O período da floração, que ocorre entre os meses de setembro e outubro, é um momento crítico para os cafeicultores, pois é nesse momento em que se avalia o potencial produtivo da lavoura.
Nesse período, a ocorrência de chuvas antecipadas, principalmente quando associadas às baixas temperaturas e ventos frios característicos de regiões de altitudes mais elevadas, podem favorecer o surgimento de doenças que ameaçam a cultura do café, como mancha-de-phoma, cercosporiose, mancha aureolada e antracnose.
Entre essas doenças, a mancha-de-phoma se destaca como a mais prejudicial, afetando o café durante o ano todo, mas com impacto ainda maior na florada. Essa doença, se não controlada de forma eficiente, pode comprometer severamente a produtividade, uma vez que atinge flores, ramos e folhas novas, enfraquecendo as plantas e reduzindo drasticamente a qualidade e a quantidade dos grãos colhidos.
Entender a importância da florada e os riscos associados ao período é essencial para assegurar que os cafezais alcancem todo o seu potencial. A seguir, vamos explorar em detalhes a mancha-de-phoma, sua evolução durante a florada e como o manejo adequado pode proteger sua lavoura o ano todo.
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Uma das principais ameaças da florada do café: a mancha-de-phoma
A mancha-de-phoma (Phoma spp.) é uma doença fúngica favorecida por condições climáticas específicas, como baixas temperaturas, ventos frios e alta umidade, causando impactos econômicos significativos na cultura do café, especialmente em regiões de alta altitude, acima de 900 metros, o que torna o manejo da doença um desafio constante para os cafeicultores dessas regiões.
A mancha-de-phoma afeta principalmente flores, ramos e folhas novas, causando lesões necróticas que podem levar à queda precoce de folhas e à seca dos ramos. Iniciando-se pela ponta dos ramos e afetando os três primeiros pares de folhas, essa doença é facilmente identificável, sendo as folhas mais novas particularmente mais suscetíveis.
À medida que a doença progride, os sintomas incluem manchas escuras e curvatura das bordas das folhas, lesões deprimidas e seca dos ramos, além de desfolha e morte em fluxo ascendente nos ramos produtivos, causando também mumificação e queda dos chumbinhos.
As lesões nas flores podem resultar em abortamento floral, reduzindo drasticamente o número de frutos formados. Além disso, o fungo pode causar a morte de brotações e ramos, o que compromete a estrutura da planta e a capacidade de sustentação dos frutos.
Além disso, durante os períodos de pré e pós-florada, essa doença é ainda mais agressiva, prejudicando o pegamento e a formação dos frutos e, consequentemente, reduzindo a produtividade, podendo causar perdas de até 50%, afetando tanto a safra atual quanto as futuras.
O ciclo da mancha-de-phoma é complexo e adaptado às condições climáticas das regiões cafeeiras. O fungo sobrevive em restos de cultura e em plantas hospedeiras alternativas, liberando esporos que são disseminados pelo vento e pela água da chuva.
Durante a florada, o aumento da umidade e a temperatura amena criam as condições perfeitas para a germinação dos esporos e a infecção dos tecidos jovens do cafeeiro.
Uma vez estabelecido na planta, o fungo forma novas estruturas de esporulação, que continuarão a disseminar a doença ao longo do ciclo da cultura. Essa propagação contínua torna o controle da mancha-de-phoma um desafio, exigindo monitoramento constante e a aplicação de fungicidas eficazes para evitar que a doença se espalhe e cause maiores danos.
Como realizar um manejo integrado preventivo de doenças para proteger a florada do café?
Durante a florada, os cafezais estão especialmente suscetíveis a doenças que podem comprometer seriamente o pegamento das flores e, consequentemente, a formação dos frutos. Portanto, proteger a florada é crucial para garantir uma colheita produtiva e de qualidade.
O controle das doenças que afetam a florada pode ser realizado por meio de estratégias de manejo integrado. Entre as principais práticas, estão:
- controle cultural: realizar a eliminação de restos culturais que possam servir de hospedeiros secundários para doenças, além da manutenção de um equilíbrio nutricional adequado, principalmente de nitrogênio e potássio nas plantas. É também muito importante evitar o excesso ou a falta de água, que favorecem a ocorrência de doenças;
- controle genético: priorizar a utilização de cultivares consolidadamente tolerantes ou resistentes às principais doenças que afetam o cafeeiro;
- controle biológico: empregar macro ou microorganismos benéficos que ajudam a controlar as doenças nas áreas produtivas;
- controle químico: utilizar fungicidas com efeitos preventivos, protetores, curativos e/ou erradicantes. A escolha do fungicida deve ser baseada na especificidade das doenças presentes nas áreas de cultivo, levando em consideração seu histórico, as condições climáticas, bem como a evolução e a agressividade das patologias.
Proteja a florada do café com a solução líder no controle da mancha-de-phoma
Para enfrentar os desafios das doenças, a Syngenta apresenta MIRAVIS® Duo, um fungicida que oferece controle superior de doenças, com destaque para a mancha-de-phoma no café.
MIRAVIS® Duo é formulado com a tecnologia inovadora ADEPIDYN®, que proporciona alta eficiência e longo residual, assegurando proteção contínua contra a mancha-de-phoma durante todo o ciclo da cultura.
ADEPIDYN® é uma nova tecnologia para o controle de doenças, uma molécula inovadora desenvolvida pela Syngenta, que se destaca por seu modo de ação único e poderoso.
ADEPIDYN® atua de forma sinérgica, combinando três componentes distintos para um controle superior das doenças, como a mancha-de-phoma no café e, inaugurando um novo grupo químico de fungicidas, oferece uma alta atividade intrínseca de controle, com excelente residual e amplo espectro de ação.
A formulação de MIRAVIS® Duo inclui também o difenoconazol, um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis. Juntos, esses dois ativos proporcionam resultados superiores, como os demonstrados nas avaliações a seguir:
MIRAVIS® Duo é recomendado para duas pulverizações no cafeeiro: uma na pré-florada e outra na pós-florada, conforme ilustra o infográfico do posicionamento para café arábica abaixo. Essa flexibilidade de aplicação ajuda a proteger as plantas durante os períodos mais críticos, viabilizando uma colheita mais produtiva e de maior qualidade.
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Nao enrendi a composição,
apenas o Difenoconazol. Quais outros fungicidas compõe isso? Grato