Atualizado em 31/10/2024.

Na safra de 2024, as áreas produtoras de café enfrentaram grandes desafios, como estiagens e altas temperaturas, que afetaram as fases de floração e desenvolvimento dos frutos. A terceira estimativa da safra cafeeira de 2024, realizada pela Conab, com 96% da área colhida, indica uma produção de 54,79 milhões de sacas beneficiadas, uma queda de 0,5% em relação à safra de 2023.

O Brasil continua se consolidando como o maior produtor e exportador de café do mundo, porém o ataque de pragas representa uma ameaça constante. Nessa safra, em algumas regiões, o longo período de seca, combinado com temperaturas elevadas, aumentaram a pressão do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), cuja larva causa desfolha de até 75%, comprometendo a produtividade dos cafezais brasileiros.

Até mesmo regiões conhecidas por apresentarem temperaturas mais amenas, como a região Mogiana, no Estado de São Paulo, na porção mais alta da bacia do rio Mogi Guaçu, sofreu com as instabilidades climáticas e já antecipa prejuízos significativos para a safra de 2025. Essas condições também podem favorecer o aumento da infestação do bicho-mineiro para esta safra.

Diante desses desafios, os produtores de café devem adotar medidas estratégicas e eficazes para mitigar os impactos do clima e controlar a pressão do bicho-mineiro. Continue lendo e entenda sobre as melhores práticas de manejo para se fazer um controle preciso do bicho-mineiro no café.

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Bicho-mineiro: o inimigo dos cafezais

Os prejuízos causados pelo bicho-mineiro estão ligados à perda de área foliar e consequentemente, à redução da taxa fotossintética das plantas, o que prejudica a produção e a qualidade dos frutos do café.

As larvas do inseto alimentam-se do mesófilo das folhas do cafeeiro, formando galerias que diminuem a superfície foliar, provocando necrose e desfolha. Segundo a Embrapa, esse processo resulta em até 87% de perda da produção em regiões neotropicais, especialmente em plantios adensados.

O clima quente é um fator determinante para o aumento da infestação do bicho-mineiro. Segundo estudos, à temperatura de 18 °C, o ciclo da praga dura cerca de 47 dias. No entanto, quando as temperaturas variam entre 32 °C e 28 °C, o ciclo encurta-se, completando-se entre 14 e 17 dias.

Ciclo de vida do bicho-mineiro encurtado por clima seco e altas temperaturas. Fonte: Irac.

O ciclo mais curto resulta em aumento no número de gerações, que pode ficar entre 8 e 12 ao ano, tornando o controle da praga ainda mais complexo. Isso mostra que é importante controlar o primeiro ciclo do inseto para evitar altas populações.

O manejo do bicho-mineiro envolve uma combinação de estratégias para controlar a população do inseto e minimizar os danos à lavoura de café. Algumas dessas técnicas incluem o controle biológico, o controle genético e a adoção de boas práticas culturais.

O controle químico com inseticidas continua sendo a melhor ferramenta para manejar o bicho-mineiro, principalmente se feito no momento certo. Para isso, é importante fazer o monitoramento da praga, observando o nível de controle  que é atingido quando existe a presença de mais de 20% de folhas minadas, localizadas no terço médio das plantas.

Diante do desafio de proteger os cafezais dessa e de outras pragas, a Syngenta desenvolveu  VOLIAM TARGO®, um inseticida de performance superior e espectro de controle único.  Conheça mais sobre essa ferramenta que conquistou a satisfação dos produtores pelo seu diferencial de controle prolongado e eficiente.

VOLIAM TARGO®: preciso no controle do bicho-mineiro e de outras pragas do café

VOLIAM TARGO®  é um inseticida de amplo espectro, seletivo e com longo residual, o que o torna líder no controle do bicho-mineiro, além de outras pragas, como a broca-do-café (Hypothenemus hampei) e o ácaro-vermelho (Oligonychus ilicis).

Esse produto é um aliado no manejo antirresistência, pois associa dois ingredientes ativos de diferentes grupos químicos: clorantraniliprole (antranilamida) e abamectina (avermectina), agindo por contato e ingestão, paralisando os músculos da praga e, com isso, impedindo sua movimentação e alimentação.

Além disso, VOLIAM TARGO® tem ação translaminar: ao ser absorvido, o produto se movimenta pelo mesófilo, tecido existente entre as duas faces da folha, atingindo a larva do bicho mineiro e promovendo um controle eficaz.

Nesse contexto, esse inseticida é um poderoso aliado na manutenção da sanidade das lavouras, potencializando a produtividade dos cafezais. Conheça as principais características de VOLIAM TARGO®:

  • Controle: eficiente no controle das principais pragas do café
  • Efeito residual: protege a lavoura de café por um período prolongado
  • Produtividade: ampla proteção de folhas e frutos, protegendo o potencial produtivo
  • Melhor custo-benefício: maior controle em menor número de aplicações

VOLIAM TARGO® é posicionado para aplicação na fase de pré-colheita, período de enchimento de grãos e maturação. A aplicação feita no início do ataque das pragas e em condições de intenso crescimento vegetativo das plantas atua de forma rápida e proporciona longo residual de controle, mantendo a lavoura protegida por muito mais tempo.

Dessa forma, a Syngenta reafirma seu compromisso com soluções inovadoras para o sucesso da cafeicultura, apresentando VOLIAM TARGO® que oferece proteção eficiente e prolongada contra as principais pragas do café.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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