A cultura do café possui grande relevância econômica e histórica para o Brasil. O país é o maior produtor, o maior exportador e o segundo maior consumidor de café do mundo, motivo de a bebida estar na mesa da maior parte dos brasileiros, todos os dias.

No campo, os cafeicultores enfrentam diversos desafios durante todo o ciclo para que a colheita seja produtiva, com grãos valorizados no mercado. Um desses fatores se refere ao clima, que pode trazer uma série de problemas para a lavoura, exigindo o máximo de cautela e um manejo adequado para não comprometer toda a safra.

Grande incidência de chuvas e temperaturas amenas, por exemplo, favorecem o aparecimento de patógenos e provocam sérias doenças nos cafezais, como a ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix), que reduz significativamente a produtividade e a qualidade do café, prejudicando o preço da saca vendida.

Ferrugem-do-cafeeiro: uma séria ameaça ao cafezal

Considerada a principal doença dos cafezais, a ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix) atinge todas as regiões produtoras do Brasil e pode reduzir a produtividade da lavoura em até 35%.

A doença evolui em função das condições climáticas – temperaturas entre 20°C e 25°C e muitas chuvas –, e o aumento do ataque se dá até meados de maio, com pico de infecção entre junho e agosto. No princípio, não é possível detectar alterações aparentes na planta mas, com o decorrer do tempo, o fungo começa a se reproduzir e esporular.

Para identificar o ataque do patógeno na lavoura, é necessário ficar atento aos principais sinais e características:

  • Presença de uma massa pulverulenta de esporos com coloração amarela ou alaranjada na face inferior das folhas, que corresponde a uma mancha clorótica na face superior;

  • Ataca inicialmente as folhas da saia do cafeeiro até evoluir para o ápice da planta, causando desfolha;

  • Com a diminuição da taxa fotossintética, a folha perde a capacidade de produzir carboidrato, o que prejudica o desenvolvimento pleno do cafeeiro;

  • A disseminação dos esporos na lavoura ocorre pelo vento e por respingos de água das chuvas.

Ferrugem-do-cafeeiro

Crédito foto: Blog Rehagro

A melhor forma de controlar a ferrugem-do-cafeeiro é realizar o manejo preventivo com o uso de fungicidas pois, mesmo que não haja manifestação da doença nos meses mais propícios ao seu aparecimento, a existência de inóculos pode postergar o pico de infestação a um momento com condições climáticas mais favoráveis ao patógeno.

Cercosporiose: outra ameaça oculta do cafeeiro

Além da ferrugem-do-cafeeiro, os cafeicultores devem ficar atentos à cercosporiose (Cercospora coffeicola), fungo presente em mudas nos viveiros e plantas do campo, que ataca folhas e frutos do café.

Os sintomas são manchas escuras e circulares nas folhas, envoltas por um halo amarelado, que se assemelham a um olho. A cercosporiose provoca processos fermentativos indesejados, que podem diminuir a qualidade da bebida.

Cercosporiose

Proteção completa contra a ferrugem-do-cafeeiro

Para controlar e prevenir o ataque da ferrugem-do-cafeeiro, a Syngenta conta com Priori Xtra, fungicida que traz uma tecnologia inovadora ao unir dois poderosos ingredientes ativos – o Ciproconazol e a Azoxistrobina, combinação que apresenta dupla sistemicidade, ou seja, rápida e uniforme penetração nos tecidos das folhas, protegendo a planta como um todo, interna e externamente, proporcionando maior proteção às plantas, para que convertam ao máximo em produtividade e qualidade de frutos.

Na hora de proteger o cafezal contras as doenças, conte com as soluções da Syngenta, que desenvolve tecnologias eficientes para atender as suas necessidades, dentro e fora do campo. Conheça o portfólio completo e robusto de soluções para alavancar bons resultados em produtividade, extraindo o máximo da lavoura.