Ao colocar as sementes na terra, os desafios de sobrevivência das plantas já começam – e às vezes as ameaças estão até nas próprias sementes. Pragas, doenças e nematoides são um dos fatores que mais limitam a produtividade nas lavouras brasileiras, e, com o adicional das mudanças climáticas, temos um cenário de mudança também no comportamento desses agentes adversos. 

Desde a década passada (2012), estudos da Embrapa já mostravam indicações de que a produção de soja e outros cultivos poderia cair nos próximos anos, e que a incidência de pragas, doenças e nematoides poderia aumentar em resposta à provável elevação da temperatura e mudanças na distribuição das chuvas pelo país.

E já no início da safra 2023/24, esse foi o exato cenário presenciado por grande parte dos produtores do Cerrado. Os impactos do tão falado El Niño atenuaram essas condições climáticas adversas, que não só afetou as lavouras em início de desenvolvimento pela falta de chuva, como também bagunçou a dinâmica das pragas na lavoura.

Pragas aparecendo mais cedo, espécies até então consideradas secundárias causando mais danos que as consideradas primárias, nematoides em praticamente todas as regiões produtoras, imprevisibilidade em relação ao clima e aos desafios fitossanitários: essa tem sido a realidade dos agricultores.

Diante de tantas ameaças ao potencial produtivo, será que existe alguma estratégia para a fortaleza da produtividade, na qual os produtores consigam construir a sanidade da lavoura desde o colocar as sementes na terra? Spoiler: sim, existe, e ao final da leitura você já saberá qual é!

Pragas, doenças e nematoides: o trio de ameaças que podem estar limitando a sua produtividade

Que a qualidade da semente e os cuidados no plantio são decisivos no resultado da lavoura você já sabe. Mas você sabia que, na soja, por exemplo, estudos indicam que cada falha por metro quadrado pode causar perdas de 180 kg a 240 kg de soja por hectare? 

Esse impacto nos mostra que todo cuidado na fase inicial da lavoura é essencial. Afinal, os motivos que podem causar falhas no estande vão além da plantabilidade e da semente, se estendendo para fatores climáticos e fitossanitários, como pragas, doenças e nematoides.

A disseminação dessas ameaças pode acontecer via sementes contaminadas, mas elas também podem já estar presentes na área, seja em restos culturais, em daninhas hospedeiras, no solo ou na palhada. 

O ponto focal é: para proteger todo o potencial produtivo investido na qualidade genética da semente, é fundamental começar a construir a sanidade da lavoura desde o início. Dessa forma, é possível minimizar os ataques, impactos e perdas iniciais, que podem limitar significativamente a produtividade final por reduzir os componentes de produtividade da lavoura, como: 

  • número de plantas por hectare;
  • área foliar;
  • número de vagens por planta;
  • peso de mil grãos.

12 pragas iniciais que podem reduzir severamente sua população de plantas 

Em resumo, as pragas iniciais são aquelas que ocorrem nos primeiros estádios de desenvolvimento da cultura, por volta dos 30 primeiros dias do estabelecimento inicial. Na soja, as principais pragas iniciais são: 

  1. helicoverpa (Helicoverpa armigera);
  2. lagarta-das-folhas (Spodoptera eridania);
  3. lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis);
  4. lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens);
  5. lagarta-rosca (Agrotis ipsilon);
  6. coró (Liogenys fuscus);
  7. mosca-branca (Bemisia tabaci);
  8. vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa);
  9. broca-do-colo, também conhecida como lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus);
  10. cupim-de-montículo ou cupim-de-monte (Procornitermes triacifer);
  11. tamanduá-da-soja ou bicudo-da-soja (Sternechus subsignatus);
  12. torrãozinho (Aracanthus mourei).

Os principais danos causados por essas pragas, são:

  • destruição das sementes em processo de germinação;
  • destruição e morte de plântulas;
  • redução de estande;
  • transmissão de doenças;
  • redução do potencial produtivo das plantas que sobrevivem ao ataque.

De acordo com pesquisadores da Embrapa, a melhor forma de controlar e proteger a lavoura das pragas iniciais é iniciar o manejo antes mesmo da semeadura da soja, por meio do tratamento de sementes. 

7 doenças que também podem reduzir o seu potencial produtivo logo no início da safra

Sementes contaminadas são um dos principais meios de disseminação de patógenos. Inclusive, novas doenças, como a anomalia da soja, estão se espalhando pelas áreas produtoras do país justamente por meio de sementes contaminadas.

Seja por introdução via sementes ou por patógenos já estarem presentes na área, as doenças também podem impactar severamente o potencial produtivo pelo ataque nas fases iniciais de desenvolvimento da lavoura.

