Atualizado em 12/11/2024.

O Brasil ocupa o posto de terceiro maior produtor mundial de milho, com a segunda safra representando 78% da produção total. No entanto, segundo a Conab, a produtividade total estimada para 2023/24 sofreu uma queda de 7,2%, sendo projetada em 5.495 kg/ha. Essa redução é atribuída às instabilidades climáticas e aos ataques de pragas que afetaram o desempenho das lavouras.

Com a intensificação do cultivo, fatores como rotação e sucessão de culturas em uma mesma área têm modificado os agroecossistemas e o manejo fitossanitário do milho, propiciando alterações na flutuação populacional de espécies de pragas e causando expressivos prejuízos na cultura quando não são devidamente controladas.

Nesse contexto, o percevejo-barriga-verde (Diceraeus melacanthus) tem se destacado como uma das principais  pragas para o milho safrinha. Ao infestar lavouras de soja, o percevejo pode sobreviver na palhada após a colheita e prejudicar o desenvolvimento inicial do milho semeado em seguida. Essa dinâmica foi observada na safrinha de 2023/24, com alta pressão da praga no Estado do Mato Grosso.

Dessa forma, munir-se de informações sobre o percevejo-barriga-verde e os danos que causa na cultura do milho, e entender como fazer um manejo eficiente dessa praga, é o melhor caminho para assegurar o potencial produtivo da sua lavoura.

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Conheça o percevejo-barriga-verde e os danos que causa no milho

Na década de 90, foi relatada pela primeira vez a ocorrência de ataques de percevejo-barriga-verde em plântulas de milho, em Rio Brilhante (MS). Na mesma época, observaram-se ataques semelhantes nas regiões de Campo Mourão (PR) e Cascavel (PR).

Essa praga demanda atenção especial por parte dos produtores, pois compromete o milho no estádio inicial, gerando maior preocupação em relação ao manejo devido ao alto potencial de prejuízo e à dificuldade no controle.

Após o plantio do milho, o percevejo-barriga-verde ataca as plantas recém-emergidas na base do caule e, ao perfurar a base para se alimentar, ele injeta toxinas nos tecidos da planta, que podem provocar alterações fisiológicas. Os danos podem ser observados, pois formam pontos escuros e lesões simétricas às bordas amareladas.

O ataque da praga também pode dificultar a abertura do limbo, fazendo com que as folhas fiquem enroladas, sintoma denominado “encharutamento”. Nos casos mais graves, pode causar a morte das plantas, que começa com o murchamento das folhas centrais até o secamento total.

Esses insetos podem sobreviver na palhada ou em plantas tigueras e daninhas, o que pode resultar em uma população considerável no momento do plantio do milho. Durante a fase inicial, o milho define seu potencial produtivo; por isso, os danos causados por percevejos nesse estágio podem causar grandes prejuízos.

Sem o manejo adequado, o inseto pode atingir um alto potencial destrutivo, impactando a qualidade do grão e o rendimento da lavoura. Os prejuízos causados pelo percevejo-barriga-verde no milho podem chegar a 60% da produção, e, em casos mais severos, é necessário fazer o replantio da área.

Como fazer um manejo eficiente do percevejo-barriga-verde?

Diante disso, é importante que o produtor entenda o momento certo para iniciar o manejo do percevejo-barriga-verde e como realizá-lo corretamente. Uma das grandes dificuldades é identificá-lo no início da infestação. Na maioria dos casos, quando é notado, os danos já são irreversíveis. Para um controle eficiente, algumas medidas são essenciais:

