A crescente popularidade dos produtos biológicos reflete a busca do agronegócio por práticas de manejo mais eficientes, produtivas e sustentáveis para toda a cadeia produtiva do setor. 

Os bioinsumos podem proporcionar práticas de manejo que minimizem riscos, enquanto maximizam o aproveitamento dos recursos naturais e melhoram a produtividade das culturas, com sustentabilidade ambiental.

Atualmente, 90% dos sojicultores brasileiros utilizam produtos biológicos, o que corresponde a uma área de mais de 40 milhões de hectares só na safra 2023/24, sendo sua principal utilização empregada na inoculação de sementes de soja.

Um dos principais pontos de preocupação dessa operação agrícola, contudo, é a realização do Tratamento On-Farm (TOF), ou seja, dentro da fazenda. 

A inoculação de sementes representa a adição de mais uma operação de tratamento desse insumo antes do plantio – cujas janelas estão mais curtas a cada safra – o que pode representar um aumento do risco e do custo para o produtor rural por diversos motivos.

Nesse sentido, vale a pena compreender melhor a proposta do Tratamento de Sementes Industrial (TSI) com inoculantes para a soja, bem como a praticidade, a comodidade e a segurança que a inovação nessa operação agrícola proporciona.

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Qual a importância do uso de inoculantes para a cultura da soja?

A utilização de inoculantes gera uma economia significativa para o Brasil, especialmente na cultura da soja, em que contribui com uma redução de custos de aproximadamente US$ 13 bilhões de dólares anualmente. Esse potencial é ainda maior, podendo chegar a US$ 26 bilhões.

Os inoculantes são produtos biológicos baseados em microrganismos, geralmente aplicados por meio do tratamento de sementes ou diretamente no sulco de plantio. Atuando nas raízes das plantas, os inoculantes podem auxiliar na solubilização de fósforo, na mobilização de outros nutrientes presentes no solo e, principalmente, na fixação biológica de nitrogênio (FBN), sua aplicabilidade mais conhecida.

Embora seja um elemento abundante na atmosfera, o nitrogênio não pode ser diretamente utilizado pelas plantas. Para se tornar acessível, ele precisa ser transformado em formas assimiláveis, como amônia ou nitrato, por meio da FBN.

A FBN é realizada por microrganismos especializados, como as bactérias dos gêneros Rhizobium e Bradyrhizobium. Esses microrganismos têm a capacidade de fixar o nitrogênio do ar em associação simbiótica com as raízes das plantas hospedeiras, especialmente as leguminosas, como a soja.

A soja é a cultura que mais utiliza inoculação na produção agrícola. Para cada 1000 kg de grãos de soja produzidos, são necessários 80 kg de nitrogênio, que podem ser completamente supridos pela FBN. Para saber mais sobre a importância da FBN para a sojicultura brasileira, leia esse artigo na nossa central de conteúdos Mais Agro.

A inoculação reduz a necessidade de fertilizantes nitrogenados sintéticos, proporcionando economia para o produtor. Além disso, uma vez estabelecido numa área e em condições que o favoreçam, esse processo também ocorre naturalmente, permitindo o reaproveitamento do nitrogênio e formando um ciclo contínuo de utilização.

Além de promover a FBN, os inoculantes melhoram a eficiência na absorção de água e outros nutrientes, e aumentam a resistência das plantas a estresses abióticos, como períodos de altas temperaturas e reduzida umidade.

Esses bioinsumos também estimulam a síntese de hormônios vegetais, que favorecem o crescimento radicular e da parte aérea das plantas. Isso permite um melhor estabelecimento do estande da cultura, promovendo maior vigor às plântulas e aumentando as chances de alcançar maiores tetos produtivos.

Porém, a etapa de agregação desses produtos às sementes pode ser o diferencial de sucesso de aproveitamento dessa tecnologia no estabelecimento das lavouras de soja.

O método de inoculação das sementes de soja pode fazer a diferença?

Alguns produtores optam por tratar as sementes em suas propriedades, esse método é conhecido como Tratamento On Farm (TOF) e fazem isso considerando uma possibilidade de economia desse processo em relação ao Tratamento de Sementes Industrial (TSI).

Contudo, esse ponto nem sempre se prova verdadeiro. O TSI, como o próprio nome indica, é realizado pela indústria beneficiadora das sementes, sejam cooperativas ou sementeiras. Essa operação industrial oferece mais praticidade, segurança e comodidade ao produtor, que recebe as sementes já tratadas.

O TSI é realizado com equipamentos de tecnologia avançada, garantindo uma cobertura completa das sementes, sendo mais eficiente. Os maquinários utilizados no TSI podem tratar até 30 toneladas de sementes por hora, representando agilidade de rendimento nessa operação agrícola.

O TSI também proporciona distribuição mais uniforme do inoculante nas sementes. Isso gera o estabelecimento de um estande de plantas mais homogêneo e vigoroso, permitindo que a lavoura atinja seu máximo potencial produtivo e resultando em maior rentabilidade para o produtor.

Além disso, a realização do TSI reduz os riscos operacionais e a exposição dos operadores aos defensivos, uma vez que o produtor recebe as sementes já completamente tratadas com todas as soluções que desejar, tais como: produtos químicos, agentes de adesão, agentes de lubrificação, como o grafite, e produtos biológicos, como os inoculantes. 

