O café é uma das culturas de maior importância no agronegócio brasileiro e para obter altas produtividades, o clima é um dos pontos que merecem maior atenção durante o desenvolvimento da lavoura, uma vez que o tempo seco e quente favorece o aparecimento de pragas, como o bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) e os períodos chuvosos aumentam a incidência de doenças, como a ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix).
Vale ressaltar que as estimativas de produção de café na safra 2021/22 são 16,8% maiores em relação ao ano passado, chegando a 55,7 milhões de sacas de 60 kg.Os números foram divulgados na última estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), em janeiro de 2022.
Por isso, é necessário que o produtor coloque em prática um manejo eficiente e preventivo, utilizando ferramentas inovadoras para evitar grandes infestações de pragas e doenças na lavoura visto que as constantes alterações climáticas vêm afetando diretamente os cafezais todos os anos, e problemas que antes pareciam ser fáceis de controlar, hoje aparecem de forma rápida e inesperada.
Bicho-mineiro: grande vilão da cafeicultura
Considerado a pior praga do cafezal, o bicho-mineiro pode comprometer até 70% de toda a produtividade da safra devido à grande desfolha que causa, além de prejudicar as safras seguintes.
O clima seco e as altas temperaturas favorecem o ataque do bicho-mineiro e a praga pode afetar todas as regiões produtoras do país, principalmente o oeste da Bahia, Cerrado Mineiro e Norte de Minas, por apresentarem essas condições climáticas.
As pequenas mariposas depositam seus ovos nas folhas das plantas, e ao se tornarem lagartas, vão minando a folha, o que gera uma perda significativa de nutrientes e área foliar, provocando a desfolha do cafeeiro. Com isso, o cafezal perde área produtiva para uma nova safra, haja vista que os grãos de café não se desenvolvem como o esperado e o local da desfolha se torna desfavorável a um novo plantio.
Para monitorar o aparecimento dessa praga na lavoura, é necessário:
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Atentar-se a presença de mariposas com hábitos noturnos, iniciando suas atividades ao entardecer. Elas apresentam coloração acinzentada e medidas entre 5mm e 6mm.
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Verificar constantemente a existência de ovos e minas ativas nas folhas do cafeeiro, o que indica ataques da praga.
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Observar as condições climáticas, pois quando o tempo está quente e seco, pode favorecer a incidência do bicho-mineiro. Seu ataque pode variar em cada região, bem como as estratégias utilizadas para seu manejo.
Diante desse cenário, para que o cafeicultor não tenha grandes prejuízos econômicos, algumas ações devem ser realizadas para o manejo dessa praga, sendo fundamental o monitoramento constante no cafezal.
Ferrugem-do-cafeeiro: doença pode acabar com a produtividade
Quando se trata de doenças do café, a ferrugem-do-cafeeiro é uma das mais agressivas na lavoura, podendo afetar mais de 50% da produtividade, caso não seja controlada em tempo hábil.
A incidência do fungo Hemileia vastatrix é influenciada por temperaturas amenas e alta umidade, podendo acarretar numa severa desfolha, reduzindo a taxa fotossintética da planta.
Vale ressaltar que, a princípio, não é possível detectar alterações aparentes nas folhas. No entanto, à medida que o fungo começa a se reproduzir e esporular, a presença da doença pode ser identificada por uma massa pulverulenta de esporos, de coloração amarela/alaranjada. Sendo estes, rapidamente disseminado por toda a lavoura por meio do vento e de respingos de água das chuvas.
O manejo preventivo é uma das maneiras mais efetivas no manejo da doença, lembrando que o uso de fungicidas de alta performance, associado às outras boas práticas agrícolas, mantêm a lavoura protegida por mais tempo.
Importância do Manejo Integrado no controle de pragas e doenças
Para reduzir o nível populacional de pragas, o MIP (Manejo Integrado de Pragas) é o conjunto de práticas que visa manter a densidade dessa população abaixo de níveis que causem dano econômico à cultura.
Assim ocorre com o MID (Manejo Integrado de Doenças), em que diferentes estratégias de controle são aplicadas para manter os patógenos abaixo do LDE (Limiar Dano Econômico).
O conhecimento prévio do histórico da área e, como já citado anteriormente, o monitoramento possibilita analisar qual é a situação da lavoura, verificando as necessidades e medidas de controle a serem tomadas.
Na cafeicultura, esse monitoramento é realizado por meio de amostragens em plantas que sejam representativas no talhão.
Outras ações que integram o MIP e MID são:
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Controle cultural: medida preventiva focada na adubação e nutrição das plantas, espaçamento de plantio e eliminação de restos culturais.
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Controle biológico: uso da ação de inimigos naturais contra as pragas, como ferramenta de manejo.
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Controle comportamental: utilização de substâncias ou organismos que modifiquem o comportamento da praga.
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Controle genético: apesar de ser uma medida ainda em processo de implementação, trata-se do uso de plantas resistentes ao ataque de pragas.
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Controle químico: aplicação de defensivos agrícolas para o controle efetivo de pragas e doenças.
Hoje o mercado conta com soluções de alta tecnologia, com as quais é possível alinhar a ação inseticida e fungicida em um mesmo produto.
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Inovação e poder residual contra as ameaças do café
Ciente das dificuldades que o cafeicultor encontra na hora de manejar pragas e doenças de uma só vez, devido às instabilidades climáticas que vêm afetando cada vez mais as safras, a Syngenta lança ao mercado Rebron®, uma tecnologia com ação inseticida e fungicida em um mesmo produto.
O grande diferencial de Rebron® é sua formulação inovadora, com alto poder residual para o uso via drench, composta por Ciproconazol, um triazol excelente no controle de ferrugem, bloqueando o avanço da doença e protegendo a lavoura por mais tempo; e Ciantraniliprole, que atua no sistema nervoso do bicho-mineiro, provocando contrações musculares com efeitos irreversíveis, levando-o à morte.
Toda essa inovação na nova tecnologia da Syngenta oferece ainda mais benefícios à lavoura, tais como:
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Eficiência no controle: mais velocidade, consistência de resultados e gerenciamento de resistência devido à rotação de ativos.
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Poder residual: a robustez no controle por um período mais longo de tempo proporciona maior eficiência operacional.
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Produtividade: maior sanidade da planta, proporcionando melhores condições para o desenvolvimento de ramos e frutos saudáveis.
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Vigor: melhora o enfolhamento mesmo em condições adversas, oferecendo mais longevidade às lavouras.
Outro diferencial é que a aplicação preventiva de Rebron® deve ser rente ao solo, via drench, ou seja, por jato dirigido que proporciona mais eficiência, além disso possibilita maior economia ao cafeicultor no processo de utilização, pois em uma entrada de aplicação ele consegue controlar o bicho-mineiro e a ferrugem de uma só vez.
Assista ao vídeo abaixo e veja como Rebron® chegou para revolucionar o manejo de pragas e doenças no café:
Para que o cafeeiro tenha um desenvolvimento saudável durante todo o ciclo, é necessário um manejo adequado com o uso das melhores soluções, extraindo o máximo em produtividade. Entenda como combater as principais pragas e doenças da cafeicultura, com um portfólio de produtos completo e supere os desafios diários do campo.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.
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