A cultura do milho tem alcançado altos patamares de produtividade ao longo dos anos devido ao surgimento de novas tecnologias que auxiliam no manejo. Um dos grandes desafios a serem superados são as doenças nos estádios iniciais e, por isso, os produtores estão cada vez mais preocupados com os híbridos usados na lavoura, além do Tratamento de Sementes fungicida aplicado para proteger o potencial genético.

O Brasil é o terceiro maior produtor do cereal no mundo, com boas estimativas de produção a cada safra. Para se ter uma ideia, de acordo com o 2º levantamento da Safra de Grãos da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a safra 2022/23 deve atingir 126,4 milhões de toneladas, o que corresponde a 12% a mais que a safra anterior.

Por isso, é importante ressaltar que realizar um trabalho preventivo com o Tratamento de Sementes refere-se a uma ótima estratégia de manejo contra o complexo de doenças, que pode causar sérios prejuízos ao desenvolvimento das plantas, impactando negativamente a produtividade e, consequentemente, a rentabilidade das lavouras.

Por que é importante controlar as doenças desde os estádios iniciais da cultura?

A incidência do complexo de doenças do milho aumenta a cada safra devido a uma série de fatores que favorecem o aparecimento de patógenos na lavoura. Entre eles, podemos destacar a expansão da fronteira agrícola, a ausência da rotação de culturas e o uso de sistemas de irrigação.

Além desses, outro ponto importante é que os fungos que atacam o milho podem ser de armazenamento, solo e de sementes, podendo se manifestar em todas as fases do ciclo da cultura.

No entanto, as fases iniciais, que contemplam a germinação e a emergência das plantas, são cruciais para o alcance do máximo potencial produtivo e, por isso, o investimento em sementes de boa qualidade aliado a um Tratamento de Sementes fungicida poderoso pode proteger a genética dessas ameaças.

Entre os benefícios que o Tratamento de Sementes fungicida pode oferecer à lavoura, estão:

  • desenvolvimento de plantas vigorosas e sadias;

  • estande firme e uniforme;

  • melhor enraizamento e resistência às doenças;

  • proteção da semente contra doenças desde o contato inicial com o solo até o crescimento das plantas.

Sendo assim, as plantas provenientes das sementes protegidas, que poderiam ser ameaçadas por doenças ou até interferências climáticas que favorecem a incidência destas, conseguem crescer mais fortes, fazendo a cultura do milho atingir seu máximo potencial produtivo.

Conheça as principais doenças que podem afetar os estádios iniciais

Em qualquer fase da cultura, o complexo de doenças pode causar sérios danos às plantas, comprometendo até 50% da produtividade ou mais, caso o manejo não seja realizado de forma correta.

Conheça as principais doenças que incidem nos estádios iniciais, prejudicando a formação dos colmos e acabando com a produtividade da lavoura:

Podridão-do-colmo (Fusarium moniliforme)

Podridão-do-colmo

Fonte: Embrapa

É uma doença que provoca alteração na cor dos tecidos internos dos colmos, variando de marrom a esbranquiçado, podendo até causar a quebra em casos mais severos, atingindo também espigas e raízes.

Como os fungos possuem a fase saprofítica ativa, sobrevivem e se multiplicam na matéria orgânica e no solo, sendo essa a fonte principal de inóculo.

Bolor-azul (Penicillium oxalicum)

Bolor-azul

Fonte: e-book Fortenza Duo

Bolor-azul

Fonte: Embrapa

O fungo pode sobreviver no solo ou no interior das sementes. A redução da população de plantas por unidade de área é uma das consequências da ação desse patógeno. Esses danos ficam mais evidentes nas lavouras plantadas em condições desfavoráveis à germinação e emergência.

Quando atinge as espigas, como o próprio nome diz, uma espécie de bolor azul aparece entre os grãos e o sabugo, como resultado da esporulação do fungo. Em alguns casos, pode provocar o escurecimento do grão na região do embrião, causando problemas na germinação, perda de matéria seca e alteração do valor nutricional da semente.

