Além do expressivo papel na alimentação da população brasileira, o feijão é um dos produtos agrícolas de maior importância econômico-social. Por ser uma cultura de ciclo curto (cerca de 90 dias), podem ser cultivadas até quatro safras em um ano.
Segundo levantamento feito pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), as três safras 19/20 alcançaram uma produção de 3,222 milhões de toneladas e estima-se que os produtores colham 2940 milhões de toneladas de feijão em 2020/21. A área total é considerada estável, em 2.939,7 mil hectares, e a produtividade média seria de 1.000 kg/ha, queda de 9,4% sobre a média da safra anterior.
Para se desenvolver e produzir de maneira eficiente, o cultivo depende de uma série de fatores, como clima, região e manejo adequado de pragas e doenças. Patógenos e insetos podem comprometer o desenvolvimento inicial da cultura, impedindo que as plantas expressem o seu máximo potencial produtivo. Entre as opções disponíveis que colaboram para o sucesso no campo, está o tratamento de sementes.
O tratamento de sementes pode ser realizado com soluções inseticidas e fungicidas, protegendo as sementes e as plantas nos estádios iniciais de desenvolvimento. O tratamento contribui para o melhor estabelecimento de plantas na lavoura, proporcionando vigor e, consequentemente, um bom rendimento da lavoura de feijão. Considerado um dos manejos mais eficientes, essa técnica concorre para a preservação do potencial genético das sementes e fornece condições para que as plantas se desenvolvam fortes e protegidas, em um dos períodos mais sensíveis da lavoura.
Principais doenças que atacam as fases iniciais da cultura
Sementes contaminadas com patógenos são um dos principais meios de disseminação de doenças nas lavouras e têm seu vigor prejudicado, o que impacta diretamente a produtividade.
Confira a seguir as ameaças que podem comprometer a lavoura de feijão no estádio inicial.
Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum)
Geralmente ocorre em locais de temperatura baixa a moderada e de alta umidade. É uma das doenças de maior importância na cultura do feijão, podendo causar perdas de até 100% da lavoura.
Seus sintomas podem ser observados em toda a parte aérea da planta. Quando a doença afeta as plântulas, observam-se lesões pequenas de coloração marrom ou preta nos cotilédones. Nos estádios de desenvolvimento mais avançados da cultura, as lesões alongam-se pelo limbo, ao redor das áreas afetadas nas nervuras, resultando em necrose de parte do tecido foliar, podendo evoluir para o caule, as vagens e as sementes.
Mancha-de-Fusarium (Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli)
O patógeno ocorre na maioria das áreas onde o feijão é cultivado, sobrevive no solo e em restos de cultura, sendo transmitido por sementes. No campo, observa-se a formação de reboleiras e, quando as plantas são severamente atacadas, elas secam e morrem. O sintoma típico da doença é o amarelecimento, iniciando de baixo para cima na planta, e é facilmente observado na fase de pré-florescimento e/ou enchimento de grãos.
Podridão-dos-grãos-armazenados (Aspergillus flavus)
Os agentes produtores de micotoxinas são fungos de diversos gêneros, entre eles, a espécie Aspergillus flavus (produtor de aflatoxinas). Atualmente, os grãos ardidos constituem-se em um dos principais problemas de qualidade dos grãos armazenados, que são motivo de desvalorização do produto devido à possibilidade da presença de micotoxinas.
Mancha-de-Alternaria (Alternaria spp.)
A doença pode afetar todas as partes aéreas da planta, principalmente as vagens, que são extremamente suscetíveis. Caracteriza-se por gerar manchas foliares pequenas, circulares e de coloração marrom-clara, rodeadas por um halo marrom-escuro, e necrose foliar. Nas vagens, as manchas crescem e coalescem, cobrindo quase toda a superfície. Esse patógeno tem um amplo círculo de hospedeiros, podendo causar sintomas em espécies de diversas famílias de plantas.
Principais pragas que atacam as fases iniciais da cultura
Além das doenças, algumas pragas causam grandes danos aos estádios iniciais de desenvolvimento das plantas.
Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa)
Na fase adulta, esse inseto vive de 50 a 60 dias. Apresenta coloração verde, com três manchas amarelas no dorso, e mede cerca de 6 mm de comprimento, sendo que os machos são menores que as fêmeas.
A larva se alimenta das raízes, o que interfere na absorção de nutrientes e água, reduzindo também a sustentação das plantas. Já os adultos se alimentam das folhas, causando a desfolha precoce e prejudicando o processo de fotossíntese.
Mosca-branca (Bemisia tabaci)
Por se alimentar de plantas de diversas famílias, é uma espécie considerada polífaga. Adapta-se facilmente a novas hospedeiras e se distribui em diferentes regiões geográficas. A mosca-branca apresenta coloração amarelo-pálida e comprimento entre 1 e 2 mm. As fêmeas são maiores que os machos e colocam de 100 a 300 ovos durante seu ciclo de vida.
São insetos que sugam os nutrientes das plantas e, ao se alimentarem, excretam substâncias açucaradas que favorecem a formação da fumagina, causada pelo fungo Capnodium sp., que recobre as folhas e reduz a taxa fotossintética da planta. Essa praga ainda pode injetar toxinas e transmitir o vírus do mosaico dourado do feijoeiro.
Cruiser® Advanced Feijão no tratamento de sementes
Sempre atenta às necessidades do produtor rural, a Syngenta apresenta Cruiser® Advanced Feijão, o tratamento de sementes que atua a partir de uma combinação entre fungicida e inseticida, para o controle efetivo de pragas e doenças que atacam a cultura do feijão.
Cruiser® Advanced Feijão traz conveniência em uma mistura pronta, que facilita a vida do produtor no campo, evitando prejuízos em sua lavoura de feijão. Com a combinação de quatro ativos, a solução ainda conta com outros diferenciais:
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Vigor superior nas plantas e maior ganho líquido ao produtor;
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Controle superior de vaquinhas e mosca-branca;
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Eficácia em Fusarium e no complexo de doenças do solo.
Para manter a eficácia e a longevidade de Cruiser® Advanced Feijão, é importante adotar as práticas de manejo propostas pelo MIP (Manejo Integrado de Pragas) e pelo MID (Manejo Integrado de Doenças). Integrando essas estratégias, o produtor estará preparado e contribuirá para o desenvolvimento de uma lavoura saudável e uniforme, com plantas podendo expressar o máximo potencial produtivo.
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