As previsões se concretizaram e o alto volume de chuvas ocasionado pelo El Niño forneceu as condições perfeitas para a chegada da anomalia da soja na região Sul.

A presença da anomalia já foi detectada nas localidades de São Pedro do Ivaí, no Paraná, no Estado de Santa Catarina, além de Cruz Alta e Júlio de Castilhos, no Rio Grande do Sul, como relatado pela pesquisadora fitopatologista Carolina Deuner no 3º episódio da série “Combatendo a anomalia”, que pode ser conferido abaixo:

Diante desse cenário, o que o sojicultor deve fazer? O que se sabe sobre a anomalia da soja? Quais lições podem ser aprendidas com a epidemia que ocorreu no Mato Grosso? Como evitar que o mesmo ocorra na região Sul?

Neste artigo você encontra as respostas para essas perguntas e descobre quais as estratégias de manejo mais têm funcionado para o controle da anomalia da soja. Confira!

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Anomalia da soja: podridão de grãos e quebramento da haste

Como proteger a lavoura da anomalia da soja?

A anomalia da soja é atualmente reconhecida pela comunidade científica como podridão dos grãos e das sementes (ou podridão de vagens) e quebramento das hastes da soja.

Está associada a um complexo de patógenos: espécies dos gêneros Diaporthe/Phomopsis e Colletotrichum, embora outros patógenos também possam ser encontrados, como Fusarium, Cercospora e Macrophomina.

A podridão de vagens na soja é caracterizada por sintomas como escurecimento interno da vagem e dos grãos, especialmente no final do enchimento, apodrecimento e abertura de grãos e vagens, apodrecimento de grãos colhidos e germinação de grãos imaturos.

Pode ocorrer também enrugamento de grãos e sementes, amarelecimento e murcha das folhas antes do fim do enchimento de grãos e necrose dos tecidos devido ao ataque de patógenos necrotróficos.

Já o quebramento de hastes apresenta sintomas como alongamento excessivo da haste entre a folha cotiledonar e as primeiras folhas, necrose da haste e tombamento e quebra da planta, interrompendo o enchimento de grãos e reduzindo a produtividade.

Além desses sintomas, os patógenos podem continuar agindo nos grãos armazenados, inviabilizando totalmente a produção. Segundo estimativas, nas últimas três safras a anomalia da soja acarretou quebra de produtividade de até 50% em diversas lavouras.

Podridão dos grãos e das sementes e quebramento das hastes

Com a chegada da anomalia da soja no sul do Brasil, produtores e pesquisadores têm a chance de analisar as respostas das cultivares utilizadas e identificar as que menos sofreram redução no potencial produtivo, auxiliando na tomada de decisões estratégicas para as próximas safras, a exemplo do Cerrado.

Além disso, sojicultores devem focar na construção da sanidade da lavoura, o que envolve escolher o Tratamento de Sementes correto, monitorar o campo para identificar sintomas e doenças e planejar aplicações de fungicidas.

O manejo químico, especialmente com solatenol, tem se mostrado eficaz no controle da anomalia e os melhores resultados são obtidos com a aplicação durante o período vegetativo, principalmente no pré-fechamento das entrelinhas.

Combatendo a anomalia: série reúne informações e soluções sobre o problema

Tendo em vista esse novo desafio que sojicultores estão enfrentando, a Syngenta lançou uma iniciativa educativa com a websérie “Combatendo a Anomalia”, visando disseminar conhecimento aprofundado sobre essa problemática. A série, dividida em quatro episódios, conta com especialistas e pesquisadores esclarecendo dúvidas dos produtores.

Nos dois primeiros episódios, o foco é o cenário da anomalia no Cerrado.

No primeiro, a engenheira-agrônoma Flávia Cunha entrevista Paulo Assunção, consultor e produtor rural, em Tangará da Serra, Mato Grosso. Assunção detalha a ocorrência da anomalia na região, abordando os patógenos envolvidos, os sintomas, as condições favoráveis e os danos causados.

No segundo episódio, Cunha e Assunção discutem estratégias preventivas para a lavoura, incluindo conhecimento do histórico de cultivo, seleção de cultivares, tratamento de sementes, aplicação de tratamento preventivo e o uso de soluções com solatenol.

Os episódios finais voltam-se para a região Sul do Brasil.

No terceiro – que você encontra no início deste artigo –, o engenheiro-agrônomo e produtor rural Lorenzo Roos, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, conversa com a fitopatologista Carolina Deuner, desmistificando a anomalia da soja. Eles discutem os patógenos responsáveis, as condições climáticas favoráveis e a suscetibilidade das cultivares.

No quarto e último episódio, que pode ser conferido abaixo, Roos e Deuner abordam a ocorrência da anomalia no Sul, avaliando o potencial de danos e fornecendo recomendações para o controle eficaz da doença.

Com a disponibilização dessa série, a Syngenta reforça seu compromisso em equipar os produtores com informações essenciais para enfrentar e gerenciar a anomalia da soja nas diferentes regiões do Brasil.

Se anomalia da soja é um problema, a Syngenta é a primeira com a solução

Na vanguarda dos estudos sobre a anomalia da soja, a Syngenta foi a primeira a registrar a mais completa e efetiva linha de produtos para o combate à anomalia da soja, do Tratamento de Sementes ao combate de doenças no cultivo.

ALADE®, o melhor em qualquer situação

Fungicida translaminar que combina solatenol, ciproconazol e difenoconazol, com alta sistemicidade e aderência, ALADE® oferece controle abrangente das doenças da soja, incluindo a anomalia.

A tecnologia Empowered Control na formulação garante retenção, espalhamento e translocação eficientes para ação imediata. O produto deve ser aplicado no estádio reprodutivo (antes de 70 DAE), com no máximo duas aplicações por ciclo e intervalo de 14 dias entre elas, sempre em associação com multissítios.

MITRION®: sua soja blindada contra doenças

Inovador e de alta performance, MITRION® combina solatenol e protioconazol, oferecendo controle preventivo e curativo superior contra as principais doenças da soja, inclusive a anomalia.

Recomenda-se sua aplicação também no estádio reprodutivo (antes de 70 DAE), em até duas aplicações por ciclo e intervalo de 14 dias entre elas, associado a multissítios.

ELATUS® sempre

Fungicida sistêmico e de contato, ELATUS® combina azoxistrobina e solatenol em uma formulação que permite fácil dissolução e rápida penetração, criando uma barreira impermeabilizante contra fungos.

ELATUS® é eficaz contra o complexo de doenças da soja, incluindo anomalia da soja, ferrugem e doenças secundárias, com excelente custo-benefício.

A aplicação é recomendada no período vegetativo (25 dias após a emergência) e deve ser associada a SCORE FLEXI® para um controle efetivo de todo o complexo de patógenos associados à anomalia.

Além do controle químico, a Syngenta enfatiza a importância de outras práticas de manejo, como a rotação de ingredientes ativos ou grupos químicos de fungicidas para evitar resistência, a associação de multissítios em todas as aplicações e o monitoramento constante da lavoura e das condições climáticas.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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