Os bioinsumos têm ganhado espaço como uma ferramenta promissora e eficaz para tornar a produção agrícola mais equilibrada e alcançar, com maior efetividade, a sustentabilidade na agricultura.
Entre os diversos benefícios proporcionados pelos bioinsumos, um dos mais relevantes é a contribuição para a redução da pegada de carbono na agricultura. Esse impacto positivo ocorre por diversos motivos, fazendo dos bioinsumos aliados fundamentais no enfrentamento das mudanças climáticas e na construção de um modelo agrícola responsável.
Dessa forma, é essencial entender o papel dos bioinsumos na redução da pegada de carbono e de que forma esses produtos contribuem para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, além de fortalecer a resiliência do setor agrícola diante das mudanças climáticas.
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O que é a pegada de carbono e sua relevância para o agro?
A pegada de carbono corresponde à quantidade total de gases de efeito estufa (GEE) emitidos direta ou indiretamente por uma atividade, produto ou serviço. Na agricultura, essa métrica é especialmente relevante, já que o setor responde por uma parcela significativa das emissões globais.
A medição da pegada de carbono é fundamental para entender o impacto ambiental das cadeias produtivas e buscar estratégias de mitigação. Entre os principais GEE relacionados ao agro, destaca-se o dióxido de carbono (CO₂), que acaba sendo emitido em diversas atividades durante os ciclos agrícolas.
Diante desse cenário, a busca por soluções que reduzam as emissões e promovam uma produção eficiente e sustentável tem se intensificado. Os bioinsumos surgem como uma solução viável para esse desafio, pois oferecem benefícios ambientais expressivos.
Como os bioinsumos reduzem as emissões de carbono?
Um dos fatores que tornam os bioinsumos aliados na redução da pegada de carbono é a sua menor demanda por fontes de energia intensivas durante a produção. Esses produtos são obtidos a partir de microrganismos, extratos vegetais e outros compostos naturais, resultando em um processo menos poluente e com menor envolvimento com processos industriais de alto consumo energético e emissão de CO₂
Os fertilizantes convencionais, à base de Nitrogênio, por exemplo, dependem de etapas industriais que consomem grandes quantidades de petróleo para converter Nitrogênio atmosférico em formas assimiláveis pelas plantas. Esse processo, além de exigir alto consumo energético, contribui significativamente para as emissões globais de CO₂.
Em contraste, biofertilizantes e inoculantes à base de bactérias fixadoras de Nitrogênio eliminam essa necessidade, promovendo a nutrição das plantas de maneira natural e com baixo impacto ambiental.
Da mesma forma, os bioinsumos utilizados no controle de pragas e doenças, dispensam a síntese química intensiva em energia, sendo produzidos por meio de processos biológicos mais sustentáveis. Além disso, por serem derivados de organismos vivos, muitas dessas soluções apresentam uma pegada de carbono reduzida ao longo de todo o seu ciclo de uso, desde a produção até a aplicação no campo.
Bioinsumos aumentam o sequestro de carbono
Além de demandar menos energia para a produção, os bioinsumos promovem um impacto positivo no solo, aumentando sua capacidade de sequestrar carbono. O solo é um dos maiores reservatórios naturais de carbono do planeta e sua conservação é essencial para o equilíbrio climático.
O uso de bioinsumos contribui para esse processo de diversas formas. Inoculantes microbianos, por exemplo, estimulam a atividade biológica do solo, promovendo a decomposição da matéria orgânica e facilitando a retenção de carbono no perfil do solo.
Além disso, biofertilizantes e bioativadores ajudam a melhorar a estrutura física do solo, reduzindo processos de compactação e erosão que poderiam liberar carbono armazenado de volta à atmosfera.
Com solos mais equilibrados e biologicamente ativos, a capacidade de sequestro de carbono dos ambientes produtivos aumenta consideravelmente. Isso reforça a importância da adoção de bioinsumos não apenas como uma alternativa para reduzir emissões diretas, mas também como uma ferramenta estratégica para remover CO₂ da atmosfera e armazená-lo em sistemas agrícolas.

Bioinsumos para uma nutrição eficiente e menor pegada de carbono
Ao utilizar bioinsumos como os inoculantes microbianos, o produtor consegue potencializar a nutrição da lavoura de forma natural. Microrganismos benéficos, como bactérias fixadoras de Nitrogênio e fungos solubilizadores de Fósforo, atuam diretamente no solo, tornando os nutrientes mais acessíveis às culturas e melhorando a eficiência da adubação.
Assim, os bioinsumos minimizam a necessidade de insumos externos e, consequentemente, as emissões associadas ao seu transporte e fabricação. Ao diminuir a dependência de fertilizantes convencionais produzidos em larga escala e transportados por longas distâncias, os bioinsumos ajudam a reduzir a pegada de carbono da cadeia produtiva. Com menos movimentação de cargas e menor consumo de combustíveis fósseis no transporte, há um impacto direto na mitigação das emissões de CO₂.
Um caminho para a sustentabilidade e o combate às mudanças climáticas
Além dos benefícios ambientais, o uso de bioinsumos também impulsiona a inovação e a competitividade do setor agropecuário, atendendo às exigências de mercados que valorizam cadeias produtivas sustentáveis. Com o avanço das pesquisas e o desenvolvimento de novas tecnologias, a tendência é que a adoção dessas soluções continue crescendo, consolidando a agricultura de baixo carbono como uma realidade cada vez mais presente no campo.
Diante do desafio global das mudanças climáticas, os bioinsumos se destacam como uma ferramenta estratégica para transformar a produção agrícola, promovendo produtividade e sustentabilidade. Com investimentos contínuos e políticas públicas que incentivem seu uso, o setor agropecuário tem o potencial de liderar a transição para um modelo mais resiliente e alinhado às demandas ambientais atuais.
Conte com a Syngenta Biologicals para uma agricultura sustentável e competitiva
Na Syngenta Biologicals, acreditamos que a agricultura do futuro precisa unir tecnologia, inovação e sustentabilidade para enfrentar os desafios do campo. Por isso, trabalhamos lado a lado com os produtores, desenvolvendo soluções biológicas que promovem uma produção mais eficiente, equilibrada e alinhada com as demandas ambientais e produtivas.
Nosso compromisso vai além de oferecer produtos. Buscamos construir um modelo agrícola que combine produtividade, competitividade e resiliência, permitindo que o produtor tenha acesso às melhores ferramentas para maximizar seu potencial produtivo sem comprometer a saúde do solo, a biodiversidade e a qualidade dos recursos naturais.
Com investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento, impulsionamos a adoção de bioinsumos e tecnologias inovadoras, que reduzem a pegada de carbono, melhoram a fertilidade do solo e aumentam a eficiência das lavouras. Assim, fortalecemos a sustentabilidade da cadeia produtiva, garantindo que o agro siga evoluindo de maneira responsável e alinhada às exigências do mercado global.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
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