Dessa forma, o produtor não precisa realizar nenhuma outra etapa de TS dentro da sua propriedade, o que mitiga muitos riscos, seja por contaminação, de afetar negativamente o tratamento de sementes anteriormente realizado, ou de toxicidade. 

Quais são os benefícios de se optar pelo Tratamento de Sementes Industrial (TSI) de soja?

Ao escolher a cooperativa ou sementeira de sua confiança, o produtor pode optar pelas tecnologias que serão aplicadas às suas sementes, recebendo garantias de qualidade do tratamento realizado, maior comodidade para o seu plantio e o melhor para sua lavoura.

Abaixo estão os principais benefícios que podem ser listados ao se optar pelo TSI de soja:

  • Praticidade: uma operação industrial completa e mais segura, executada por profissionais qualificados, sem necessidade de intervenções posteriores na fazenda.
  • Qualidade: as sementes recebem um tratamento homogêneo e uniforme, passando por uma série de testes de qualidade que verificam cobertura, aparência, fluidez, concentração e viabilidade dos ingredientes ativos por semente.
  • Precisão: o TSI garante que as doses são aplicadas de forma precisa por maquinários de alta tecnologia, provendo a inoculação na medida certa para a lavoura de soja.
  • Plantabilidade: as sementes tratadas industrialmente demonstram resultados superiores em plantabilidade durante a semeadura, ocasionando menos falhas no plantio, além de proporcionar um estande mais uniforme para o crescimento das plantas.

Para se obter um bom arranque inicial da lavoura e a possibilidade de alcançar altos tetos produtivos na cultura da soja, optar pelo TSI com uma solução que ofereça a melhor tecnologia de formulação e garantias de concentração é a escolha mais assertiva do sojicultor.

Sobre esse assunto, a Syngenta preparou um episódio completo do podcast Estúdio Mais Agro, que aborda essas tecnologias e vale a pena ser conferido:

Porém, ainda pode existir uma fonte de dúvida sobre a aplicação de inoculantes no TSI, em relação à viabilidade do produto biológico utilizado.

Como é possível inocular as sementes de soja por meio do TSI?

Historicamente, os bioinsumos são caracterizados por seu menor tempo de prateleira e viabilidade de seus ingredientes ativos quando comparados aos insumos químicos.

É importante recordar que os biológicos são produtos compostos por microrganismos vivos, ou seja, que possuem uma determinada expectativa de vida e necessitam de condições ideais que possibilitem sua sobrevivência, por isso, manter a viabilidade desses organismos por um longo período de tempo é um desafio. 

No caso do emprego de inoculantes em TSI, a principal demanda do sojicultor e da indústria que realiza o tratamento de sementes, sejam sementeiras ou cooperativas, era a limitação do tempo de pré-tratamento exigido por esses produtos, usualmente, de até 60 dias.

Isso significava que, após a realização de todo o processo de tratamento de sementes com os insumos necessários, como defensivos químicos, agentes de adesão, agentes de lubrificação etc, a adição dos inoculantes representava o fator limitante ao tempo de pré-tratamento, uma vez que, por serem microrganismos vivos, as bactérias do inoculante possuíam a menor viabilidade de todo o tratamento realizado, quando comparadas aos insumos químicos empregados.

Contudo, essa é mais uma demanda que o Seedcare da Syngenta também inovou.

RIZOLIQ® UHC: o único inoculante líquido longa vida do mercado

Para sojicultores que buscam os melhores resultados, a Syngenta Biologicals apresenta RIZOLIQ® UHC, o novo inoculante líquido de longa vida que pode ser utilizado no Tratamento de Sementes Industrial (TSI) e oferece os seguintes benefícios:

  • Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN): assegura a praticidade da inoculação com a comodidade da compatibilidade de associação com as demais soluções químicas desejadas para proteger as sementes de soja.
  • Alta concentração de ativos biológicos: possui concentração de 4 x 10^10 UFC/mL, graças ao método de concentração de células por centrifugação, assegurando a longevidade e a resistência das bactérias, e proporcionando uma nodulação excepcional.
  • Solução completa para o TSI: sendo o único inoculante líquido que permite uma pré-inoculação de até 90 dias, integra com segurança o emprego de insumos biológicos e químicos no tratamento de sementes de soja.

Desenvolvido com o rigor e a precisão da Syngenta, RIZOLIQ® UHC utiliza uma formulação líquida inovadora e avançada, enriquecida com a tecnologia de resistência da Bradyrhizobium diazoefficiens. O produto incorpora duas inovações exclusivas:

  •  Tecnologia de Osmoproteção Celular (TOP): uma técnica que submete as bactérias a um estresse controlado, variando temperatura e pressão, resultando em microrganismos mais resistentes e altamente performáticos no TSI;
  • Protetor Bacteriano Externo (PREMAX): cria um ambiente ideal para a sobrevivência das bactérias, protegendo-as em condições adversas, assegurando a eficácia e viabilidade do produto.

Com RIZOLIQ® UHC, os produtores adquirem uma solução completa que combina tecnologia avançada, sustentabilidade e eficiência, eliminando a necessidade de retratamento na fazenda.

Isso reduz os custos operacionais e melhora a logística do plantio, oferecendo flexibilidade e conveniência para os agricultores, com a garantia de qualidade e inovação Syngenta. 

O infográfico abaixo destaca os principais diferenciais de RIZOLIQ® UHC:

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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