Atualizado em 04/11/2024.

Você sabia que, devido às suas características, o milho é uma das culturas com maior potencial de arranque inicial? Logo no início do ciclo, a cultura já define o seu potencial produtivo – e é aqui que entra a importância de tomar boas decisões desde antes do plantio, pensando em proteger esse arranque inicial do milho.

Isso porque qualquer interferência que venha a ocorrer, seja causada por estresses climáticos, como déficit hídrico e de temperatura, ou estresses bióticos, como o ataque de pragas e doenças, podem comprometer de forma irreversível os resultados futuros da lavoura.

Nesse sentido, não basta apenas que sejam disponibilizados nutrientes para a cultura, que a janela de semeadura seja seguida à risca em função do material genético utilizado, ou que as plantas daninhas sejam devidamente controladas. Há ainda de se preocupar com a proteção das sementes, uma vez que, diferentemente da soja, o milho não possui capacidade de compensar reduções de estande, ajustando em partes a produtividade em função de maior ramificação. 

No caso do milho, a cada semente que não emergir em função do ataque de pragas e doenças, quedas significativas da produtividade da cultura serão observadas.

Desse modo, para uma produtividade satisfatória da lavoura de milho, é fundamental que o primeiro e mais importante dos insumos, as sementes, sejam devidamente protegidas no interior do solo e no início da germinação, fases críticas em que a cultura se encontra suscetível, que se estende para a fase das plantas recém-emergidas.

3 desafios no arranque inicial do milho que precisam ser superados para a obtenção de altas produtividades 

De um modo geral, temos 3 grandes desafios, não só no arranque inicial do milho, mas em todo o sistema produtivo em si, sendo eles: o clima, as pragas e as doenças (isso sem contar as daninhas, que também fazem jus a essa lista, mas você pode conferir sobre esse assunto clicando aqui)

Não dá para controlar o clima e seus impactos na lavoura e na dinâmica de pragas e doenças. No entanto, algumas condições essenciais devem ser supridas, e podem ser facilmente manejadas, como:

  • Correção da acidez: utilização de corretivos para a correção da acidez superficial e subsuperficial.
  • Adubações: fertilidade do solo, especialmente fósforo e micronutrientes, disponibilizados na zona de crescimento radicular, que se encontra entre 0 e 20 cm de profundidade.
  • Rotação de culturas: implementação de rotação com leguminosas e utilização de plantas de cobertura, aumentando a palhada e a matéria orgânica, melhorando as características químicas e físicas do solo, permitindo maior infiltração de água e retenção de umidade, além de favorecer a atividade microbiana.
  • Tratamento de sementes: proteção contra patógenos do solo, especialmente necrotróficos (que sobrevivem em restos de cultura). Cabe lembrar que, de uma estação de cultivo até a outra, os restos culturais do milho ainda não foram totalmente decompostos, servindo como inóculo inicial das doenças. No caso das pragas, elas também atacam outras culturas cultivadas antes ou após o milho, como soja, trigo e algodão.

Diferentemente das pragas e doenças, no caso do clima, o que podemos manejar é a tolerância e o preparo das plantas para que elas suportem as condições adversas – e esse cuidado precisa começar na tecnologia da semente. 

1. Desafios climáticos

Para o milho, durante todo o ciclo de desenvolvimento, é necessário que determinadas condições ambientais ocorram, entre elas, temperatura, disponibilidade hídrica e luminosidade.

Entre esses parâmetros, para um bom desenvolvimento, são necessários entre 400 e 700 mm acumulados de precipitação pluviométrica durante todo o ciclo. As fases mais críticas quanto à disponibilidade hídrica incluem a germinação, em que as sementes necessitam de pelo menos 50% do seu peso em água para que o processo germinativo tenha início, e a fase de embonecamento (polinização), além da formação e do enchimento de grãos.

Vale ressaltar que outro ponto importante para manter as plantas mais tolerantes a estresses climáticos é a proteção contra o ataque de pragas e a incidência de doenças. Isso porque, com um desenvolvimento inicial mais vigoroso e uniforme, sem estresses bióticos, as plantas serão menos afetadas, desenvolvendo raízes mais longas, capazes de absorver água em camadas mais profundas do solo, resistindo a períodos mais longos sem chuvas.

2. Desafios com pragas

Outro desafio ao estabelecimento inicial do milho é o ataque de pragas. As pragas de solo e de parte aérea podem reduzir significativamente o estande da lavoura, causando perdas expressivas de produtividade.

Entre as principais pragas que afetam o milho nas primeiras fases de desenvolvimento, estão:

  • cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis): uma das principais pragas e que gera os maiores desafios à cultura do milho na atualidade;
  • cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta);
  • percevejo-barriga-verde (Dichelops furcatus);
  • coró (Liogenys fuscus);
  • tripes (Frankliniella williamsi);
  • lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus);
  • lagarta-rosca (Agrotis ipsilon);
  • lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda).

Além disso, se tratando de pragas, um problema que têm ocorrido cada vez mais cedo em semeaduras de milho e preocupado produtores é o ataque da cigarrinha-do-milho, inseto-vetor de importantes viroses. Ao passo que as viroses são transmitidas para uma planta de milho, não existem métodos que possam remediar a doença, sendo, portanto, o controle das viroses centrado no controle do inseto, evitando assim a disseminação às demais plantas.

