Atualizado em 05/08/2024.
Com a aproximação da safra de soja 2024/25, o sojicultor brasileiro enfrentará novamente antigos e novos desafios, que precisarão ser superados para que o máximo potencial produtivo da cultura possa ser alcançado.
Após uma safra desafiadora em 2023/24, marcada pela forte ocorrência do fenômeno climático do El Niño, a previsão é que, após um período de neutralidade climática característico do período entressafras, o fenômeno La Niña se instale durante o novo ciclo agrícola do país.
De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês), existe 75% de chances do fenômeno estar ativo no segundo semestre de 2024, influenciando o plantio da safra 2024/25 de soja no Brasil.
Um dos desafios inerentes às condições climáticas que se estabelecem no país a cada safra de soja é a ocorrência de doenças no estádio vegetativo, especialmente as manchas-foliares, como septoriose, cercosporiose e oídio, que podem ser extremamente danosas à produtividade e, neste novo ciclo, podem exercer pressão ainda maior em algumas regiões.
Tendo em vista a importância da cultura para o país, devido ao seu protagonismo mundial na produção e na exportação dessa commodity, não realizar o manejo das doenças de início de ciclo é um risco muito grande para a produtividade da soja.
Por isso, para iniciar a safra com o pé direito, com a possibilidade de que um novo recorde de produção seja alcançado, é necessário pensar em estratégias de manejo preventivo, protegendo as plantas desde o estádio vegetativo, por meio da realização da aplicação zero.
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O que é a aplicação zero?
A aplicação zero consiste no posicionamento de fungicida entre 20 e 30 dias após a emergência (DAE) da soja.
Nesse estádio, devido ao limite residual do tratamento de sementes, a cultura está mais suscetível ao ataque de patógenos. Com isso, a primeira aplicação após a emergência das plantas proporciona a proteção necessária contra as manchas foliares, características desse período.
A aplicação zero é feita com fungicidas eficazes no manejo do complexo de manchas foliares e pode ser realizada juntamente com a aplicação de herbicida em pós-emergência, proporcionando ainda mais praticidade para a operação, que já é mais facilitada devido às características de um estande de plantas mais aberto.
Quais as vantagens de realizar a aplicação zero na soja?
Ao realizar a aplicação zero, as folhas do baixeiro – local onde o ataque de patógenos começa e de difícil acesso para os defensivos após o fechamento das entrelinhas – ficam mais protegidas.
Essa região das plantas de soja desempenha um papel essencial no processo de enchimento de grãos e medidas de controle implementadas durante esse período podem resultar em maiores produtividades no terço inferior das plantas.
Dessa maneira, evita-se a redução da eficiência fotossintética das plantas e melhora-se a construção da sanidade da lavoura, proporcionando condições para a cultura atingir seu máximo potencial produtivo.
Ademais, ao posicionar o controle fungicida nesse momento, além da proteção contra manchas foliares, também proporciona-se uma base para o controle de ferrugem-asiática e de outras manchas que ocorrem mais adiante no ciclo de desenvolvimento, contribuindo para a diminuição da pressão de doenças ao longo de todo o ciclo da cultura.
É importante ressaltar que a aplicação zero não substitui a aplicação do pré-fechamento, na qual o produtor precisa ficar atento para não atrasar, e que deve ser realizada com carboxamidas associadas a outros grupos químicos. Contudo, proporciona um excelente custo-benefício ao produtor, ajudando a reduzir a pressão de doenças durante todo o ciclo da cultura.
Quais são as principais doenças da soja controladas pela aplicação zero?
A soja é a cultura de maior importância do Brasil e as doenças podem provocar sérias perdas em produtividade, impactando a rentabilidade das lavouras. São mais de 40 doenças registradas no país, sendo que algumas têm maior incidência nos estádios mais iniciais, tais como:
Septoriose
A septoriose é causada pelo fungo Septoria glycines e é conhecida por ser uma das primeiras doenças a serem identificadas nos campos de cultivo. Também chamada de mancha-parda, acomete a lavoura de soja logo no estádio vegetativo, intensificando os danos no início do período de formação das vagens.
