Os últimos meses têm sido desafiadores para os cafeicultores. Neste ano, grande parte das lavouras sofreu com as estiagens e geadas, que, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), atingiram entre 150 mil a 200 mil hectares de café arábica.

Diante disso, surge a necessidade cada vez maior de proteger a lavoura, principalmente contra o ataque de pragas que podem trazer prejuízo aos produtores. É importante que os agricultores estejam atentos à ocorrência do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), além de outras pragas como a cigarra-do-cafeeiro (Quesada gigas), uma vez que apresentam alto potencial de infestação e que podem comprometer grande parte da produtividade.

Esse risco exige medidas de controle efetivas, a fim de controlar os índices de infestação. Confira a seguir os principais danos causados pelas pragas que atacam a cultura do café e quais as melhores ferramentas para o controle do bicho-mineiro e da cigarra-do-cafeeiro.

Quais são os danos causados pelo bicho-mineiro e pela cigarra-do-cafeeiro?

Os prejuízos provocados pelos ataques do bicho-mineiro ocorrem no período larval da praga, quando as lagartas formam galerias ao se alimentarem do limbo foliar.

Os danos causados pelo bicho-mineiro ocorrem devido à diminuição da área fotossintética, provocada pela necrose da superfície foliar e, sobretudo, pela queda prematura das folhas.

Os efeitos desses ataques nas lavouras são:

  • comprometimento de até 70% cafeeiro, dependendo da intensidade do ataque;

  • perda de área produtiva para as próximas safras;

  • diminuição da qualidade dos grãos;

  • queda em valor de mercado.

Café

Imagem: Desenvolvimento Técnico da Syngenta

Já os danos causados pela cigarra-do-cafeeiro ocorrem no momento em que as ninfas se alimentam da seiva das raízes, dificultando o desenvolvimento da planta, causando a clorose e queda precoce das folhas, sendo que os sintomas são mais intensos nas épocas de déficit hídrico. Tudo isso diminui a produtividade das plantas, prejudicando a formação dos frutos e reduzindo a produção de grãos.

Para saber mais sobre o bicho-mineiro, veja também:

Como fazer o controle dessas pragas na cultura do café?

As infestações de pragas nas lavouras são altamente prejudiciais, uma vez que podem comprometer a produtividade e gerar prejuízos econômicos aos produtores.

Por essa razão, é necessário adotar medidas preventivas, a fim de evitar a infestação do bicho-mineiro e da cigarra-do-cafeeiro e manter as áreas mais saudáveis e lucrativas.

Nessa linha, o MIP (Manejo Integrado de Pragas), realizado por meio de práticas e estratégias criteriosas, é uma ação fundamental. Para o manejo desses insetos, deve incluir:

  • Monitoramento das lavouras: providência necessária para identificar a presença das espécies;

  • Manejo cultural: no caso do bicho-mineiro, o manejo deve ser realizado a partir da verificação de pupas e crisálidas por cima das folhas que estão no solo. Assim, uma das técnicas utilizadas é a arruação acrescida da passada de trincha, com o objetivo de impedir o surgimento de novos adultos;

  • Controle químico: medida eficaz para manter os insetos abaixo do nível de dano econômico.

O uso de produtos via solo é muito benéfico para o controle preventivo de pragas que atacam a cultura do café. Para essa ação, é possível contar com soluções que, além de garantirem ampla proteção, proporcionam efeitos fisiológicos positivos às plantas, tornando as lavouras protegidas e produtivas.

Recomenda-se que a aplicação do inseticida via solo ocorra em dois momentos: a primeira em outubro e a segunda em janeiro.

Essas duas aplicações são necessárias para garantir o sucesso da lavoura, além de oferecer uma sustentação para as ações a serem desenvolvidas posteriormente nas folhas, de maneira a proteger as plantas nas possíveis janelas de entrada do bicho-mineiro.

Pensando nos desafios que os produtores enfrentam com as infestações do bicho-mineiro e da cigarra-do-cafeeiro, a Syngenta desenvolveu Durivo, uma solução que oferece efeito bioativador às plantas e apresenta alta proteção contra as pragas da cultura do café.

Veja a seguir os benefícios oferecidos pelo inseticida da Syngenta.

Solução para manejo de pragas com efeito bioativador

Durivo é uma solução para aplicação via solo, muito efetiva para o manejo de pragas e excelente aliada dos produtores de café.

O produto possui dois ingredientes ativos – Clorantraniliprole e Tiametoxam – que oferecem o melhor controle contra o bicho-mineiro e a cigarra-do-cafeeiro, contribuindo ainda para o manejo antirresistência.

Essa solução, além de eficiente para o controle do bicho-mineiro e da cigarra-do-cafeeiro, favorece efeitos fisiológicos benéficos às plantas, contribuindo para o seu melhor desenvolvimento e permitindo que se desenvolvam mais vigorosas, além de possibilitar que as raízes cresçam mais fortes.

A aplicação de Durivo nos cafeeiros também oferece outros ganhos, como:

  • Lavouras beneficiadas por alta taxa fotossintética e raízes mais profundas;

  • Desenvolvimento vegetativo superior na etapa de formação da lavoura;

  • Não apresenta fitotoxicidade nas culturas quando aplicado nas doses recomendadas;

  • Maior produtividade e, consequentemente, maior lucratividade.

Infográfico

A ocorrência de pragas nas lavouras de café é um grande problema para os agricultores em razão da ameaça que apresentam para a produtividade da safra. Por isso, contar com soluções que proporcionam efeitos benéficos para as plantas e protegem-nas das infestações, garante maior sucesso na busca por lavouras mais saudáveis e produtivas.

Durivo é uma excelente opção para o manejo preventivo de pragas, com destaque para o bicho-mineiro. Tudo isso somado aos ganhos oriundos do seu efeito bioativador, que proporciona melhor estabelecimento das raízes e o desenvolvimento das plantas, resultando em maiores ganhos aos cafeicultores.

Para cultivos mais saudáveis, conte com as soluções disponibilizadas pelo portfólio completo de produtos da Syngenta e obtenha ganhos em produtividade e em lucratividade.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro