Café Especial
Grandes desafios aguardam o setor cafeeiro em 2024
Os cafeicultores devem enfrentar alguns desafios em 2024, o primeiro deles é o clima, com o fenômeno El Niño em ação, além do preço.
Inovação garante alto desempenho no combate ao bicho-mineiro
O bicho-mineiro é uma das principais pragas do cafeeiro. Joiner, enquanto solução no controle dessa praga, mostrou excelentes resultados.
Manejos essenciais para pós-florada do café
Pragas e doenças demandam atenção com clima incerto nas lavouras brasileiras O período que sucede a florada no cafeeiro demanda um manejo específico. E as principais ações que devem ser realizadas nesse momento, estão relacionadas à proteção das plantas, com a aplicação de pulverizações antes e depois das flores. “Essas pulverizações são essenciais, pois garantem […]
Déficit hídrico liga alerta vermelho na cafeicultura brasileira
Impactos na safra 25 já são esperados pelo setor cafeeiro no Brasil O avanço do déficit hídrico em todas as regiões cafeeiras do país se tornou alarmante entre os cafeicultores. A principal preocupação neste momento é a ausência de chuvas, que, somadas às altas temperaturas, podem comprometer o próximo ciclo da cultura. A maioria das […]
O perfil do cafeicultor brasileiro
Inovação e sustentabilidade marcam produção cafeeira no país Ela tem 59 anos e vem de uma família que já produz café. Marisa Helena Contreiras é produtora de cafés especiais em Areado, no Sul de Minas, e está entre os muitos produtores que compõem o perfil do cafeicultor brasileiro. Produtores apaixonados, que em cada geração vivenciam […]
Como o bicho-mineiro se tornou a principal praga do café?
Flagrante do bicho-mineiro escalando uma lavoura de café no estado de Minas Gerais
Oportunidade: mudança no consumo brasileiro de café
Alterações nos hábitos de consumo geram oportunidades para os cafés do Brasil no mercado interno. Presente em 98% dos lares brasileiros, o café sem dúvida conquistou novos espaços no mercado. No Brasil, o hábito de consumir café já era uma rotina, mas, após a pandemia, esse cenário passou por transformações. O desejo de compartilhar momentos […]
09/12/2024
Cafeicultura brasileira vive recordes em 2024
Altas temperaturas e preços em patamares únicos marcaram o setor O ano de 2024 foi marcado por um cenário intenso para a cafeicultura brasileira, onde os desafios climáticos se uniram ao mercado aquecido para criar um contexto único. Com a pior seca dos últimos 50 anos, o setor enfrentou um déficit hídrico severo, acompanhado de […]...
Altas temperaturas e preços em patamares únicos marcaram o setor
O ano de 2024 foi marcado por um cenário intenso para a cafeicultura brasileira, onde os desafios climáticos se uniram ao mercado aquecido para criar um contexto único. Com a pior seca dos últimos 50 anos, o setor enfrentou um déficit hídrico severo, acompanhado de altas temperaturas que acentuaram as dificuldades para a próxima safra.
Ainda assim, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a safra de 2024 registrou um leve aumento, alcançando 59,7 milhões de sacas, um crescimento de 4,8% em relação ao ano anterior. Esse número, no entanto, veio acompanhado de um impacto significativo nos preços do café, afetando tanto o arábica quanto o conilon.
“Tivemos muitos dias sem chuvas nas regiões produtoras de café aqui no Brasil e altíssimas temperaturas, com dias extremamente quentes. Essa combinação impacta no potencial produtivo para a safra 2025 e, sim, também nas cotações”, explica Luiz Fernando dos Reis, Superintendente comercial da Cooxupé.
Leia também:
Inverno atípico no Brasil acende alerta nos cafeeiros
Mais uma La Niña: como ficam as regiões cafeeiras?
Seca coloca florada do café em risco
Recorde de preços: a crise climática e o cenário global
No café conilon, as dificuldades climáticas enfrentadas pelo Vietnã abriram espaço para o produto brasileiro, resultando em uma elevação de preços sem precedentes. Em setembro, a saca de 60 kg de conilon ultrapassou R$1.500, segundo dados do Cepea. O arábica, por sua vez, beneficiou-se da baixa oferta, dos estoques reduzidos e de um equilíbrio global entre oferta e demanda.
“De que adianta bons preços sem produção? A grande preocupação é de que poderemos estar caminhando para o quinto ano consecutivo de aperto entre oferta x demanda. Pelo protagonismo do Brasil na produção de cafés, o mercado mundial monitora de perto tudo que acontece por aqui e pode impactar no negócio como um todo”, aponta Luiz Fernando.
Rentabilidade positiva para o cafeicultor brasileiro
O ano de 2024 trouxe uma rentabilidade favorável para os produtores, impulsionada por um custo de produção relativamente equilibrado. Para o engenheiro agrônomo André Moraes, da Fundação Procafé, a rentabilidade da cafeicultura tem sido uma das melhores nos últimos anos.
“Foi um dos biênios de maior rentabilidade na cafeicultura, pois o produtor tinha café e tinha preço. Passamos por um biênio excelente; claro que cada fazenda tem suas particularidades, mas, de modo geral, o setor ganhou dinheiro”, comenta Moraes.
Ainda assim, ele alerta que essa boa rentabilidade pode ser ameaçada pelas adversidades climáticas para a safra de 2025.
Problemas logísticos e de armazenamento
Apesar de toda a eficiência na cadeia produtiva do café brasileiro, os problemas logísticos se tornaram um desafio maior em 2024. No Porto de Santos, principal ponto de embarque do café brasileiro, atrasos de navios e cancelamentos de bookings causaram um prejuízo considerável ao setor.
“Isso gerou milhões de reais em custos adicionais para os exportadores, comprometendo a margem de lucratividade da operação. Além disso, temos receios com a logística internacional, com conflitos sociopolíticos que sempre afetam o fluxo do comércio”, destaca Marcos Mattos, diretor-geral do Cecafé.
Leia mais destaques da safra 24 no Brasil:
Nucoffee apresenta inovações no Seminário Internacional do Café de Santos
Safra 2024 de café apresenta peneira baixa e grãos desuniformes
Barter na safra 24: oportunidades para o cafeicultor
O café brasileiro pelo mundo
As exportações do café brasileiro seguem fortes, alcançando mercados exigentes e em crescimento. Destinos como Europa, Estados Unidos e Oriente Médio reforçam a relevância do Brasil no setor, enquanto mercados emergentes como a China registraram um aumento expressivo, com um crescimento de 186% na última safra.
Além disso, esse crescimento é expressivo até mesmo entre países produtores, como Vietnã e México, que por sua vez, ampliaram suas compras do café brasileiro. O Oriente Médio também teve um aumento significativo de 33,6% em suas importações.
A Syngenta apoia o produtor rural em todos os momentos, oferecendo soluções inovadoras e sustentáveis.
Acesse a central de conteúdos Mais Agro e fique por dentro de tudo o que acontece no campo.