Essas pragas, se não controladas, podem inviabilizar o sucesso da lavoura. O uso de tratamentos de sementes adequados é uma estratégia fundamental para proteger as plantas e garantir um estande inicial saudável.

Vale ressaltar que as pragas que afetam a cultura do milho também causam danos em outras culturas de interesse agrícola, como soja, trigo e algodão. Dessa maneira, elas acabam por se manter presentes na área de cultivo e, quando o controle ou a proteção das sementes não é realizado, aumentam rapidamente a sua população, causando danos irreversíveis à cultura.

3. Desafios com doenças

Além das pragas, o milho também é altamente suscetível a diversas doenças que podem comprometer o estabelecimento inicial da cultura. Muitas dessas doenças são causadas por patógenos que infectam as plantas logo após a semeadura, ainda na fase de germinação. Entre as principais doenças iniciais que afetam o milho, podemos citar:

  • fusariose (Fusarium moniliforme);
  • tombamento (Pythium spp.);
  • antracnose (Colletotrichum graminicola);
  • podridão-branca-da-espiga (Stenocarpella maydis).

Esses patógenos afetam não somente o estande inicial, mas também o vigor das plantas que eventualmente conseguirem se manter na área, tornando-as menos produtivas e sendo fonte de inóculo secundário (novas infestações na área).

Essas doenças, muitas vezes invisíveis a olho nu no início do ciclo, podem ter efeitos devastadores na produtividade da lavoura. O tratamento de sementes com produtos que ofereçam amplo espectro de controle contra patógenos é essencial para prevenir a disseminação dessas doenças.

Superando esses desafios: como o tratamento de sementes pode proteger o arranque inicial do milho?

Dada a importância de superar esses 3 grandes desafios, o tratamento de sementes surge como uma solução eficiente para proteger o potencial produtivo do milho desde o início. Entre os principais benefícios, estão:

  • estande inicial mais vigoroso e bem estabelecido;
  • uniformidade no desenvolvimento das plantas, com crescimento sincronizado;
  • proteção eficaz contra pragas e doenças que afetam as sementes e plântulas;
  • maior tolerância das plantas a condições adversas, como estresse hídrico.

Mas o que considerar na escolha do tratamento de sementes mais adequado para a sua lavoura?

A escolha da tecnologia da semente e do TS deve ser devidamente planejada de acordo com as necessidades da cultura do milho. Para isso, alguns pontos importantes são:

  • características do tratamento de sementes quanto à sua seletividade à cultura, evitando fitotoxidade;
  • solubilidade, sistemicidade e residual prolongado: embora as sementes não possuam sistema vascular, que é utilizado para translocar o tratamento de sementes, esse deve se manter aderido a elas, protegendo a superfície do ataque das pragas e dos patógenos assim que as sementes iniciarem a emergência. Ele deve conferir proteção também às novas estruturas formadas – as raízes adventícias e o coleóptilo (início do desenvolvimento da parte aérea);
  • amplo espectro de controle: além de otimizar a aplicação em função da necessidade de utilização de apenas um tratamento de sementes, também reduz os custos e otimiza o controle, dada a complexidade e a grande ocorrência de pragas e doenças.

Pensando em unir todas as características necessárias de um tratamento de sementes eficiente e que otimize não somente o manejo dos produtores de milho, mas que também eleve o patamar de controle para a cultura, a Syngenta, após anos de desenvolvimento, apresenta ao mercado o que há de mais eficiente para o controle de pragas e doenças iniciais do milho: FORTENZA® Vip Turbo.

Novo patamar em tratamento de sementes de milho que une tecnologia à proteção completa: FORTENZA® Vip Turbo

FORTENZA® Vip Turbo é a solução completa da Syngenta para o melhor arranque inicial do milho. 

Essa oferta comercial une quatro ingredientes ativos fungicidas sistêmicos (Maxim® Quattro) que proporcionam um excelente controle de doenças iniciais e de fungos presentes no solo, permitindo um desenvolvimento uniforme, vigoroso e livre de doenças.

E FORTENZA® Vip Turbo não para por aí! Essa inovadora solução contém, ainda, em sua formulação, dois inseticidas: Fortenza 600 FS® e Cruiser® 600 FS, permitindo assim o controle de diversas pragas iniciais importantes para a cultura, incluindo cigarrinha-do-milho, percevejos, corós, tripes e lagartas de difícil controle, que afetam consideravelmente o estabelecimento da cultura e podem disseminar doenças importantes nas lavouras de milho.

E para fechar com chave de ouro, FORTENZA® Vip Turbo conta ainda com EPIVIO® Vigor, um promotor fisiológico que auxilia as plantas a expressarem todo o seu potencial produtivo.

Com FORTENZA® Vip Turbo, sua lavoura de milho alcança:

  • estande de plantas bem estabelecido e protegido com a melhor biotecnologia Viptera;
  • alta performance no controle de doenças iniciais e pragas abaixo e acima do solo;
  • máximo arranque inicial.

Entenda melhor sobre essa solução e por que ela tem revolucionado o arranque inicial do milho:

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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