Entre as principais causas de perdas nas lavouras de soja, as DFCs (Doenças de Final de Ciclo) causam apreensão aos produtores rurais. Hoje, a cultura é a principal catalisadora econômica do agronegócio nacional e qualquer fator que possa ameaçar sua produtividade deve ser vista com atenção.
Esse complexo de doenças pode afetar gravemente o objetivo dos produtores rurais de produzir uma soja de qualidade. Embora os fungos estejam presentes em diversos momentos do cultivo, muitos dos sintomas são percebidos apenas ao final do ciclo reprodutivo, causando grandes perdas.
Identificar estes fungos logo no início e realizar as medidas de manejo é primordial. Pensar cuidadosamente em estratégias de manejo consciente, cultivar uma soja resistente e investir em fungicidas aliados a produtos com ação aditiva estão entre as ações indicadas.
Quais são as principais doenças de final de ciclo
Com sintomas diferentes e, consequentemente, podendo atacar a lavoura em momentos distintos, as doenças de final de ciclo são identificadas, geralmente, quando já se encontram em fase avançada, acarretando maiores perdas.
Confira abaixo as DFCs da soja que podem formar esse complexo e suas principais características:
1. Cercospora kikuchii:
A Cercospora kikuchii está entre as doenças que mais causa apreensão entre os sojicultores. O fungo causa o crestamento foliar e a mancha-púrpura, atacando as folhas e, dependendo de sua intensidade, também os grãos.
Presente em todo o país, porém de forma mais severa em lavouras de soja localizadas em regiões quentes e chuvosas, a doença atinge as folhas e pode comprometer as vagens e, consequentemente, os grãos, causando a mancha-púrpura, nome em referência à coloração que adquirem após a infecção.
Entre as características da doença estão pontuações escuras nas folhas, com coloração castanho-avermelhado e manchas vermelhas nas hastes.
2. Oídio
Causado pelo fungo Microsphaera difusa, o Oídio é de fácil dispersão e pode ocorrer em folhas, vagens e hastes da soja.
Favorecida por temperaturas mais amenas (entre 18° e 24°C) e pela baixa umidade, esta doença causa a desfolha precoce da soja, podendo causar uma diminuição de até 40% na produção da lavoura.
De coloração branca no início, passando depois para tom castanho-acinzentado, pode ser identificado por conta da fina camada de micélio e esporos (conídios) pulverulentos do fungo na superfície da folha.
Por impedir a fotossíntese, em ataques severos provoca a queda das folhas.
3. Mancha-alvo
A mancha-alvo é causada pelo fungo Corynespora cassiicola e, assim como outras doenças do complexo, está presente em todas as regiões agrícolas do país, com destaque para o Cerrado. Com incidência maior nas últimas safras, pode causar perdas de até 50% da lavoura.
A doença pode ser identificada por conta de suas manchas foliares circulares de até 2 cm de diâmetro, com centro escuro e anéis concêntricos que o fungo forma nas folhas.
A mancha-alvo também pode afetar hastes e raízes, causando podridões nas flores e vagens. Entre as principais consequências está a desfolha precoce, que leva ao comprometimento do grão e a produtividade da colheita.
4. Antracnose
Outra velha conhecida do produtor, a antracnose (Colletotrichum truncatum) também merece um olhar clínico.
Transmitido via sementes e com capacidade de sobreviver nos restos culturais, esse fungo pode ocasionar sérios danos à lavoura se não for identificado e combatido em seu estágio inicial.
O aparecimento da antracnose é favorecido pelo clima quente e úmido. Em anos chuvosos pode, inclusive, levar à perda total da produção.
A doença, que tem entre as características manchas negras nas nervuras das folhas, hastes e vagens, pode levar à morte das plântulas e queda total das vagens.
Combatendo o complexo de doenças de final de ciclo
Para proteger a lavoura de soja das doenças de final de ciclo, é indicado o controle químico preventivo combinado a estratégias de manejo como rotação com culturas não hospedeiras e tratamento de sementes, entre outras soluções que possibilitam o bom desempenho da lavoura nos diferentes estágios.
Ciente de seu papel junto ao produtor rural e com portfólio completo para apoio nas diferentes fases da lavoura, entre as soluções que a Syngenta recomenda para o combate às doenças de final de ciclo está o triazol Cypress, uma alternativa inteligente e eficiente para potencializar os demais fungicidas no manejo das doenças.
O fungicida multipotente da soja potencializa o controle de DFCs e manchas para que o produtor não tenha dor de cabeça em sua lavoura.
Combinando dois ingredientes ativos – Ciproconazol e Difenoconazol –, ele combate o complexo de doenças da soja, capazes de ocasionar perdas de mais da metade da produção do grão.
Com a praticidade de poder ser utilizado a qualquer momento do ciclo, a polivalência de Cypress se mostra tanto na parceria com outros defensivos quanto no seu uso como principal fungicida para as últimas aplicações.
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