  • Levantamento do histórico da área: realizar um levantamento do histórico da área antes do plantio, como a incidência da praga em safras anteriores, a presença de plantas hospedeiras e as condições climáticas, é fundamental para entender o comportamento do percevejo e prever infestações.
  • Monitoramento na dessecação da soja: o monitoramento do percevejo-barriga-verde durante a dessecação da soja é essencial, pois a praga pode migrar para culturas subsequentes, como o milho, aumentando o risco de danos.
  • Inspeção da palhada antes da semeadura: é uma importante medida preventiva, pois o percevejo-barriga-verde pode se esconder em restos culturais de safras anteriores. 
  • Eliminação de plantas daninhas e voluntárias: remover essas plantas reduz o abrigo e o alimento da praga, ajudando a prevenir infestações e proteger a lavoura.
  • Monitoramento constante da lavoura: a identificação precoce permite que o produtor tome medidas de controle no momento ideal. Estudos mostram que, quando o milho emite sua primeira folha, a presença de 0,8 percevejo por metro quadrado é suficiente para causar dano econômico, justificando o uso do controle químico. 
  • Controle químico: consiste na aplicação de inseticidas nas sementes e pulverizações foliares assim que forem identificadas as primeiras ninfas ou adultos, para prevenir a proliferação e controlar o avanço da praga.

Todas essas práticas devem ser realizadas de maneira integrada, de acordo com os conceitos do MIP (Manejo Integrado de Pragas), observando-se a necessidade e o melhor momento para a realização do controle químico.

ENGEO PLENO® S: conte com a tradição para o controle do percevejo-barriga-verde

A aplicação de um inseticida eficiente e assertivo, logo nos primeiros estádios de desenvolvimento das plantas, é extremamente importante para o controle do percevejo-barriga-verde e outras pragas.

Diante disso, para auxiliar o produtor no controle de pragas e proporcionar uma lavoura de milho mais produtiva, a Syngenta conta com uma ferramenta poderosa e eficiente: ENGEO PLENO® S.

ENGEO PLENO® S é sinônimo de tradição e consistência de controle. O produto sempre esteve ao lado do produtor, mostrando que controlar pragas como os percevejos nunca foi sorte. O produto conta com formulação e tecnologia exclusivas, que preservam os ingredientes ativos, proporcionando controle residual ainda melhor.

A solução é referência no mercado, com isso, o produtor pode ficar despreocupado e confiar na tradição para o controle de percevejos e demais espécies que atacam a lavoura de milho, possibilitando, assim, a obtenção de melhores resultados com um menor número de aplicações.

Quando usar ENGEO PLENO® S?

O melhor momento para aplicar ENGEO PLENO® S é no início do desenvolvimento do milho, sempre seguindo as recomendações da bula. A aplicação correta do produto também é parte do processo para se obter os melhores resultados e contribuir para a melhor proteção do estande. É recomendável também a rotação do produto com outros grupos químicos, como medida para o manejo de resistência.

Considerada a melhor ferramenta para as primeiras aplicações, ENGEO PLENO® S conta com um efeito de choque que oferece proteção rápida e paralisação do dano, que pode ser percebido pouco tempo após a aplicação. Já com seu efeito residual prolongado, o produto tem resultados duradouros e superiores aos dos concorrentes.

Além disso, o inseticida da Syngenta também oferece:

  • amplo espectro: eficaz tanto no controle de ninfas quanto de adultos;
  • sistemicidade: penetra na planta e acaba com os insetos poucas horas após a aplicação;
  • ação translaminar: o produto chega de forma mais eficiente até a superfície inferior da folha;
  • exclusiva tecnologia Zeon: microencapsulamento que proporciona a liberação gradual dos ativos.

Tecnologia Zeon: como funciona?

Após a aplicação, as cápsulas se rompem quando a solução seca na planta, assim, o ingrediente ativo é liberado da cápsula e exposto ao inseto-alvo. Dessa forma, as pequenas partículas aderem às folhas e, consequentemente, às pragas, aumentando a exposição ao inseticida.

Isso significa que a tecnologia proporciona liberação gradual do produto na planta, processo que permite um maior efeito de choque, maior tempo de contato da praga com o produto e melhor controle residual, inclusive das ninfas.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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