Atualizado em 07/05/2025.
A colheita do milho safrinha já avançou e, com a sua saída do campo, é hora de começar a se planejar para uma nova safra de soja.
Nesse intervalo, é fundamental o produtor definir estratégias para a nova safra, a exemplo do manejo antecipado, prática importante no controle de plantas daninhas, para que a nova lavoura se desenvolva no limpo.
Isso porque os prejuízos com plantas daninhas são uma preocupação frequente dos produtores, pois a matocompetição impede que a cultura se desenvolva bem e expresse o seu máximo potencial produtivo em razão da disputa por luz, espaço e nutrientes no campo.
De acordo com estimativas divulgadas pela APROSOJA (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), dentre os insumos dedicados à proteção das lavouras, os herbicidas correspondem a 38,5% dos gastos.
Um dos motivos dessa despesa com herbicidas é o fato de que algumas espécies de daninhas adquiriram resistência ao glifosato e a outros mecanismos de ação, elevando ainda mais os custos de produção, além de dificultar a colheita.
Por que realizar o manejo antecipado para controle de daninhas?
Na entressafra, período entre o fim da colheita do milho e início do plantio da soja, plantas remanescentes da cultura anterior podem emergir, causando grandes prejuízos para o cultivo subsequente.
Além da matocompetição, a presença das daninhas nesse período favorece a incidência de diversas pragas e doenças, além de aumentar gradualmente o banco de sementes no solo, prejudicando o andamento da safra seguinte.
Plantas consideradas de difícil controle por conta da resistência a alguns mecanismos de ação, a exemplo da buva (Conyza spp.), podem inviabilizar a lavoura limpa e comprometer o desenvolvimento das plantas nos estádios iniciais da cultura.
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Principais plantas resistentes na soja
Uma pesquisa realizada pela Weed Science mostra que os custos causados pela resistência aos herbicidas podem chegar a R$ 4,92 bilhões na agricultura brasileira, chegando a mais de R$ 9 bilhões quando somados aos prejuízos da matocompetição.
Hoje, as principais plantas daninhas resistentes e de difícil controle na lavoura de soja são:
Buva (Conyza spp.): é a daninha que causa os maiores prejuízos na entressafra milho-soja.
Capim-amargoso (Digitaria insularis): tem grande capacidade de crescer e se desenvolver rapidamente na lavoura e apresenta casos registrados de resistência ao glifosato no Brasil.
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica): é uma espécie que apresenta maior incidência na pós-emergência da cultura, com mais de 30 casos de resistência relatados em outros 10 países.
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus): é uma espécie que pode atingir até 2,5 m, tem alta variabilidade genética e produz uma grande quantidade de sementes. Conta com casos registrados de resistência ao glifosato, principalmente na região Sul do país.
Prejuízos causados pela buva na entressafra
Como citado acima, quando falamos em manejo antecipado, a maior preocupação é com a infestação da buva na entressafra, pois essa espécie pode se tornar um complicador para a safra seguinte.
A buva é uma planta anual, com germinação no final do cultivo de verão e constitui um grande problema na entressafra, pois também pode se tornar hospedeira de doenças ou fonte de alimento para pragas que migram de uma cultura para a outra.

A espécie conta com as seguintes características:
Resistência a vários mecanismos de ação, incluindo os inibidores da EPSPS (glifosato);
Pode atingir até 150 cm de altura;
Cada planta pode produzir mais de 200 mil sementes;
A dispersão das sementes pode ter um alcance de 100 m a partir da planta-mãe, chegando, em alguns casos, a 500 m.
Outro ponto de atenção com essa invasora é que sua presença aumenta gradualmente o banco de sementes no solo, cujas consequências são percebidas apenas na safra seguinte, afetando as culturas subsequentes.
Portanto, é neste momento que o produtor tem a oportunidade de eliminar as plantas daninhas dessa espécie ainda jovens, proporcionando uma lavoura limpa e sem cultura instalada, viabilizando as melhores condições para o plantio da soja.
Para isso, é necessário contar com um programa de manejo que minimize a pressão das plantas daninhas e previna casos de resistência, através da adoção de práticas e soluções mais adequadas e eficientes.
Conheça o Programa Manejo Limpo, o manejo completo de plantas daninhas na soja e outras culturas
Sabendo da importância do manejo de plantas daninhas na soja, como também de outras culturas, a Syngenta criou o Programa Manejo Limpo, que tem como objetivo oferecer um manejo completo de daninhas que combine diferentes ferramentas para alcançar o seu controle efetivo durante os diferentes momentos do ciclo produtivo da lavoura.
Para a cultura da soja, o Manejo Limpo prevê três momentos principais de ação: no manejo antecipado (entressafra), com CALARIS®, na pré-emergência, com EDDUS®, e na pós-emergência, com FLEXSTAR® GT.
O produtor, ao combinar boas práticas agrícolas com esses três herbicidas poderosos, que contam com diferentes ativos e modos de ação, tem em mãos as ferramentas necessárias para deixar a sua lavoura limpa das daninhas mais resistentes.

CALARIS®, a solução para o controle de plantas daninhas no manejo antecipado na soja

CALARIS® é um dos poderosos herbicidas do Programa Manejo Limpo, que traz em sua formulação dois ingredientes ativos – a atrazina e a mesotriona – de alta eficácia para o manejo antecipado da soja.
Essa combinação de ingredientes ativos, além de apresentar uma excelente performance quando utilizado no manejo antecipado, também contribui para o manejo de plantas daninhas resistentes a herbicidas, como a buva. Isso porque os dois mecanismos de ação presentes em CALARIS® não são comumente utilizados na cultura da soja, mas proporcionam uma sinergia que potencializa a ação do produto na lavoura.
Com efeito pós-emergente, amplo espectro de ação e alta eficácia em ambientes de baixa ou alta umidade, CALARIS® é um herbicida eficiente e certeiro em qualquer situação, resultando em uma lavoura limpa e livre de daninhas, com condições favoráveis ao desenvolvimento da próxima safra.
Assista ao vídeo e conheça ainda mais vantagens da adoção do manejo antecipado com CALARIS®:
O posicionamento indicado para obter alta eficiência com CALARIS® é a aplicação logo após a colheita da cultura de segunda safra – geralmente milho – e antes da semeadura da soja, respeitando o intervalo mínimo de 45 dias para a semeadura da soja.
Para que o manejo antecipado seja eficiente, é importante que o produtor identifique corretamente quais são as plantas daninhas infestantes na entressafra, para determinar com precisão qual solução de alta performance utilizar nas aplicações.
Seguir as recomendações da bula, assim como as doses corretas, vai tornar o manejo antecipado ainda mais eficaz para a lavoura.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
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