O setor agrícola brasileiro enfrenta um desafio crescente com a alarmante incidência da cigarrinha-do-milho nos cultivos da cultura, especialmente durante a segunda safra.
Esse inseto, que tem se espalhado rapidamente desde a sua primeira observação em 2015, representa uma ameaça significativa para a produção de milho, especialmente em Estados como Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná.
A cigarrinha-do-milho não só prejudica as lavouras diretamente, mas também é vetor de doenças que podem reduzir a produção de grãos em mais de 70%.
Os números atuais são preocupantes: enquanto em 2019 a incidência era de apenas 2%, atualmente ela chegou a 45%, podendo alcançar 70% em algumas regiões como o Mato Grosso.
Esse aumento alarmante da presença da cigarrinha-do-milho indica um problema crescente e a necessidade urgente de soluções inéditas para o controle dessa praga.
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Cigarrinha-do-milho: ameaça dupla
A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) é uma praga que tem ganhado importância nas lavouras brasileiras de milho. A incidência se dá em toda a região neotropical, onde o milho é cultivado, em altitudes que variam desde o nível do mar até mais de 3.000 metros.
Sua densidade populacional pode variar ao longo do ano, com picos de infestação entre os meses de março e abril na região Sudeste. A praga tem como hospedeiros o gênero Zea, incluindo o milho, mas também pode ser encontrada em plantas como o sorgo.
As ninfas da cigarrinha-do-milho, que passam por cinco mudas, são de coloração palha, com manchas escuras no abdômen e olhos negros. Elas permanecem relativamente imóveis, alimentando-se nas folhas, mas podem se mover se forem perturbadas.
Os adultos medem cerca de 4 mm de comprimento e possuem uma coloração predominantemente palha, com manchas negras no abdômen, que podem ser mais visíveis em momentos de temperatura mais amena. Apresentam duas manchas negras proeminentes na cabeça e fileiras de espinhos nas tíbias posteriores.
As fêmeas depositam ovos translúcidos em fileiras nas folhas e nas vagens da planta de milho.
O ciclo de vida da cigarrinha-do-milho dura cerca de 24 dias em temperaturas entre 26 °C e 32 °C.
Os danos diretos da cigarrinha-do-milho incluem enfraquecimento das plantas, redução do peso e da qualidade dos grãos, bem como deformações nas espigas e inflorescências.
Além dos danos diretos, a cigarrinha-do-milho é um vetor de doenças. Ela transmite, de forma persistente, dois molicutes, o Spiroplasma kunkelii, que causa a doença conhecida como enfezamento pálido (CSS), e o fitoplasma, responsável pelo enfezamento vermelho (MBSP). Além disso, a cigarrinha também transmite um vírus chamado rayado fino (MRFV):
- Enfezamento pálido (Corn Stunt Spiroplasma – CSS): afeta o floema da planta, resultando em listras descoloridas, encurtamento dos internódios, deformações nas espigas e outras anomalias.
- Enfezamento vermelho (Maize Bushy Stunt Phytoplasma – MBSP): resulta em folhas avermelhadas ou amareladas, encurtamento dos internódios, perfilhamento e desenvolvimento anormal das gemas florais.
- Rayado fino (Maize Rayado Fino Marafivirus – MRFV): provoca a formação de risca fina nas folhas e pode levar à redução de crescimento e ao aborto das gemas florais em cultivares suscetíveis.
A cigarrinha adquire os patógenos ao se alimentar de plantas de milho infectadas e, em seguida, os transmite para plantas sadias. O período latente entre a aquisição do patógeno e a sua transmissão varia. A disseminação dessas doenças pode causar perdas significativas na produção de milho, contribuindo para prejuízos econômicos na agricultura.
O manejo eficaz dessas pragas, no entanto, tem se tornado mais desafiador devido às características do sistema de produção agrícola brasileiro. Ademais, a dificuldade no controle decorre também da resistência desenvolvida pelas pragas aos principais princípios ativos utilizados no manejo, bem como da falta de inovações e medidas integradas.
Esses cenários ressaltam a importância das tecnologias de proteção de cultivos para os agricultores brasileiros. A utilização de defensivos agrícolas e outras práticas de manejo de pragas se torna essencial para controlar o impacto negativo das pragas nas lavouras e garantir que a produtividade continue a aumentar.
Dessa maneira, é fundamental o investimento em soluções inovadoras para enfrentar esse desafio e assegurar a viabilidade da cultura do milho no Brasil.
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Posicionamento de VERDAVIS® para controle da cigarrinha-do-milho
Para a cigarrinha-do-milho, é importante realizar o monitoramento constante e iniciar as aplicações quando for observado o início da infestação na área.
Se necessário, reaplicar, não excedendo três aplicações e com cinco a sete dias de intervalo.
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