Antracnose-do-colmo ou Podridão-de-Colletotrichum (Colletotrichum graminicola)

Antracnose-do-colmo

Crédito imagem: Embrapa Milho e Sorgo

Essa doença aparece nos estádios iniciais da lavoura, mas pode provocar danos nas raízes, nas folhas, nos colmos, na espiga e no pendão, levando ao acamamento e à quebra das plantas. Os sintomas que caracterizam a antracnose são manchas escuras ao longo do colmo e lesões cloróticas que acompanham as estrias foliares.

Podridão das raízes (Pythium spp.)

Podridão das raízes

Crédito imagem: Mais Soja

O ataque do fungo causa falhas na pré e na pós-emergência no milho. Plântulas infectadas que não morrem, frequentemente apresentam menor crescimento e produção, se comparadas a plântulas saudáveis da mesma lavoura.

Dependendo da severidade dessa doença, o produtor pode ter sérias perdas de produtividade. Geralmente as lesões são de coloração marrom-clara a escura, podendo atingir as raízes e provocar o tombamento das plantas.

Mancha-de-diplodia ou Podridão-branca-da-espiga (Stenocarpella maydis)

Mancha-de-diplodia

Crédito: Embrapa

Geralmente a presença dos fungos pode afetar as sementes que, quando contaminadas, podem não germinar, indicando que os fungos atacaram e mataram o embrião. Já, se a semente germina e a plântula emerge infectada, o vigor da planta sobrevivente é comprometido.

Quando a doença afeta o colmo, o tecido da medula adquire coloração marrom e pode até mesmo se desintegrar, mantendo somente os vasos lenhosos intactos, embora também seja possível observar picnídios sobre eles.

Nas espigas, os sintomas começam pela base, com crescimento do micélio do fungo entre os grãos. Os grãos ou sementes, quando infectados, apresentam coloração que vai de cinza a marrom. Com o desenvolvimento do fungo, observa-se a formação de uma camada esbranquiçada entre as fileiras de grãos na espiga

Se as espigas são colonizadas tardiamente na cultura, os sintomas se mostram menos severos, porém é possível observar o crescimento do fungo entre os grãos, não apresentando manifestação externa na espiga.

Optar por híbridos resistentes e um bom Tratamento de Sementes vai fazer toda a diferença no manejo da lavoura. Por isso, eleger sementes tratadas com soluções fungicidas com diferentes ingredientes ativos vai proteger raízes, colmos e parte aérea, oferecendo a prevenção necessária contra doenças nos estádios iniciais.

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Tratamento de Sementes 4 em 1 para proteção do potencial genético

Sabendo da importância que o produtor de milho dá ao híbrido de sua lavoura e ao Tratamento de Sementes fungicida empregado nele, a Syngenta lançou no mercado uma grande ferramenta para proteger as sementes de forma eficaz contra o complexo de doenças: Maxim® Quattro.

A solução é voltada para o mercado de Tratamento de Sementes Industrial e possui alta performance pois tem uma combinação eficaz de quatro ativos fungicidas diferentes que se complementam, realizando a proteção completa contra o complexo de doenças.

Confira a ação de cada um dos quatro ingredientes ativos de Maxim® Quattro:

  1. fludioxonil: age na germinação dos esporos e na penetração de tubos germinativos;

  2. mefenoxam: tem ação de inibir o crescimento micelial e da esporulação, com atividade curativa;

  3. tiabendazol: atua em todas as fases que envolvem divisão celular, interrompendo o desenvolvimento do patógeno;

  4. azoxistrobina: inibe a respiração mitocondrial dos patógenos em todas as etapas do ciclo de vida do fungo, o que impede que ele se desenvolva.

Maxim® Quattro é o TS 4 em 1 que oferece alta tecnologia para os híbridos mais modernos do mercado, proporcionando inúmeros benefícios para a lavoura, tais como:

  • Transmissão aérea: é a tecnologia no mercado que oferece o maior controle de patógenos suprimindo a transmissão aérea.

  • Menor dosagem: a formulação moderna oferece maior proteção com 4 ativos fungicidas em um único produto.

  • Proteção da genética: melhor estabelecimento do estande com proteção superior contra fungos de solos e sementes.

Assista ao vídeo abaixo e entenda porque Maxim® Quattro é diferenciado quando o assunto é Tratamento de Sementes para a cultura do milho:

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