A primeira semana de outubro foi marcada tanto de forma positiva quanto negativa, principalmente para as lavouras de café do Sul de Minas. Enquanto víamos a chegada da terceira florada da safra, junto vieram as chuvas de granizo. Porém, diferentemente dos anos anteriores, além de chegarem com bastante intensidade, vieram com grande abrangência geográfica, castigando boa parte do parque cafeeiro da região.

A ocorrência desse fenômeno é bastante comum, especialmente no início da primavera, momento em que são registradas as primeiras chuvas, que podem se estender até abril do próximo ano.

Em termos climáticos, com o aumento da radiação solar elevando a temperatura atmosférica, há também maior evaporação da água presente na superfície terrestre. O grande acúmulo de vapor de água na atmosfera leva à formação de nuvens bastante densas, denominadas de cumulonimbus, um tipo de nuvem responsável pela formação de raios e trovões e, quando esse acúmulo chega a altitudes muito elevadas, propicia o desenvolvimento de granizo.

É normal a formação de gelo interno dentro desse tipo de nuvem. Assim que este se estabelece e começa a descer na forma de granizo, na maioria das vezes, o mesmo passa por uma transformação de fase, deixando de ser sólido e passando para a fase líquida, gerando as chuvas.

Todavia, em algumas ocasiões, quando a temperatura atmosférica ainda está baixa, essa transformação de fase não acontece, e o gelo formado continua a descer na forma de granizo até chegar a superfície terrestre, causando estragos por onde passa e, principalmente, castigando lavouras de todos os tipos.

O aumento na incidência de doenças

As pedras de granizo causam grande quantidade de ferimentos nas plantas, o que favorece a incidência de doenças como mancha-de-phoma e mancha aureolada (bacteriose), que evoluem de forma catastrófica em poucos dias, comprometendo os tecidos vegetativos do cafeeiro rapidamente.

Soma-se a isso um fenômeno natural e ligado a fisiologia do vegetal, que se dá todas as vezes que a planta é submetida a qualquer tipo de estresse; neste caso, a maior produção de etileno, um hormônio ligado a senescência da planta, potencializando ainda mais a desfolha ao longo dos dias após a chuva de granizo.

Uma vez que já ficou claro a necessidade de sermos rápidos na tomada de decisão, é importante saber o que fazer. A resposta está em um manejo adequado com soluções assertivas para o desafio que está por vir.

Chuva de granizo na lavoura de café? Saiba o que fazer!

O uso de fungicidas cúpricos é imprescindível, uma vez que os mesmos fazem um excelente papel na cicatrização dos danos causados pelo granizo, bem como a proteção contra a entrada de patógenos, principalmente bacterioses.

Dependendo do tempo de ocorrência da chuva e do tamanho das pedras de granizo, temos uma graduação de danos em níveis diferentes. Os mais leves geram apenas cortes no limbo foliar e pouca ou quase nenhuma desfolha.

Cafeeiros que sofreram danos médios, além de terem o enfolhamento bastante dilacerado, passam por uma queda considerável de folhas. Já as com danos mais graves são plantas que, além de terem uma desfolha intensa, também sofrem com a quebra dos ramos plagiotrópicos e ortotrópicos, gerando prejuízos na produção, tanto na safra corrente quanto na safra futura.

Porém, independente do nível de dano causado, o que se deve ter em mente é que a tomada de decisão será a mesma, tanto em relação ao que vai ser feito quanto em relação ao momento de fazê-lo.

Em termos de entender o momento adequado, a regra é clara: o quanto antes, mas, mais importante do que sermos rápidos na tomada de decisão, é saber o que fazer em termos de soluções para mitigar os desafios que virão.

Por isso, é fundamental estar atento para proteger o cafezal e tomar as devidas precauções no tempo correto. Em casos como esse, a Syngenta recomenda o uso de fungicidas eficientes no controle.

O uso de fungicidas cúpricos é imprescindível, uma vez que exercem um excelente papel na cicatrização dos danos causados pelo granizo, bem como na proteção contra a entrada de patógenos, principalmente bacterioses.

Associados aos fungicidas cúpricos, pode-se citar fungicidas especialistas no manejo da mancha-de-phoma e que tenham ação fisiológica na diminuição da produção do etileno, controlando a doença e minimizando a desfolha. Nesse sentido podemos contar com Priori® Top e Miravis® Duo.

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Conte com Priori® Top e Miravis® Duo para uma lavoura sem mancha-de-phoma

Sempre atenta aos desafios impostos pelas oscilações climáticas no campo, a Syngenta é uma grande aliada do cafeicultor em momentos como esse, disponibilizando um portfólio completo de soluções para o manejo de intercorrências nas lavouras.

Uma das soluções indicadas é o fungicida sistêmico Priori® Top, que atua com eficiência no controle de doenças como a mancha-de-phoma.

De ação sistêmica, o fungicida é composto por dois potentes princípios ativos, que atuam com rapidez e efeito prolongado, além de favorecerem o manejo antirresistência.

Por isso, facilita a vida do agricultor e gera incrementos de produtividade, tornando-se assim a solução de mais alta performance para o manejo da lavoura.

Conheça os diferenciais de Priori® Top:

  • Amplo espectro: alta eficiência contra a mancha-de-phoma e o complexo de doenças.

  • Flexibilidade: podendo ser usado em diferentes estádios da lavoura.

  • Potência: combinando dois ingredientes ativos, potencializa o controle com efeito residual prolongado.

Miravis® Duo é um fungicida inovador no manejo da mancha-de-phoma no cafezal. A formulação à base de Adepidyn®, um ativo inédito no mercado, se completa com difenoconazole, um triazol sistêmico especialista em manchas, que agrega ainda mais poder ao controle.

A rápida absorção foliar que essa tecnologia proporciona evita riscos de perdas por conta de chuvas inesperadas, além de sua formulação, que conta com dois ativos de modos de ação diferentes, que auxiliam no manejo de fungos difíceis de controlar, tal como os responsáveis pela mancha-de-phoma nas lavouras de café.

Diante disso, a aplicação de Auge na dose de 2,0 L/ha como fungicida cúprico para fins de cicatrização e proteção contra o ataque de mancha aureolada, associado a Priori® Top na dose de 400 ml/ha (+Ochima 400 ml/ha) ou Miravis® Duo na dose de 600 ml/ha, para o manejo da mancha-de-phoma e a diminuição da produção do etileno, se torna uma boa estratégia para o pleno e breve restabelecimento da lavoura cafeeira.

Conte com a Syngenta e o seu completo portfólio de produtos desenvolvidos com alta tecnologia e eficiência para solucionar os problemas que surgem no campo – e acabar com as doenças na sua lavoura.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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