A produção de cana-de-açúcar passou por grandes mudanças nas últimas três décadas, colocando o Brasil em primeiro lugar como o maior produtor do mundo, seguido por Índia e China, utilizando técnicas de produção cada vez mais sustentáveis.

Por falar em produção, segundo informações da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) publicada no site Money Times na primeira quinzena de março, a penúltima safra 2021/22 da commodity no Centro-Sul do Brasil, a região processou 142 mil toneladas de cana, 91,51% a menos do que a processada na safra anterior.

No acumulado da safra 2021/22 – que vai até o fim do mês de março –, a região produziu 521,926 milhões de toneladas de cana, queda anual de 13,08%.

De acordo com pesquisa da StoneX, divulgada pelo site Mercados Agrícolas, o intenso déficit hídrico e a ocorrência de geadas sobre o cinturão canavieiro levantaram preocupações acerca da produtividade desta safra.

Essas condições, além de prejudicar a safra em questão, também criam um ambiente favorável para o aparecimento de doenças no solo, o que pode afetar ainda mais o estabelecimento de um novo canavial.

Aliás, este é outro ponto que o canavicultor tem que lidar todo início de safra, pois existe um grande facilitador para a entrada de fungos no canavial: sistema de plantio mecanizado. É nesse processo que surgem fatores que dificultam a proteção da cultura contra problemas fitossanitários do solo, implicando uma tecnologia de aplicação de produtos específicos que respeite o ambiente e os custos de produção.

Diante deste cenário, em que fatores externos contribuíram para um déficit de produtividade no canavial e o aparecimento de doenças que se instalam no momento do plantio, devido aos fungos de solo, acabam prorrogando a brotação dos toletes e atrapalhando o desenvolvimento da planta no campo.

Doenças de solo no canavial

Na agricultura, o solo é parte fundamental do processo de plantio e na cana-de-açúcar não é diferente. É nele que se encontram características físicas, biológicas e químicas essenciais para o crescimento das plantas e desenvolvimento pleno da cultura. Porém, é recorrente o aparecimento de doenças na fase inicial da lavoura de cana.

Assim, o produtor deve ficar atento, pois esses patógenos infectam a planta através de cortes e ferimentos nos toletes, provocando a baixa germinação das mudas recém-plantadas e a morte dos brotos novos, afetando o potencial produtivo da lavoura.

Entre os principais fungos de solo que acometem a cana-de-açúcar está o Ceratocystis paradoxa, causador da doença podridão-abacaxi, uma das mais temidas pelos canavicultores no momento do plantio da cana.

Podridão-abacaxi

Como o fungo não tem mecanismos próprios de penetração, ele entra na planta por cortes ou ferimentos, sendo incapaz de entrar por aberturas naturais. Esse fato faz com que ele só seja observado atacando restos da cultura anterior e colmos deteriorados. Na cana-de-açúcar, o patógeno é particularmente significativo, porque as mudas são cortadas em toletes por conta do plantio, oferecendo a porta de entrada para o fungo.

Os sintomas observados são a alteração da coloração do tolete, que fica vermelho nos tecidos internos, além do odor característico de abacaxi, devido à fermentação dos mesmos.

A disseminação de doenças pode ocorrer principalmente pelo vento e pela chuva que transportam esporos dos fungos, por insetos vetores como pulgões e brocas, por maquinários agrícolas e ferramentas utilizadas no corte/plantio e também pela utilização de mudas doentes.

Dessa forma, se a muda estiver infectada, a planta não terá um desenvolvimento saudável exigindo o replantio com mudas saudáveis. Porém, existe a possibilidade de tratar os toletes contra incidências futuras de patógenos (como o Ceratocystis paradoxa) em sua trajetória até o solo por meio de aplicação de fungicida.

Doenças de solo atrapalham sua produtividade? Saiba como agir!

O manejo integrado de doenças é uma ferramenta que deve ser adotada na lavoura desde o plantio, pois assim será possível realizar o controle das principais doenças que ocorrem na cultura da cana-de-açúcar, incluindo a tomada de decisão para o uso de fungicida no momento correto e na dose adequada para cada situação.

Diante deste cenário, esse artigo traz uma boa notícia para você, canavicultor. É possível agir de forma preventiva e proteger sua produtividade já no momento do plantio.

A Syngenta desenvolveu um fungicida com ação sistêmica que possui flexibilidade na aplicação. Priori® Xtra tem como principal objetivo prevenir o ataque de fungos no início do plantio e traz uma nova proposta de como as doenças devem ser tratadas.

Ao adotar essa solução, o canavicultor perceberá a diferença no vigor, brotação e no menor número de falhas. O fungicida ainda proporciona uma população adequada de colmos no estabelecimento do canavial em todas as janelas de plantio e uniformizando o fechamento das linhas e entrelinhas.

Além de impactar positivamente a estabilidade produtiva e a longevidade do canavial. Priori® Xtra conta com uma formulação que promove efeitos fisiológicos benéficos às plantas, proporcionando incremento de produtividade.

Confira outras vantagens do fungicida da Syngenta:

  • Flexibilidade de uso: além de ser aplicado direto no sulco, também pode ser usado em aplicações foliares;
  • Controle: combina efeito curativo e preventivo
  • Amplo espectro: performance superior contra todo o complexo de doenças da cana-de-açúcar;
  • Eficiência: em um só produto conta com alta sistemicidade, rapidez na translocação e longo residual;
  • Sanidade: proporciona folhas mais ativas e, com isso, uma cana mais produtiva.

Confira o posicionamento de Priori® Xtra na cultura:Infográfico

Além de proteger seu canavial durante todo o ciclo, Priori® Xtra poderá proporcionar incremento de produtividade no campo e rentabilidade no seu bolso!

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