O cenário de controle de pragas da cultura do algodão tem passado por grandes dificuldades, isso porque, além das biotecnologias de 2ª e 3ª geração apresentarem quedas na eficiência no controle de pragas, principalmente lagartas e ácaros, os cultivos em sucessão de hospedeiros alternativos, como milho e soja, aumentam a pressão dessas pragas nas lavouras de todo o país, propiciando um ambiente favorável para a sua adaptação, o que aumenta os prejuízos para os produtores.

Embora diversas pragas acometam a cultura do algodão, as lagartas têm se configurado como as principais vilãs nas últimas safras. Estima-se que as lagartas, mais especificamente a Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho), sejam responsáveis por mais de 30% de perdas provocadas por pragas na cotonicultura a cada safra.

Nesse sentido, torna-se mais do que necessário que produtores, além da implementação de boas práticas de manejo, baseadas no MIP (Manejo Integrado de Pragas), tenham opções em tecnologia de inseticidas disponíveis no mercado para frear o avanço do problema.

No vídeo a seguir, o pesquisador Germison Tomquelski dá mais detalhes sobre a problemática:

Cabe adiantar que, não somente a vida útil dos inseticidas disponíveis, mas também a sua eficiência, dependem da aplicação das boas práticas de manejo pelos produtores. Por isso, do lado de cá, fazemos a nossa parte, disponibilizando ao mercado o que há de melhor e mais inovador no controle de pragas, e do lado daí, contamos com o seu apoio nessa caminhada: juntos pelo controle eficiente de pragas nas lavouras de algodão de todo o Brasil!

Mas afinal, quais os tipos de Spodoptera que ameaçam as lavouras produtoras de algodão?

Várias espécies de lagartas podem causar prejuízos ao algodão. Entre elas, as principais são do complexo de spodopteras, ou seja, pertencentes ao gênero Spodoptera. Atualmente, três são as principais, sendo que S. frugiperda é uma ameaça iminente não somente ao algodão, mas a todos os demais cultivos ao qual ataca, visto que, ano a ano, tem sido percebido o aumento nos relatos de resistência ou perda de eficiência dos inseticidas disponíveis.

As principais espécies de Spodopteras que podem ser encontradas nas lavouras de algodão incluem:

  • Spodoptera frugiperda:
  • Spodoptera eridania:
  • Spodoptera cosmioides

Como identificar as Spodopteras?

Para diferenciar as três espécies, basta observar as suas características, que variam em tamanho e cor, a depender do seu estádio de desenvolvimento. Em relação ao corpo, cabeça e comportamento, as três espécies são semelhantes:

  • cabeça: marrom com presença de listras claras ou escuras;
  • corpo: cilíndrico com listras longitudinais (algumas espécies possuem manchas brancas ou escuras nas laterais ou no dorso do corpo);
  • perna: possuem três pares de pernas verdadeiras, ou seja, segmentadas com presença de pequenas garras na ponta. Além disso, elas têm cinco pares de falsas pernas, com aspecto semelhante a ventosas;
  • comportamento: hábito alimentar noturno, ou seja, durante o dia elas se encontram abrigadas entre as folhas ou no solo e a noite é o momento em que a herbivoria, ou alimentação, ocorre.

Já as principais diferenças entre as espécies estão relacionadas ao tamanho e a cor. Dentre as três espécies, S. frugiperda é a maior, podendo atingir até 5 cm de comprimento. Geralmente é a mais escura, variando entre tons de marrom e verde-oliva. Já S. eridania e S. cosmioides são menores e mais coloridas, com tons de verde, amarelo e marrom.

como identificar as spodopteras

O que a lagarta-do-cartucho faz?

Sendo S. frugiperda, é importante que entendamos o potencial de dano da praga. A lagarta-do-cartucho, também conhecida como lagarta-militar, pode atacar principalmente os monocultivos de soja, milho e algodão.

Mas não se engane, a lista de alvos é extensa (já foram relatadas mais de 353 espécies de plantas hospedeiras), incluindo arroz de sequeiro e arroz irrigado; cana-de-açúcar; centeio; cevada; feijão; florestas plantadas; hortifrútis; mandioca; milheto; pastagens; sorgo; tomate; trigo; triticale; plantas daninhas; e plantas ornamentais.

Desse modo, fica evidente o potencial de dano e a dificuldade de controle, uma vez que, devido à disponibilidade contínua de hospedeiros alternativos e suscetíveis, a praga tem sua  sobrevivência, disseminação e reprodução facilitada.

Os danos na cultura do algodão ocorrem desde as fases iniciais de desenvolvimento, uma vez que a praga permanece no solo e na vegetação presente nas proximidades da área de cultivo, estendendo-se a fase reprodutiva, período em que o potencial de perdas aumenta significativamente.

Na fase inicial da cultura do algodão, a presença dessas pragas reduz a emergência, diminuindo o número de plantas por área e prejudicando os demais componentes de rendimento da cultura.

No período reprodutivo, por outro lado, os danos concentram-se nos botões florais e nas maçãs já desenvolvidas, com perfurações que danificam essas importantes estruturas, reduzindo a produtividade e a qualidade da fibra, favorecendo ainda o seu apodrecimento. Além disso, hastes e ponteiros também são atacados.

Dificuldade no manejo do complexo de Spodopteras

A dificuldade no manejo de pragas vem crescendo safra após safra. O controle por cultivares resistentes, portadoras da tecnologia Bt, vem reduzindo consideravelmente, principalmente por dois motivos importantes:

  • ausência ou baixa adoção de áreas de refúgio;
  • manejo inadequado que resulta em menor suscetibilidade natural dos insetos à tecnologia;
  • características da praga: polífaga (capaz de se alimentar de uma vasta gama de espécies de plantas) e cosmopolita (amplamente difundida em todas as regiões produtoras do mundo);
  • resistência da praga a grande parte das moléculas disponíveis no mercado para o seu controle.

Um ponto adicional é de que há grande dificuldade no manejo das espécies de S. frugiperda, S. eridania e S. cosmioides, tendo em vista que os inseticidas disponíveis têm apresentado pouca eficiência no controle.

Nesse sentido, perguntas comuns são levantadas. A primeira é: “ Quando deve ser implementado o controle de lagartas no algodoeiro, especialmente do complexo de Spodopteras?”; “Qual é o melhor inseticida para o controle da lagarta-do-cartucho, principal problema entre as lagartas do complexo Spodoptera?”.

Respondendo aos questionamentos:

Quando deve ser implementado o controle de lagartas no algodoeiro?

O controle de lagartas no algodoeiro deve ser iniciado antes mesmo da semeadura da cultura, nas culturas antecessoras, para manter a população da praga reduzida, assim como seus danos à cultura de interesse.

Assim, quando o algodão for implantado na área e ocorrer a emergência da cultura, haverá menor probabilidade de danos e menor redução do número de plantas por área.

Como escolher o inseticida ideal para o controle da lagarta-do-cartucho?

A escolha do inseticida deve ser baseada em uma análise da infestação na lavoura, bem como na eficiência dos inseticidas disponíveis no mercado e utilizados na região de cultivo.

Essa questão é importante, pois a resistência das lagartas do complexo Spodoptera varia em função da região de cultivo. Por isso, é importante que a escolha seja baseada no monitoramento da praga, bem como na performance dos inseticidas disponíveis na região.

Nesse cenário, em que as lagartas podem se tornar um entrave não somente para a produção, mas também para a qualidade da fibra de algodão produzida no país, a necessidade de alternativas para o controle com uso de inseticidas é mais do que necessária, e para isso, deixe com a gente!

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