A cada safra, os desafios no campo parecem aumentar, não é mesmo? Mas um desafio em especial tem forçado a busca por novas estratégias e ferramentas e gerado muita dor de cabeça para os produtores: as plantas daninhas.
E não estamos falando de um problema pequeno e pontual, as daninhas estão presentes em praticamente todas as áreas produtoras do Brasil, com potencial de reduzir até 90% do rendimento da soja caso o controle não seja realizado, registrando perdas médias de 13 a 15% na produção de grãos, podendo piorar em um cenário de controle ineficiente.
E, no caso da soja, a complexidade vai além: a presença e a pressão de plantas daninhas de folhas largas vem aumentando significativamente nas últimas safras. Considerando que a soja também é uma planta de folha larga, encontrar opções seletivas que controlem as daninhas e não afetem a soja é indispensável.
Caruru, trapoeraba, leiteiro, picão-preto, poaia-branca, corda-de-viola, entre outras, são algumas das principais espécies que têm se espalhado pelas lavouras brasileiras. De norte a Sul do país, essas plantas daninhas têm dado dor de cabeça aos produtores, que se veem obrigados a buscar soluções cada vez mais complexas para o manejo das diferentes espécies invasoras.
E o problema não para por aí. Com a evolução da resistência ao glifosato, essas daninhas não só se proliferam mais facilmente, como também se tornam mais difíceis de controlar. Isso tem levado os produtores a recorrerem a misturas de produtos, buscando alternativas para manter a produtividade de suas lavouras protegidas da matocompetição.
Foi pensando exatamente em todo esse cenário, complexo e desafiador, que a Syngenta desenvolveu uma solução que responde a esses principais problemas: FLEXSTAR™ GT
Continue a leitura e confira como o novo herbicida para folhas largas da Syngenta responde às principais demandas atuais no manejo dessas ameaças.
1. Para manejar a resistência das plantas daninhas a longo prazo: uma combinação potente de ativos
- Problema:
Atualmente, cerca de 97% da soja cultivada no Brasil é transgênica, com a tecnologia Roundup Ready (RR) sendo a mais utilizada. A soja RR é geneticamente modificada para ser resistente ao glifosato, um herbicida de amplo espectro que age de forma sistêmica, controlando uma vasta gama de plantas daninhas.
Desde que foi introduzida no Brasil, a soja RR facilitou o manejo das lavouras, tornando o controle de plantas daninhas mais eficiente e menos custoso. No entanto, o uso extensivo e repetitivo desse herbicida resultou em uma pressão de seleção das espécies mais resistentes.
Espécies como o caruru (Amaranthus spp.) e o picão-preto (Bidens pilosa) são exemplos clássicos de plantas que, ao longo do tempo, tiveram espécies com resistência ao glifosato selecionadas e disseminadas. Esse fenômeno tornou o controle químico dessas espécies muito mais complicado e menos eficiente, ameaçando diretamente a produtividade das lavouras.
- Necessidade:
Os produtores agora precisam de uma solução que não só controle as plantas daninhas resistentes, mas que também ajude a retardar ou impedir a seleção de novas resistências. Isso exige a combinação de diferentes modos de ação para atingir as plantas invasoras de maneiras distintas, reduzindo as chances de adaptação e resistência ao tratamento.
- Resposta de FLEXSTAR™ GT:
FLEXSTAR™ GT responde a esse desafio combinando dois ingredientes ativos poderosos: glifosato e fomesafem. O glifosato continua a ser eficaz em muitas plantas daninhas, enquanto o fomesafem, um inibidor da enzima PROTOX, atua de forma diferente, atacando as plantas daninhas de folha larga de uma maneira que o glifosato sozinho não consegue.
Essa dupla ação é crucial para quebrar a resistência e promover um controle eficaz, mesmo em populações de plantas daninhas que já mostraram resistência ao glifosato.
2. Para o aumento de pressão de plantas daninhas de folha larga na soja: controle superior com seletividade
- Problema:
Como citamos, nos últimos anos observou-se um aumento significativo na incidência de plantas daninhas de folha larga em lavouras de soja. Essas plantas, além de se disseminarem rapidamente, produzem um alto volume de sementes, o que favorece as reinfestações ao longo da safra.
