Sobre o bicudo do algodoeiro
O bicudo do algodoeiro é considerado a principal praga da cultura do algodão nas Américas. É originária da América Central e chegou ao Brasil em 1983 no estado de São Paulo, atingindo áreas como o Nordeste, Paraná e Centro-Oeste.
É um besouro da família dos curculionídeos, possui coloração cinzenta e mandíbulas afiadas. A espécie adulta tem o comprimento médio de 7 mm e largura equivalente a um terço do seu comprimento. O ciclo de vida completo dura cerca de 20 dias e podem ocorrer de quatro a seis gerações do besouro durante uma safra.
Culturas afetadas pelo bicudo do algodoeiro
O bicudo do algodoeiro afeta severamente a cultura do algodão.
Danos causados pelo bicudo do algodoeiro
A praga causa sérios danos nas estruturas florais e contribuem efetivamente para a abscisão dos frutos, impedindo a fertilização do algodoeiro. Dessa forma, a lavoura de algodão perde a carga e apresenta grande desenvolvimento vegetativo, reduzindo a produtividade de todas as partes da planta atacada.
Além disso, os botões florais e as maçãs caem precocemente, antes da maturação fisiológica. Estima-se que se o controle não for realizado no momento ideal, o prejuízo pode atingir de 75% a 100% da lavoura.
Métodos de controle do bicudo do algodoeiro
É indicado um manejo integrado para combater o ataque do bicudo do algodoeiro na lavoura. Além do controle químico, que deve seguir as recomendações técnicas da bula e as doses recomendadas, recomenda-se a adoção de medidas como o plantio uniforme na região produtora; o uso da técnica de catação de botões, recolhendo as estruturas atacadas pela praga e caídas pelo solo, e arranquio e queima de restos culturais.
Produtos indicados para o manejo do bicudo do algodoeiro
A Syngenta oferece eficiência e tecnologia no controle das pragas na lavoura e conta com um portfólio completo de soluções para auxiliar o produtor no manejo assertivo. Os produtos recomendados para manejo do bicudo do algodoeiro são:
- Polytrin, durante todo o ciclo da cultura;
- Engeo Pleno® S, a partir de 100 dias pós-emergência.
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