O café é uma cultura que tem grande relevância no agronegócio brasileiro, com bons indicadores na exportação e muita representatividade na história, desempenhando um papel importante no desenvolvimento do país.

De acordo com a OIC (Organização Internacional do Café), o Brasil é o segundo país que mais consome a bebida no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

A safra brasileira de café tem apresentado números satisfatórios. Segundo o 3° levantamento da Safra 2020 realizado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) em setembro de 2020, o Brasil deve colher 61,6 milhões de sacas beneficiadas dos tipos arábica e conilon, um índice 25% acima em comparação com o ano passado.

A safra já está na etapa final, com mais de 90% dos grãos colhidos e, se as perspectivas se concretizarem, será a segunda maior dos últimos anos.

Com o clima favorável nas fases de floração e frutificação, o café arábica foi o grande destaque, com a produção estimada em 47,4 milhões de sacas e um crescimento de 38,1% em relação ao ano passado.

Já o café conilon teve o potencial produtivo impactado devido às condições climáticas desfavoráveis do Espírito Santo, mas, ainda assim, a colheita foi satisfatória para o período.

Safra 20/21 X pragas do café

Ainda de acordo com a Conab, a alta do dólar valorizou os preços do café, o que motivou o produtor a vender boa parte da safra 20/21 antecipadamente.

A comercialização é de aproximadamente 60%, percentual acima do registrado no mesmo período do ano passado, quando haviam sido vendidos 47% da safra esperada e índice semelhante à média dos últimos cinco anos para este período, que é de 45%.

E com uma nova safra já em andamento, é hora do cafeicultor colocar em prática as ações de prevenção às pragas que podem causar inúmeros prejuízos na produtividade da lavoura.

Entre as ameaças mais temidas no cafezal estão o bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) e a broca-do-café (Hypothenemus hampei), sendo o primeiro o mais preocupante para o produtor rural, podendo causar 70% de perdas na produtividade se a população de insetos não for controlada em tempo hábil.

E para detectar essas pragas desde o início e tomar as decisões mais assertivas em relação ao manejo do cafezal, é fundamental monitorar frequentemente a lavoura e conhecer suas principais características para, então, colocar em prática as ações preventivas de controle desses insetos.

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Como as principais pragas do café atacam?

Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella):

É considerado a pior praga do cafezal devido ao enorme prejuízo que causa nas folhas, comprometendo a produtividade da safra corrente e da próxima lavoura.

As pequenas mariposas depositam seus ovos nas folhas das plantas, as quais, ao tornarem-se lagartas, vão minando toda a folha, o que gera uma perda significativa de nutrientes, causando a desfolha do cafeeiro.

Com isso, a lavoura perde área produtiva para uma nova safra, já que o local da desfolha fica desfavorável a um novo plantio e os grãos de café não se desenvolvem como o esperado, perdendo em qualidade e, consequentemente, valor de mercado.

Confira 3 dicas para monitorar o bicho-mineiro.

  1. Verifique a presença das mariposas: as lagartas do bicho-mineiro se tornam pequenas mariposas acinzentadas que medem entre 5 mm a 6 mm e possuem hábitos noturnos, iniciando suas atividades ao entardecer;
  2. Inspecione frequentemente as folhas do cafeeiro: observe se nas folhas há a presença de ovos e de minas ativas. Isso é indício da praga atacando o cafeeiro;
  3. Condições climáticas do período: o bicho-mineiro tem presença constante em lugares quentes e secos, o que significa que a incidência do seu ataque varia de região para região, assim como as estratégias utilizadas para o seu controle.

Broca-do-café (Hypothenemus hampei):

Diferentemente do bicho-mineiro, a broca-do-café ataca os frutos do cafeeiro. Esses insetos são pequenos besouros de cor preta que aparecem após a florada, cerca de 90 dias depois, e possui a característica de sobreviver entre uma safra e outra.

O ataque da praga se dá pelas fêmeas, que perfuram a coroa dos frutos para depositar os ovos. Após a eclosão, as larvas vão se alimentando de todos os nutrientes do fruto, gerando o apodrecimento deles e uma queda prematura.

Isso reduz a produtividade e impacta a qualidade do café.

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Voliam Targo: experimente uma performance superior

Ao constatar a presença do bicho-mineiro ou da broca-do-café no cafezal, escolha um produto eficaz e preciso para que sua lavoura fique protegida das pragas com uma só solução.

Voliam Targo, da Syngenta, é um inseticida foliar com performance superior,  longo período de controle, e um espectro de ação único que proporciona flexibilidade para o produtor na hora de planejar o manejo da safra.

A tecnologia de sua formulação combina dois ingredientes ativos eficientes – Clorantraniliprole e Abamectina –  que agem de forma sinérgica e complementar para o controle das principais pragas do café.

Seu uso é indicado logo no início do ataque, impedindo que a infestação aconteça de forma rápida e protegendo a lavoura por mais tempo.

Voliam Targo tem flexibilidade de uso, posso ser aplicado em diferentes momentos do ano, sempre atento ao início da infestação de bicho-mineiro, assim como da broca.

Além da inovação dessa tecnologia de formulação, Voliam Targo apresenta outros benefícios para a lavoura como:

  • eficácia na proteção das folhas e dos frutos do café, contribuindo com a produtividade e lucratividade das lavouras;
  • superioridade comprovada: em eficácia de controle de bicho-mineiro e broca;
  • manejo antirresistência e
  • flexibilidade de uso e seletividade.

Voliam Targo controla por  ação de contato e ingestão, atingindo as pragas tanto quando se alimentam como no momento em que o seu corpo entra em contato com o produto. Penetra na folha  por ação translaminar, atingindo de forma assertiva o bicho-mineiro, que fica no tecido existente entre as duas faces da folha. Ao ingerir a solução na hora da alimentação, a praga tem seus músculos paralisados e, com esta dificuldade nos movimentos, deixa de atacar a planta.

O efeito na broca-do-café ocorre na picada do fruto e pela contaminação tarsal. A praga fica com dificuldade no controle dos movimentos em um curto espaço de tempo até que pare de se alimentar.

A precisão no controle e a proteção da lavoura de café foi comprovada através de testes de eficácia em que são usadas diferentes metodologias do mercado e certificadas por especialistas de importantes universidades e institutos de pesquisa do Brasil.

Voliam Targo é um inseticida que faz parte do portfólio completo da Syngenta e é peça chave do Praga Zero, que determina o uso de aplicações em momentos estratégicos e incorpora ações de manejo da lavoura, promovendo  o controle eficaz, principalmente de bicho-mineiro, ancorado na mais alta tecnologia.

A Syngenta auxilia o produtor com as melhores ferramentas de manejo para uma lavoura sempre saudável, contribuindo com os cuidados necessários para que o agronegócio brasileiro esteja sempre em constante evolução.

Syngenta e você: conectados dentro e fora do campo.