Sementes infectadas podem apodrecer ou germinar lentamente, resultando na morte de plântulas ou plântulas enfraquecidas com produtividade prejudicada. Além disso, considerando ainda as novas doenças, como a anomalia da soja, também é possível que o patógeno esteja presente no estabelecimento inicial, mas só manifeste os danos no fim do ciclo, causando uma surpresa desagradável e danos irreversíveis como o quebramento da haste da soja e a podridão dos grãos

As principais doenças que podem acometer a soja na fase inicial, são:

  1. podridão-da-semente ou podridão-do-colo (Fusarium pallidoroseum); 
  2. podridão-aquosa ou mela (Rhizoctonia solani); 
  3. podridão-de-Sclerotinia, também conhecida como mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum); 
  4. podridão-dos-grãos-armazenados (Aspergillus flavus);
  5. Mancha-púrpura-da-semente, também conhecida como crestamento-foliar-de-cercospora (Cercospora kikuchii);
  6. Phomopsis-da-semente (Phomopsis sojae);
  7. Verrugose, também conhecida como cladosporiose (Cladosporium herbarum).

Os nematoides estão presentes em mais de 90% das áreas analisadas no Brasil

Um estudo pioneiro conduzido pela Syngenta, em colaboração com a consultoria Agroconsult e a Sociedade Brasileira de Nematologia, revelou dados alarmantes sobre os impactos e prejuízos resultantes da infestação de nematoides e doenças primárias nas lavouras do Brasil. 

Segundo essa análise, as perdas atribuídas aos danos causados pelos nematoides já atingiram a marca de R$ 65 bilhões em diversos cultivos. No caso da soja, os prejuízos alcançam a cifra de R$ 27,7 bilhões. Esses números indicam que: 

  • a cada 10 safras, uma safra completa é comprometida devido à ação dos nematoides na cultura da soja!

Sem investir em solução para o controle de nematoides desde o início do desenvolvimento da lavoura, a expectativa é de que produtores brasileiros tenham um prejuízo potencial superior a R$ 870 bilhões em 10 anos.

Em uma análise geral, os nematoides foram encontrados em mais de 90% das amostras realizadas em todo Brasil por laboratórios de nematologia:

Mas afinal, dá para proteger a lavoura contra tudo isso? Com um tratamento elite, sim

O cenário apresentado pode soar desafiador, mas a ciência e a inovação na agricultura têm avançado significativamente para enfrentar essas ameaças. É aqui que entra em cena o tratamento de sementes industrial, uma estratégia que oferece a máxima proteção das sementes, com qualidade, segurança e conveniência para os produtores.

O tratamento de sementes industrial é realizado em indústrias de beneficiamento de sementes, garantindo uma aplicação uniforme e precisa dos produtos fitossanitários. Além disso, proporciona segurança operacional e ambiental, reduzindo os riscos de contaminação para os operadores e o ambiente. 

A praticidade e eficiência também são pontos-chave, uma vez que as sementes chegam à propriedade prontas para o plantio, economizando tempo e recursos. O uso de equipamentos especializados assegura uma cobertura uniforme das sementes, e isso, associado a produtos inovadores e completos para as necessidades iniciais da lavoura, resulta na fortaleza da produtividade, com uma proteção eficaz desde o início do ciclo de cultivo. 

Para que isso seja realidade na sua lavoura, é importante saber que existe um tratamento de elite que confere ativos inseticidas, fungicidas e nematicidas às sementes. Ou seja, é proteção contra pragas, doenças e nematoides com a qualidade, precisão e cobertura que sua lavoura merece. O nome? FORTENZA® Elite!

4 motivos que tem feito os sojicultores escolherem FORTENZA® Elite contra pragas, doenças e nematoides

  1. Controle fitossanitário eficiente desde o início: a combinação dos quatro componentes de FORTENZA® Elite proporciona um controle completo desde o momento em que as sementes são plantadas, prevenindo danos e viabilizando um estande uniforme.
  2. Proteção do potencial produtivo: as primeiras semanas após o plantio são cruciais para o estabelecimento inicial da lavoura e definição do estande. FORTENZA® Elite oferece uma barreira protetora que ajuda as sementes e plântulas a resistirem aos desafios iniciais.
  3. Amplo espectro de ação: com um amplo espectro de atuação, FORTENZA® Elite fecha as brechas para pragas, doenças e nematoides. Desde as lagartas até os inimigos ocultos, esse tratamento oferece os ativos necessários para construir a sanidade da lavoura desde o início.

Conveniência: por ser um tratamento industrial, FORTENZA® Elite proporciona conveniência aos produtores, eliminando a necessidade de equipamentos de alta tecnologia na fazenda e reduzindo os riscos de um tratamento desuniforme e ineficaz. Com a qualidade elite, você tem a segurança de sementes igualmente e realmente protegidas no plantio.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos juntos um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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