há vários fatores que cooperam para reduzir a sua produtividade, como o ataque dos insetos-praga. Uma espécie que está ganhando espaço nos canaviais e tirando o sono dos canavicultores é o Sphenophorus levis, também conhecido como bicudo-da-cana-de-açúcar.
Além de afetar a cultura durante seus diferentes estádios de desenvolvimento, causando prejuízos expressivos no canavial – que podem ser entre 20 e 30 toneladas de cana por hectare – ainda apresenta dificuldades no controle de sua população.
Bicudo-da-cana-de-açúcar (S. levis): impactos que comprometem a produtividade
As larvas do inseto se alimentam da parte basal dos colmos, abrindo galerias circulares e longitudinais, danificando todo o interior, onde permanecem até atingir a fase adulta.
Após o ataque, acontece o amarelecimento de folhas, seca e morte de perfilhos. Já sob infestações elevadas, as touceiras morrem, o que causa falhas na rebrota, reduzindo completamente a produtividade e a longevidade do canavial.
O ataque ocorre durante o ano todo, podendo causar a morte da planta. Além disso, como dano indireto, devido aos espaços ocasionados pelas falhas no perfilhamento, aumenta-se a proliferação de plantas daninhas.
O adulto torna-se um besouro que mede aproximadamente 15 mm de comprimento, com coloração marrom. As larvas desse inseto causam prejuízos diretos, como a destruição das raízes e dos toletes, o que afeta diretamente a germinação e, consequentemente, o desenvolvimento da cana-de-açúcar.
Além de novas áreas infestadas, pode acontecer também um aumento expressivo nas populações da praga em áreas onde ela já atacou. Um ponto que favorece o surgimento do S. levis é a colheita mecanizada da cana crua, pois a palha que fica no solo proporciona aumento e estabelecimento das populações da praga.
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Manejo: ações integradas devem ser adotadas durante o ciclo da cana
Geralmente, as larvas do bicudo-da-cana – ou S. levis – podem continuar no canavial após o corte da soqueira, além disso, podem chegar a áreas ainda não infestadas, por meio de mudas infectadas ou transporte, sendo essa a principal forma de disseminação da praga. Diante deste cenário, fica evidente que somente uma medida de controle não é suficiente.
Por isso, é fundamental que o canavicultor tenha em mente quais são as ferramentas essenciais para realizar o manejo da praga S. levis, visto que, se medidas de controle não forem tomadas a tempo, ela tem capacidade de dizimar canaviais.
Práticas básicas dentro do MIP (Manejo Integrado de Pragas) devem ser adotadas, como o monitoramento, a rotação de cultura, a manutenção por um período prolongado da área destruída, agora livre de vegetação hospedeira, além do controle químico com o uso de inseticidas no corte da soqueira.
O controle químico do S. levis, com o uso de inseticida no corte da soqueira, viabiliza uma maior eficiência devido ao aumento de área de contato entre a praga e a calda. Caso essa medida não seja realizada no momento certo, a população da praga cresce significativamente, podendo causar danos irreparáveis no canavial.
Vale ressaltar que o canavicultor deve ficar atento em relação ao manejo do S.levis, visto que é uma das pragas mais preocupantes na cultura da cana, por gerar grande dificuldade de controle.
Para apoiar os produtores de cana do Brasil, a Syngenta, líder global em inovação, mais uma vez se coloca na vanguarda e apresenta a mais nova iniciativa de divulgação de conhecimentos aos produtores: o CanaTalks.
CanaTalks: informações relevantes para o manejo das principais pragas e doenças da cana-de-açúcar
O CanaTalks é o vídeocast exclusivo da Syngenta para o setor sucroenergético, que apresenta informações técnicas relevantes e atualizadas, além das melhores práticas e dicas de manejo para os resultados produtivos do seu canavial.
Renato Pirola, Gerente de Marketing da Syngenta Brasil para a cultura da cana-de-açúcar, destaca que o CanaTalks surge com o propósito claro de compartilhar conhecimento valioso aos canavicultores do Brasil. Ele enfatiza a relevância de informações atualizadas, conteúdo científico de qualidade e a disseminação das melhores práticas de manejo no setor de cana-de-açúcar.
O vídeocast conta com a participação de profissionais renomados e experientes, de uma maneira leve e dinâmica, tornando o conteúdo acessível a todos os públicos. Além disso, a divulgação ocorre de forma ampla por meio das redes sociais da Syngenta, juntamente com a central de conteúdos Mais Agro. O CanaTalks é mais do que um vídeocast, é uma iniciativa dedicada a fortalecer o conhecimento e impulsionar a eficiência no campo sucroenergético.
O CanaTalks já conta com episódios que abordam temas importantes, como o combate a nematoides na cana e estratégias para controle de cigarrinha da cana-de-açúcar. O próximo episódio acaba de entrar no ar, e o tema não poderia deixar de fora o bicudo-da-cana-de-açúcar.
Bicudo-da-cana-de-açúcar é tema do CanaTalks
Nesse sentido, Renato Pirola recebeu, no Estúdio Mais Agro, o Desenvolvimento Técnico de Mercado da Syngenta Brasil, Adriano Mastro e o Diretor da Global Cana, Doutor em Entomologia pela ESALQ, José Francisco Garcia, para debater os principais desafios e as estratégias de manejo eficiente do bicudo-da-cana-de-açúcar nos canaviais do Brasil.
O entomologista destaca que Sphenophorus levis ameaça produtividade e qualidade, o que pode reduzir a longevidade do canavial e, portanto, aumentar os custos de produção.
Confira o episódio completo, com informações práticas de manejo que vão auxiliar no controle dessa importante praga no seu canavial:
Conte com o inseticida que é a evolução do controle de S. levis
A solução que a Syngenta possui especialmente para o controle de S. Levis é ENGEO® PLENO S, um inseticida eficiente para o manejo pelo corte da soqueira que combate essa grande ameaça ao canavial.
ENGEO® PLENO S combina tiametoxam e lambda-cialotrina em sua formulação, pertencentes aos grupos químicos 4A e 3A, respectivamente. A solução conta, ainda, com a tecnologia Zeon, que protege o ingrediente ativo em microcápsulas, ideal não apenas para o combate ao Sphenophorus spp., mas para todo um conjunto de outras pragas, incluindo a cigarrinha-das-raízes, o pão-de-galinha e os cupins, que também afetam os resultados produtivos dos canaviais.
Os benefícios de ENGEO® PLENO S incluem:
- controle multipragas: bicudo-da-cana-de-açúcar, cigarrinha-das-raízes, pão-de-galinha e cupins;
- flexibilidade: recomendado para aplicações no úmido e seco;
- produtividade: maior produtividade para o seu canavial.
ENGEO® PLENO S é recomendado para aplicação antes da implantação do canavial e durante a fase de cana-soca.
O inseticida apresenta efeito de choque e residual prolongado, oferecendo proteção e paralisação rápida do dano, além de garantir maior produtividade por meio de seu efeito bioativador.
Também possui flexibilidade de aplicação, pois pode ser utilizado no corte de soqueira, na aplicação no cortador 70/30 e a jato dirigido (em drench), apresentando ótima compatibilidade e formulação avançada.
Por isso, não permita que seu canavial seja prejudicado pelo S. levis. Atue adotando práticas essenciais, como a aplicação de um inseticida registrado para essa espécie de praga.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
Confira a central de conteúdos Mais Agro para ficar por dentro de tudo o que está acontecendo no campo.
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