Por serem extremamente competitivas, roubando nutrientes, água e luz da cultura da soja, a permanência dessas daninhas junto com a soja impacta diretamente no rendimento da lavoura, sendo necessário, muitas vezes, intervir, realizando aplicações com a soja já emergida.
Nesse cenário, utilizar herbicidas de folha larga que não sejam seletivos para a soja pode causar sérios problemas nas lavouras. Esses herbicidas, enquanto eficazes no controle das plantas daninhas, não distinguem entre as daninhas e a cultura principal. Isso significa que, ao aplicá-los, há um risco significativo de que o herbicida danifique a soja, comprometendo seu crescimento e desenvolvimento.
Quando a soja é exposta a herbicidas não seletivos, ela pode sofrer desde uma leve fitotoxicidade, que retarda seu crescimento, até danos mais graves, como a queima das folhas e a morte de plantas inteiras. Esses danos podem resultar em uma redução significativa da densidade da cultura, afetando a produtividade geral da lavoura. Além disso, plantas de soja danificadas tendem a ser mais suscetíveis a pragas e doenças, o que pode levar a perdas adicionais.
- Necessidade:
O controle dessas plantas daninhas demanda um herbicida que seja altamente eficaz contra as espécies de folha larga, mas que também seja seletivo, ou seja, que combata as daninhas sem prejudicar a soja. Essa seletividade é crucial para proteger a cultura principal enquanto se elimina a competição das daninhas.
- Resposta de FLEXSTAR™ GT:
FLEXSTAR™ GT responde a esse desafio graças a sua formulação e flexibilidade de aplicação em pós-emergência, que promove um controle superior das principais espécies de plantas daninhas de folha larga, com uma seletividade condicional específica para soja RR devido ao seu componente glifosato.
Por ser geneticamente modificada para resistir ao glifosato, a soja RR (Roundup Ready) permite que FLEXSTAR™ GT aja na pós-emergência da cultura, controlando as plantas daninhas sensíveis a essa molécula sem causar danos à soja.
A combinação com fomesafem reforça ainda mais a seletividade, proporcionando um controle eficaz das daninhas de folha larga resistentes ao glifosato, também sem causar fito à soja.
3. Para a necessidade de misturas de tanque para daninhas resistentes: um herbicida de mistura pronta
- Problema:
Com a resistência crescente das plantas daninhas, muitos produtores se veem forçados a fazer misturas de tanque, combinando diferentes herbicidas para tentar alcançar um controle eficaz.
No entanto, preparar essas misturas é uma tarefa complexa que requer precisão e conhecimento técnico. Qualquer erro de dosagem ou combinação inadequada pode levar a resultados ineficazes, danificar a cultura ou, pior ainda, aumentar a resistência das plantas daninhas.
- Necessidade:
Para simplificar o manejo e assegurar a eficácia no controle das daninhas, os produtores precisam de uma solução que elimine a necessidade de misturas de tanque complicadas, mas que ainda ofereça a eficácia necessária para lidar com as plantas resistentes a determinada molécula herbicida.
- Resposta de FLEXSTAR™ GT:
FLEXSTAR™ GT é um herbicida de mistura pronta, que combina duas moléculas e dois modos de ação distintos em uma fórmula única e balanceada.
Isso significa que os produtores não precisam mais se preocupar em preparar misturas complexas no tanque – tudo já vem pronto, na proporção adequada. Essa conveniência, além de economizar tempo, também reduz os riscos de erros humanos, promovendo um controle mais eficaz e consistente das plantas daninhas resistentes.
4. Para o controle em pós-emergência: uma solução sistêmica e eficaz
- Problema:
Um dos maiores desafios no controle de plantas daninhas é a aplicação em pós-emergência, quando as plantas já estão estabelecidas e podem estar mais resistentes aos tratamentos herbicidas. Em um cenário em que a soja já esteja crescendo, as plantas daninhas competindo diretamente por recursos vitais torna o controle ainda mais urgente.
Além disso, com a presença da soja no campo, a aplicação do herbicida pode se tornar mais complexa, já que a cultura comercial pode sobrepor as plantas invasoras e dificultar a chegada do produto no alvo certo.
- Necessidade:
Os produtores precisam de um herbicida que seja eficaz mesmo quando as plantas daninhas já estão em crescimento avançado. Além disso, é fundamental que esse produto tenha uma ação sistêmica, para garantir que o herbicida atinja toda a planta mesmo diante de obstáculos na aplicação, eliminando completamente as daninhas e mantendo a eficiência da operação.