Cercosporiose
Também chamada de crestamento foliar de cercóspora, é uma doença causada pelo fungo Cercospora kikuchii e caracterizada por manchas escuras retangulares e irregulares que ocasionam o crestamento das folhas, resultando na desfolha da lavoura.
A doença pode afetar a qualidade dos grãos, diminuindo o seu peso. Embora os sintomas ocorram mais no final do ciclo da cultura, a infecção do patógeno ocorre nos estádios iniciais, muitas vezes ainda no vegetativo.
Oídio
O oídio é causado pelo fungo Microsphaera diffusa, que pode se desenvolver em todas as partes da planta de soja, ou seja, em folhas, hastes, pecíolos e vagens, formando uma camada esbranquiçada que cobre a superfície da planta e diminui a sua taxa fotossintética, o que prejudica a produtividade.
Antracnose
Causada por fungos do gênero Colletotrichum, a antracnose é uma doença favorecida por altas temperaturas e precipitações elevadas e, embora possa atingir a cultura em qualquer fase de desenvolvimento, é mais comum durante a floração e o enchimento dos grãos.
Ao atacar os órgãos reprodutivos, a antracnose pode comprometer a formação das vagens nas fases iniciais e resultar na queda de flores e vagens, o que afeta diretamente o rendimento dos grãos e a qualidade das sementes, podendo afetar até 30% da produtividade.
Para o controle do complexo de doenças da soja, é importante que o produtor coloque em prática um manejo consciente e sustentável, baseado em boas práticas agrícolas associadas a diferentes medidas de prevenção, como a aplicação zero.
O manejo no início do ciclo é de extrema importância para que a proteção da sanidade da lavoura comece o mais cedo possível, visto que os patógenos podem sobreviver na palhada e nos restos dos cultivos anteriores, estando presentes já no momento da instalação da cultura.
SCORE FLEXI®: zero doenças e máxima produtividade
Ciente da importância de iniciar o manejo de doenças no estádio vegetativo, a Syngenta desenvolveu o fungicida SCORE FLEXI®, com ação sistêmica e indicação para o uso na aplicação zero, evitando a incidência de doenças e manchas nos estádios iniciais.
SCORE FLEXI® é formulado a partir da combinação de propiconazol e difenoconazol, dois potentes ingredientes ativos que apresentam performance superior no controle das principais doenças da soja, sendo aplicado no período entre 20 e 30 dias após a emergência da cultura.
Os diferenciais SCORE FLEXI® na lavoura são:
- eficácia comprovada no controle de doenças;
- soja mais limpa e saudável, do início ao fim do ciclo da cultura;
- excelente custo-benefício ao produtor, contribuindo para a diminuição da pressão de doenças ao longo do ciclo.
No infográfico abaixo é possível comprovar os benefícios da aplicação zero em lavouras de todo país, proporcionando um aumento de até 6,5 sacas por hectare com o uso de SCORE FLEXI®, quando comparado a lavouras sem aplicação zero:
SCORE FLEXI® assegura uma boa construção da sanidade foliar das plantas por meio do controle de doenças desde o estádio vegetativo, auxiliando o desenvolvimento saudável da cultura.
Além disso, os excelentes resultados em incremento de produtividade comprovam que SCORE FLEXI® não é apenas uma estratégia eficiente para elevar o controle de doenças, mas também o fungicida que apresenta o melhor retorno sobre investimento nesse momento de aplicação.
Na imagem abaixo, ao comparar plantas tratadas e não tratadas com SCORE FLEXI®, observa-se uma melhoria significativa na sanidade foliar, especialmente nas folhas do baixeiro das plantas. Essa proteção nas folhas da base resulta em maiores ganhos produtivos, principalmente no terço inferior das plantas.
Finalmente, conheça o posicionamento de SCORE FLEXI® e não deixe de contar com essa solução Syngenta para a aplicação zero em sua lavoura de soja:
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