Tecnologias para agregar valor em meio a grandes desafios para o produtor de café.
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Intempéries climáticas, preços em queda e uma grande incerteza do amanhã. Uma verdadeira montanha-russa define o ano de 2023 para a cafeicultura brasileira que busca apoio em tecnologias para incremento na produtividade.
O assunto “clima”, mais uma vez, predominou entre as maiores inseguranças do produtor, pois, nos dois últimos anos, chuvas de granizo, geada e seca trouxeram um cenário de desafios para o Brasil. Em 2023, as complicações foram sérias em decorrência do fenômeno El Niño. As chuvas irregulares associadas às altas temperaturas geraram preocupação com o pegamento da florada e o desenvolvimento das lavouras para a safra de 2024.
A florada com pegamento prejudicado por conta do clima preocupou o produtor brasileiro em 2023
“Não foi um ano 100% favorável, mas também não foi um ano de fortes prejuízos. Devido ao El Niño, podemos dizer que foi ou está sendo um ano mais complicado e até mesmo com alguns períodos onde as intempéries climáticas impactam em reduções no potencial produtivo das lavouras”, explica o agrometeorologista da Rural Clima, Marco Antonio.
E justamente se tratando da produtividade, o Brasil vinha de um cenário com uma produção extremamente afetada por intercorrências do clima . No entanto, mesmo com grandes desafios, o Brasil teve um crescimento tímido de 6,8% em sua produção, em comparação com 2022, segundo dados da Conab.
Na ótica de preços, o mercado respondeu a esse cenário de uma oferta maior de café. Mudaram-se as linhas trabalhadas, com quedas no mercado interno e externo.“O Brasil colheu uma safra maior este ano, em comparação com os últimos dois anos, quando tivemos problemas de potencial de produção. Este ano veio uma safra cheia e aí é natural que o preço, que estava inflado, recue e é isso que estamos vendo”, explica o professor e economista Gil Barabach da consultoria Safras e Mercado. Vale lembrarmos que o setor caminha para encerrar 2023 com o preço na casa dos R$800 a R$900 a saca.
Oscilações nos preços também trouxeram grandes preocupações aos cafeicultores
E nesse caminho de desvalorização sentido pelo produtor, a busca por mais valorização dos cafés brasileiros permitiu no mercado uma prateleira de soluções destinadas a agregar mais valor aos cafés. Entre estas, as inovações no processo de pós-colheita, com os cafés nutracêuticos garantindo a redução de até 50% da queda de frutos no chão, o que agrega valor ao grão verde. O café Nutracêutico é resultado de uma parceria entre a Syngenta e a UFLA (Universidade Federal de Lavras), técnica baseada na utilização de grãos verdes, aliando sabor, qualidade e saúde para os consumidores.
Em 2023, o cafeicultor também se apegou ao máximo às tecnologias que podem oferecer mais eficiência em campo, como o Drench. Criada há mais de 10 anos pela Syngenta Brasil, esta tecnologia mudou a história da cafeicultura em tempos difíceis, colaborando para um manejo mais eficiente, com técnica precisa e menos agressiva.
O ano de 2023 também serviu para reacender o mercado de cafés especiais, que tem uma expectativa de crescimento grande e, neste ano, teve um papel importante no modo como os cafés brasileiros são vistos no mercado externo.
A busca por tecnologias que ajudem em um manejo mais eficiente, além de técnicas de pós-colheita, está entre as alternativas buscadas pelos produtores
No Brasil, o reforço tem ocorrido em cima de técnicas importantes que têm ajudado o produtor a agregar mais valor aos cafés, como a tecnologia Artisans apresentada pela Nucoffee. Com as altas pontuações alcançadas pelos produtores através da fermentação induzida pelos Artisans, o setor teve a oportunidade de estabelecer conexões com torrefadores internacionais e apresentar cafés de qualidade ainda melhores.
E falando justamente sobre o mercado externo, tivemos um grande destaque este ano, com o aumento de 132,5% das importações chinesas de cafés especiais.
O setor cafeeiro do Brasil também marcou presença em importantes debates que ditam, agora, novas tendências e exigências para o café no mercado europeu. E ainda no âmbito mundial o melhor barista do mundo é brasileiro. Boram Um venceu o World Barista Championship (WBC), competição internacional que aconteceu na Grécia.
Mundialmente as novas exigências e tendências do mercado em 2023, apontam sobre o que espera a cafeicultura no ano seguinte, um setor totalmente livre de ações de desmatamentos e com posicionamento mais pujante no mercado.
A Syngenta esteve presente nos principais eventos da cafeicultura, fomentando tecnologias que agregam valor ao café
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
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