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O algodão tem grande relevância na agricultura brasileira e é utilizado principalmente na produção de fios, tecidos e linhas na indústria têxtil. Além disso, plumas e caroços são destinados para adubação, biodiesel e até mesmo para papel-moeda. O Brasil ocupa o quarto lugar entre os maiores produtores mundiais de algodão e cerca de 50% da produção brasileira é exportada, principalmente para a Indonésia, Coreia do Sul e Vietnã.
No entanto, para que a lavoura conquiste boa produtividade, é necessário que o cotonicultor fique atento a diversos fatores que podem impedir que as plantas alcancem seu máximo potencial produtivo, dentre as de maiores preocupações está a ocorrência de pragas na cultura.
Por isso, o manejo deve ser realizado ao longo do ciclo, principalmente diante de uma praga em específico, que é motivo de preocupação entre os produtores devido à severidade dos danos causados na cultura: o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis).
Bicudo-do-algodoeiro: por que temer essa praga?
O bicudo-do-algodoeiro foi identificado pela primeira vez no Brasil em 1983, na região de Campinas, interior de São Paulo, e hoje é considerado uma praga com grande impacto econômico na cultura, devido à sua rápida disseminação e à destruição na lavoura.
O besouro, de 7 mm de comprimento, tem coloração cinza ou castanha e uma das principais características do Anthonomus grandis é o rostro bastante alongado, que equivale a metade do comprimento do seu corpo, além de dois espinhos no fêmur do primeiro par de pernas.
Geralmente, o adulto oviposita em botões florais, flores e maçãs, onde a fêmea coloca um ovo por orifício, feitos com o seu rostro. O período de incubação é de 3 a 4 dias, sendo que as larvas são brancas e não ultrapassam os 5 mm de comprimento.
De 7 a 12 dias é o tempo médio que as larvas demoram para se tornarem pupas, em câmaras construídas nas próprias estruturas atacadas. Na fase adulta, apresentam longevidade de 20 a 40 dias, colocando em média de 100 a 300 ovos.
Outro fator de extrema importância na dinâmica populacional do bicudo-do-algodoeiro é a diapausa facultativa que ocorre na fase adulta do inseto. A diapausa é um dos mecanismos que possibilitam sua sobrevivência por muito tempo durante a entressafra. Ao longo desse período, há uma paralisação do sistema reprodutivo da praga e acúmulo de lipídios no corpo, o que o faz manter-se vivo entre uma cultura e outra.
Como identificar o ataque do bicudo-do-algodoeiro
Para identificar o ataque do bicudo-do-algodoeiro no campo é importante se atentar à ocorrência da separação do botões florais nas brácteas, pois as larvas se alimentam dentro dos botões, resultando em aborto ou queda prematura de flores e das maçãs.
Vale ressaltar que o botão floral é o principal local de alimentação dos adultos e larvas, porém, as maçãs também são danificadas, principalmente as menores, em que os tecidos estão mais tenros e facilitam a ação do bicudo-do-algodoeiro.
Tanto os botões florais quanto as maçãs são perfuradas pelas mandíbulas que o inseto possui na extremidade do rostro. Os orifícios de alimentação costumam ser maiores do que os de oviposição, no entanto, ambos provocam grandes danos e são responsáveis pela queda dos botões florais.
Confira outros prejuízos causados pelo bicudo na lavoura de algodão:
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Provoca queda de botões florais e flores;
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Impede a abertura normal das maçãs, destruindo-as internamente;
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Uma única estrutura pode abrigar diversas larvas;
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Prejudica o desenvolvimento vegetativo, ficando bem enfolhada, mas com baixa produtividade;
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Flores atacadas ficam com aspecto de balão.
Dessa forma, colocar em ação algumas das boas práticas agrícolas resultará em um manejo assertivo para o controle do bicudo-do-algodoeiro. Além disso, é imprescindível que o manejo do bicudo-do-algodoeiro seja constante, pois a praga pode atingir qualquer momento da cultura, mesmo porque sua infestação acontece de forma rápida.
Boas práticas agrícolas para controle do bicudo
Devido à severidade do ataque e aos grandes prejuízos causados pela praga, é essencial que os produtores adotem boas práticas agrícolas para o melhor manejo do bicudo-do-algodoeiro. Confira algumas delas:
Destruição de soqueiras
Essa prática realizada logo após a colheita do algodão é uma das formas de controle do bicudo-do-algodoeiro. É importante que não haja plantas de algodão vegetando e/ou rebrotando no campo, visto que isso favorece a sobrevivência e a reprodução do bicudo-do-algodoeiro.
Época de semeadura
É importante realizar a semeadura do algodão na época recomendada para cada região, observando-se os períodos de vazio sanitário existentes nas principais regiões produtoras.
Recolhimento de estruturas frutíferas
Uma das formas de identificar o ataque do bicudo na lavoura é a grande quantidade de botões florais caídos precocemente no solo. Sendo assim, é necessário que essas estruturas, que podem conter larvas e pupas, sejam recolhidas, a fim de evitar uma infestação da praga.
