O sistema produtivo da cana-de-açúcar passou por diversas mudanças ao longo dos anos – a exemplo da colheita, que, antes era feita manualmente após a queimada da cana, agora se realiza pelo modelo mecanizado. Apesar das grandes vantagens, como maior eficiência no processo produtivo, segurança ao trabalhador, aumento na qualidade, menos perdas na cultura e exploração de áreas maiores, esse modelo contribui para um aumento da infestação da broca da cana (Diatraea saccharalis) na lavoura.

Isso acontece porque a queima da cana provocava uma espécie de assepsia no campo, impedindo que a palhada servisse de proteção e alimento para os insetos. Como essa queimada não acontece mais, a proliferação de pragas na cana tornou-se um problema ainda maior.

Diante desse cenário, o canavicultor precisou encontrar novas formas de manejo, para que a broca da cana não comprometesse a produtividade de toda a safra.

Prejuízos da broca da cana na produtividade

O Brasil é considerado o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo e estima-se que os prejuízos causados pela broca cheguem a R$ 5 bilhões por ano, números que surpreendem e que poderiam ser revertidos em produtividade. Não é de se estranhar, portanto, que boa parte dos investimentos em tecnologia para a cultura da cana seja destinada ao manejo dessa praga.

O período mais crítico do ataque da broca da cana é quando há aumento das chuvas e das temperaturas. No entanto, a praga pode causar danos o ano todo e, por isso, é considerada de difícil controle, além de ocasionar uma rápida infestação na lavoura.

Confira no infográfico o impacto em produtividade provocado pela broca da cana.

Infográfico sobre impacto de produtividade

Sendo assim, é importante saber identificar e conhecer as principais características do ataque da broca da cana na cultura:

  • Quando ainda é lagarta, aloja-se no interior do colmo para se alimentar dos tecidos da planta, abrindo galerias que podem provocar sérios problemas de germinação e alterações no teor do açúcar da planta;

  • Dependendo do tipo de galeria formada no colmo, a cana pode sofrer um tombamento. Em plantas mais novas, há a possibilidade de ocorrer o secamento dos ponteiros, conhecido também como “coração morto”;

  • Outro grande problema do ataque da broca é o risco de ocorrer enraizamento aéreo e brotações laterais;

  • Ao penetrar na cana, a broca deixa orifícios que podem facilitar a entrada de fungos que provocam a podridão vermelha.

 

Broca da cana

Os ataques mais intensos da broca da cana acontecem na fase larval, período em que o produtor consegue identificá-la no campo. As fêmeas geralmente depositam os ovos na face inferior das folhas. Após a eclosão, as lagartas penetram no colmo para se alimentar e constroem galerias que são perceptíveis por conta dos orifícios que vão surgindo nas canas.

O ciclo dessa praga dura em torno de 58 a 90 dias, com a ocorrência de até 5 gerações anuais em uma mesma lavoura. Por isso, o monitoramento é parte essencial do manejo de controle da broca, já que através das amostras é possível verificar a evolução populacional do inseto na cultura.

Além disso, pode-se realizar o controle biológico usando parasitas como a espécie Cotesia flavipes, uma pequena vespa que é eficiente no combate à fase larval da praga, prevenindo o ataque intenso da broca no campo. O controle químico, através da utilização de um bom inseticida, é também umas das melhores ferramentas para impedir que a praga cause danos econômicos à cultura.

Inseticida para controle superior da broca da cana

Como a broca da cana é uma praga que pode atacar em qualquer momento da cultura, um inseticida que apresenta flexibilidade é um diferencial na hora de o produtor fazer o controle da principal praga da cana-de-açúcar.

Diante dessa necessidade, a Syngenta desenvolveu Ampligo®, um inseticida seletivo que tem rápida velocidade de ação, longo período de controle e que não prejudica os insetos benéficos da lavoura, como a Cotesia flavipes, potencializando o manejo integrado.

A formulação inovadora de Ampligo® conta com dois ingredientes ativos – Lambda-cialotrina e Clorantraniliprole –, que promovem sinergia e oferecem alta eficácia de controle, ideal para o manejo antirresistência.

Outros benefícios de Ampligo® são:

  • Ação por ingestão e contato: o produto atua no sistema nervoso do inseto através da modulação dos canais de cloro, promovendo uma hiperatividade que bloqueia o sistema nervoso. Também atua nos receptores de rianodina, provocando a paralisação muscular do inseto, levando-o à morte;

  • Resistente às chuvas: resiste à chuva 2 horas após a aplicação;

  • Flexibilidade: pode ser aplicado em qualquer estágio de desenvolvimento da cultura.

Assista à videobula e saiba mais detalhes sobre a eficiência de Ampligo® e o uso correto e seguro da solução da Syngenta na lavoura.

 

Inovação é um conceito que está presente no DNA de Syngenta, principalmente no desenvolvimento de tecnologias que auxiliam o manejo no campo, proporcionando uma lavoura mais saudável e produtiva. Por isso, conte com o portfólio completo e robusto de produtos para uso do início ao fim do ciclo da cultura.