A cultura da cana-de-açúcar enfrenta desafios únicos no combate a pragas, especialmente durante o período seco. Fatores climáticos, como o déficit hídrico típico do inverno, tornam o manejo de pragas da cana-de-açúcar complexo, já que essas condições podem comprometer não apenas o desenvolvimento da planta, mas também a eficácia de métodos de controle.
Porém, negligenciar o manejo de pragas durante a época seca pode resultar em prejuízos significativos para o produtor, especialmente porque é nesse período que ocorre o pico populacional de larvas da principal praga da cultura, o Sphenophorus levis.
Diante desse cenário, a adoção de práticas integradas com base em tecnologias únicas e avançadas torna-se indispensável. Neste texto, conheça mais sobre os desafios do controle de pragas da cana-de-açúcar durante a época seca, quais impactos elas podem causar no canavial e soluções para superar esses desafios. Leia mais a seguir!
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Os desafios no controle de pragas da cana-de-açúcar na época seca
A cana-de-açúcar é uma cultura que enfrenta desafios únicos em se tratando do controle de pragas. Por se tratar de uma cultura semi-perene, o seu ciclo de cultivo mais prolongado faz com que produtores enfrentem diferentes tipos de pragas ao longo do ciclo da cultura.
Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), mais de 80 espécies de insetos se alimentam da cana, provocando prejuízos para a produtividade e a qualidade da cultura.
Além das características únicas de cada espécie de praga que devem ser levadas em consideração na hora de se planejar o manejo, o clima acaba sendo outro grande fator que influencia nos métodos disponíveis para o controle das pragas durante esse período, assim como a eficiência dos mesmos.
Na época seca, durante o inverno, a cana-de-açúcar passa por vários períodos de déficit hídrico que afetam não apenas o desenvolvimento da cultura, mas também a eficiência das aplicações de inseticidas.
A baixa umidade do ar na época da seca pode provocar a perda de produtos aplicados, que tendem a evaporar mais rapidamente nessas condições. Além disso, as plantas podem apresentar uma maior dificuldade para absorver esses produtos.
Tudo isso faz com que o controle de pragas da cana-de-açúcar na época seca seja mais difícil. Então, o manejo de pragas na época da seca pode ser dispensado? A resposta é não, entenda o porquê na próxima sessão.
A importância do manejo contínuo de pragas: os riscos de negligenciar o controle durante a época seca
O inverno, marcado pela seca em regiões canavieiras, não é um período de “descanso” para o manejo de pragas. Negligenciar o controle nessa fase pode causar sérios prejuízos para o produtor, com perdas que somam bilhões de reais por ano para os agricultores brasileiros.
Quando o manejo de pragas na cana-de-açúcar é interrompido durante a época seca, o produtor coloca em risco a produtividade e a rentabilidade do seu canavial, já que, durante esse período, podem ocorrer picos populacionais de pragas de grande importância econômica, como as larvas do Sphenophorus levis, conhecido popularmente como bicudo-da-cana.
As larvas do Sphenophorus levis alimentam-se principalmente do colmo das plantas, abrindo galerias nos entrenós basais, o que causa danos irreversíveis ao canavial, que passa a apresentar amarelecimento e seca de folhas e perfilhos.
Em situações de altas infestações, como acontece na época seca, as larvas do Sphenophorus levis podem impactar a produção final quando mais de 50% dos perfilhos são atacados, ocasionando reduções de 20 a 30 toneladas por hectare. Além disso, durante o período em que ataca os colmos, o seu controle é muito dificultado, já que a praga fica inacessível para atuação de grande parte dos métodos de controle disponíveis no mercado.

Outro risco que o negligenciamento do controle de pragas da cana-de-açúcar durante a época seca pode causar são as infestações severas quando se iniciam as chuvas. Nesse período, uma parcela das pragas da cana entra em um período de diapausa, que é conhecido como um período de dormência em que elas entram para sobreviver a condições adversas.
Porém, quando as condições voltam a ficar favoráveis para completar o seu ciclo de vida, algumas das pragas da cana-de-açúcar saem desse estado, podendo levar a infestações severas após o período do inverno.
Esse é o caso da cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata), visto que, tanto os adultos quanto as ninfas saem da diapausa com o início das chuvas e atacam o canavial, provocando perdas de produtividade que podem superar os 60%, além de prejuízos relacionados ao aumento de fibra e diminuição do açúcar da cana, que diminuem a qualidade da cultura.

Devido a isso, é necessário que o produtor adote estratégias do Manejo Integrado de Pragas (MIP) que o acompanhem durante todo o ano, inclusive durante a época seca.
ENGEO PLENO® S: a solução que te acompanha o ano todo no controle de pragas na cana-de-açúcar
ENGEO PLENO® S é um inseticida sistêmico de alta tecnologia e efeito bioativador, referência no controle das principais pragas da cana-de-açúcar, como:
- o bicudo-da- cana-de-açúcar (Sphenophorus levis);
- a cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata);
- a broca-da-cana (Diatraea saccharalis);
- o pão-de-galinha (Euetheola humilis);
- os cupins (Heterotermes tenuis).
Com sua formulação exclusiva, combinando tiametoxam e lambda-cialotrina, ENGEO PLENO® S oferece efeitos de choque, desalojante e residual para um controle multipragas eficaz, que acompanha o produtor o ano todo.
ENGEO PLENO® S é versátil e pode ser utilizado tanto na época úmida quanto na época seca, podendo ser aplicado no plantio, no corte-de-soqueira, via pingente e em vinhaça localizada, tornando-o um inseticida versátil que se adapta ao manejo e às necessidades do seu canavial em qualquer época do ano.
A flexibilidade e a eficiência de ENGEO PLENO® S no controle de pragas da cana-de-açúcar estão relacionadas às tecnologias exclusivas que ele possui.
A tecnologia por trás do controle efetivo de ENGEO PLENO® S no úmido e no seco
ENGEO PLENO® S é equipado com a inovadora tecnologia ZEON®, que protege os ingredientes ativos em microcápsulas resistentes à fotodegradação, proporcionando uma maior aderência nas plantas e nas pragas, além de prolongar o efeito residual do produto no canavial.
Portanto, essa tecnologia oferece estabilidade e performance em diferentes condições ambientais, sendo eficiente mesmo durante a época seca.

A combinação de ciência e flexibilidade oferecida por ENGEO PLENO® S permite ao produtor enfrentar os desafios impostos pelo período da seca para o controle das pragas da cana-de-açúcar, protegendo a sua lavoura durante todo o ano.
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