Rotação de cultura
Adotar o sistema de rotação de cultura, além de ser uma prática mais sustentável, permite minimizar os riscos provenientes do bicudo e outras pragas, principalmente no sistema de plantio direto.
Soqueiras e plantas-iscas
Durante a destruição das soqueiras, é importante deixar algumas pequenas faixas de plantas-iscas nas bordaduras para a migração das pragas, uma vez que após a colheita essas plantas também devem ser destruídas.
Monitoramento constante
Uma das principais estratégias para identificar o bicudo-do-algodoeiro na lavoura é realizar o monitoramento constante a fim de identificar a presença da praga de forma rápida e eficaz.
Ao detectar a presença da praga no início da infestação, é mais viável que o controle químico seja realizado o mais brevemente possível, evitando, assim, os prejuízos no desenvolvimento da cultura e na produtividade.
Controle químico
Todas as práticas culturais e as medidas de manejo devem ser realizadas de maneira integrada. O controle químico é a principal ação contra o bicudo-do-algodoeiro e deve ser realizado de maneira criteriosa, levando em consideração os dados das amostragens no monitoramento.
Também é imprescindível a escolha das melhores ferramentas utilizadas, garantindo que o controle ocorra de forma efetiva, com seletividade e flexibilidade, para que a lavoura esteja protegida durante todo o seu desenvolvimento.
Inseticida para o melhor controle de bicudo e outras pragas
Vimos que manter o bicudo-do-algodoeiro longe da lavoura para obter bons resultados em produtividade depende de uma série de estratégias que, em conjunto, tornam o manejo assertivo.
Com isso, escolher um inseticida que promoverá a proteção necessária das plantas, ao controlar as pragas, é a escolha ideal para o produtor. A Syngenta entende essa necessidade e desenvolveu uma tecnologia com ação multipragas voltada para a cultura do algodão e que apresenta resultados superiores no campo.
Polytrin é o poder aéreo contra o bicudo e outras pragas, abrindo caminho para a melhor ação em cada etapa do manejo, apresentando diferenciais como:
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Amplo espectro: a mistura de dois princípios ativos de sítios de ação distintas confere não apenas maior espectro, controlando o bicudo e outras pragas do algodão, como também se constitui como uma ótima ferramenta para ser usada no programa de manejo de resistência.
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Alto poder de choque: o produto atua por contato e ingestão em uma ampla gama de pragas, como bicudo, ácaros, tripes, lagartas, percevejos, de maneira a controlar com eficiência insetos jovens e adultos.
Além disso, Polytrin conta com poderoso efeito desalojante, pois sua formulação é composta por elementos que provocam a repelência do bicudo, fazendo com que ele saia do interior da bráctea, o que favorece a contaminação tarsal.
Nova formulação
A melhor ferramenta para controle do bicudo-do-algodoeiro está ainda melhor. Com nova formulação, a solução da Syngenta traz ainda mais eficiência, flexibilidade e seletividade no controle dessa e de outras pragas.
A solução conta com a combinação de um organofosforado e um piretroide que, juntos, trazem a proteção necessária à lavoura contra o ataque de pragas no algodão.
Controle multipragas
O algodão é uma cultura intensamente atacada no mesmo momento por diferentes pragas. Nesse sentido, Polytrin tem alta eficiência não só no controle do bicudo-do-algodoeiro, mas em diversas outras pragas como: ácaro-rajado (Tetranychus urticae), ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus), lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens), lagarta-rosada (Pectinophora gossypiella), percevejo-rajado (Horcias nobilellus), curuquerê (Alabama argillacea) e tripes (Frankliniella schultzei).
Aplicação aérea
Sabendo das dificuldades e das necessidades dos produtores quando o assunto é o controle de bicudo e outras pragas, a Syngenta desenvolveu uma nova formulação de Polytrin, que permite sua utilização em aplicação aérea, modalidade extremamente eficaz no controle de Anthonomus grandis.
A formulação de Polytrin é totalmente compatível com as principais práticas do mercado, como no sistema de Baixo Volume Oleoso (BVO), em que o produto proporciona eficiente controle das principais pragas da cultura, com destaque para bicudo-do-algodoeiro.
Além dos ganhos operacionais em decorrência do amplo espectro de ação, Polytrin é extremamente eficiente na aplicação aérea, assegurando que o produto realmente atinja o bicudo-do-algodoeiro na planta.
Seletividade
A nova formulação de Polytrin traz ainda, como um grande benefício, a seletividade. Assim, contribui para um ambiente mais equilibrado, sendo seletiva aos principais inimigos naturais, além de não provocar fitotoxicidade.
Outra vantagem da solução é que ela não causa desequilíbrio de ácaros na lavoura, sendo uma ferramenta completa no manejo das principais pragas da cultura.
Posicionamento
Para melhor eficiência do produto, o posicionamento indicado para a aplicação deve ocorrer assim que as pragas forem identificadas no campo e, caso haja reincidência, o produtor precisa manter o controle até o final da infestação.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.
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