A Cercospora kikuchi é uma doença que merece atenção do produtor e um mal que tem aparecido com maior frequência nos últimos anos nas lavouras de soja. Identificada geralmente na reta final da plantação, pode atacar as folhas e, dependendo de sua intensidade, comprometer também os grãos.
Apontada como a cultura de maior relevância econômica do Brasil, com expectativa de recorde de produção na safra 2019/2020, a soja é sensível e, não raras vezes, a lavoura é afetada por doenças, pragas e plantas daninhas que comprometem a produtividade.
Como identificar a Cercospora
Identificar e controlar essas doenças não é fácil. É preciso um olhar clínico, aliado a conhecimento técnico e, claro, acompanhamento prático da lavoura.
Por mais complicada que pareça a missão, estudos apontam que a identificação da doença em seu estágio inicial e o manejo de controle adequados são o caminho para uma lavoura saudável, produtiva e rentável.
Conhecida como DFC (Doença de Final de Ciclo) a Cercospora, apesar de estar presente em diversos momentos do cultivo, tem vários de seus sintomas percebidos apenas no final do ciclo reprodutivo.
O fungo causa o chamado crestamento foliar. Além de atacar as folhas, pode atingir também as vagens e, consequentemente, os grãos (ou sementes) causando a mancha-púrpura, nome dado devido à coloração que estes grãos adquirem após a infecção.
Considerada uma doença severa, pode comprometer gravemente a produtividade das lavouras, reduzindo a qualidade de grãos e sementes.
Especialistas afirmam que, se não detectada no início, a Cercospora pode levar à perda de 3 a 5 sacas por hectare, número considerado alto.
Cercospora: características e combate
A Cercospora está presente em todas as regiões produtoras de soja do Brasil, com maior predominância nas áreas mais quentes e chuvosas do cerrado.
Estudos apontam que os fungos causadores da doença podem apresentar longo período de latência na plantação, podendo permanecer em restos culturais como a palhada e também ser disseminados pelas sementes.
Entre suas características estão pontuações escuras nas folhas, com coloração castanho-avermelhado, que se desenvolvem e formam grandes manchas.
Além disso, também pode ocorrer a queda prematura das folhas e, nas vagens, aparecem pontuações vermelhas que evoluem para manchas castanho-avermelhadas.
O fungo pode, ainda, atingir a semente dentro da vagem, causando a mancha-púrpura.
A identificação precoce da doença é apontada como fator primordial para recuperação da lavoura. Além disso, outros cuidados podem ser tomados para combater a doença, como o manejo correto da lavoura, a integração de tratamento químico das sementes e o uso de fungicidas eficazes ajudam a manter a Cercospora longe da plantação.
Pesquisas apontam que, entre os cuidados que o produtor deve ter, estão:
- Utilizar sementes livres de patógenos;
- Iniciar as aplicações de fungicidas preventivamente, ainda no estágio vegetativo, impedindo a infecção precoce do complexo de manchas;
- Seguir as recomendações do manejo consciente, com a escolha de fungicidas multipotentes;
- Adotar as medidas de maneira integrada, já que práticas isoladas não são tão eficientes como quando empregadas em conjunto.
Para a Syngenta, soja é sinônimo de produtividade, segurança e inovação e, exatamente para proporcionar melhores resultados, a empresa conta com um portfólio amplo, com cultivares, tratamento de sementes, produtos e soluções para todas as fases do cultivo.
Dessa forma, a empresa se mantém conectada ao produtor rural durante todo o processo, contribuindo para seu sucesso dentro e fora do campo.
Entre as soluções Syngenta está o triazol Cypress, uma alternativa inteligente e eficiente para potencializar os demais fungicidas no manejo dessa doença. Ele combina dois ingredientes ativos – Ciproconazol e Difenoconazol – para o combate ao complexo de doenças da soja, capazes de ocasionar perdas de mais da metade da produção do grão.
Além disso, a empresa disponibiliza em seu portfólio o multissítio Bravonil que, associado a outros fungicidas, é uma importante ferramenta no controle do complexo de doenças e no manejo de resistência. Formulado com clorotalonil, com a tecnologia Bravo, o fungicida tem formulação que garante uma calda mais homogênea, além de conveniência e eficiência na aplicação.
A Syngenta conta ainda com uma série de soluções para garantir o manejo correto, assistindo o produtor para que aumente a produtividade e rentabilidade de sua lavoura.
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