- Resposta de FLEXSTAR™ GT:
FLEXSTAR™ GT é altamente eficaz em aplicações pós-emergentes graças à sua ação sistêmica. Isso significa que o herbicida é absorvido pelas folhas das plantas daninhas e transportado por toda a planta, proporcionando uma eliminação completa. Essa característica é especialmente útil em estágios mais avançados de crescimento das plantas daninhas, quando outros herbicidas podem falhar em proporcionar um controle total.
5. Para as diversas espécies de daninhas de folhas largas presentes na soja: uma solução com amplo espectro de controle
- Problema:
A ocorrência de plantas daninhas de folha larga em lavouras de soja tem aumentado significativamente, com espécies como caruru (Amaranthus spp.), trapoeraba (Commelina benghalensis), e picão-preto (Bidens pilosa) ganhando destaque.
A presença de várias espécies com diferentes padrões de resistência e tolerância aos herbicidas demanda mais cuidado na identificação e na escolha das soluções, para que o produto utilizado seja realmente eficaz contra cada alvo específico. Essa abordagem pode resultar em maior complexidade operacional, aumento de custos e riscos de erro na aplicação.
- Necessidade:
A variedade de espécies, a resistência e a tolerância crescente exigem soluções que possam abordar múltiplas ameaças simultaneamente.
Para enfrentar essa diversidade de plantas daninhas, é necessário um herbicida com um amplo espectro de controle que possa tratar eficazmente diversas espécies de folhas largas, sem afetar a soja.
- Resposta de FLEXSTAR™ GT
FLEXSTAR™ GT responde a esse desafio oferecendo amplo espectro de controle com sua combinação de ingredientes ativos. Essa mistura eficaz permite o controle de uma ampla gama de plantas daninhas de folha larga, incluindo aquelas com diferentes níveis de resistência e tolerância.
O glifosato e o fomesafem atacam as daninhas de forma distinta, viabilizando um controle superior e abrangente, promovendo uma lavoura limpa e produtiva mesmo em condições desafiadoras.
Posicionamento de FLEXSTAR™ GT: quando aplicar?
FLEXSTAR™ GT oferece flexibilidade e eficácia com suas diretrizes de aplicação específicas:
- Aplicação única: recomendada quando a soja está no estágio V2-V3 e as plantas daninhas estão no estádio de 2 a 3 folhas. Esse momento assegura que o herbicida atue de forma eficiente sobre as daninhas ainda jovens, com a soja se desenvolvendo em uma fase inicial, reduzindo riscos de danos à cultura comercial.
- Aplicação sequencial: para uma cobertura mais abrangente, a primeira aplicação deve ser feita quando a soja está em V2-V3 e as daninhas no estádio de 2 a 3 folhas. A segunda aplicação, realizada 14 dias após a primeira, ajuda a assegurar o controle completo, controlando qualquer planta daninha que possa ter germinado ou crescido após a primeira aplicação.
Essa abordagem estratégica permite que FLEXSTAR™ GT maximize o controle de daninhas e minimize a interferência na soja, promovendo um manejo eficiente e produtivo.
Mais sobre FLEXSTAR™ GT: controle pós-emergente de daninhas na soja
O aumento da diversidade de espécies de folha larga, muitas delas resistentes a herbicidas tradicionais, tem tornado o controle dessas invasoras uma tarefa árdua e estratégica. Esse contexto exige um planejamento cuidadoso e o uso de soluções inovadoras que possam lidar com a resistência e a rápida disseminação das plantas daninhas.
Nesse sentido, o manejo integrado de plantas daninhas (MIPD) se torna indispensável. Essa abordagem combina diferentes estratégias de controle – químico, cultural e mecânico – visando minimizar o impacto das plantas daninhas de forma sustentável.
A rotação de culturas, o uso de coberturas vegetais, a aplicação criteriosa de herbicidas e o monitoramento constante das lavouras são algumas das práticas fundamentais para manter as plantas daninhas sob controle e evitar a seleção de biótipos resistentes.
O avanço das tecnologias e o desenvolvimento de novas formulações têm se mostrado essenciais. A integração de técnicas eficazes e o uso de produtos que ofereçam tanto seletividade quanto amplo espectro de controle, como o FLEXSTAR™ GT, são pilares para proteger a soja e maximizar o rendimento.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
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